Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 208

Como é bom conversar conversar com o Flynn. Estamos conversando há muitas horas e parece que o tempo nem passou.
- Flynn, estou feliz por você ter vindo até aqui.
- Eu também estou feliz Ana, eu gosto de conversar com você. E agora, eu sou parte da familia.
- Finalmente. - Estamos rindo.
- Atrapalho alguma coisa? - Cristian esta parado ao lado da porta.
- Amor, que bom que chegou. - Eu digo. - Pelo jeito você arrumou uma companhia na minha ausência. Como vai Flynn?
- Estou bem Cristian, agora que você chegou eu já posso ir embora. Nao queria deixar a Ana sozinha.
Cristian Grey nao acredito que você esta com ciumes do Flynn novamente.
- Ana, se precisar de alguma coisa é só me ligar. Espero ter esclarecido tudo.
- Sim, muito obrigada por ter vindo.
Eu o acompanho até a porta enquanto Cristian senta no sofá soltando um pouco a gravata.
- Parece até cena de filme, o homem sai para trabalhar e quando chega em casa a mulher está com o cunhado. - Ele ri.
- Cristian, não seja bobo. Flynn veio até que para falar sobre a vizinha.
- Eu não acredito que ainda estamos falando sobre isso.
- A coisa é séria Cristian, parece que a menina tem mesmo uma paixão platônica por você.
- O que? - Ele permanece me olhando. - Isso só pode ser piada Ana.
- Não é piada. A mae levou a menina até o consultório do Flynn e acredite, ele chegou a essa conclusão.
- Ainda assim eu não consigo acreditar.
- Ai Cristian por favor. - Eu me levanto. Eu não vou ficar discutindo com ele por isso.
- Revirou os olhos para mim? - Ele pergunta.
- Eu? - De verdade não percebi que eu fiz isso e também, não vejo problemas, já faz tempo que seu acho que isso não tem mais importancia.
- Isso mesmo, você revirou os olhos. Sabe o efeito que isso provoca em mim.
- Por favor Cristian... - Estou rindo.
- O que foi?
- Eu pensei que isso não provocasse mais nada em você.
- Você esta divina Anastasia. Alias, o segundo delito grave cometido esta noite.
- Delito? - Cruzou os braços. - Eu posso saber quais foram os delitos Grey? Eu não me lembro de ter feito nada grave.
- Estava com roupão na presença de outra homem, e não era eu. Porque não colocou uma roupa?
- Cristian, este roupão vai até o pé. Não mostra absolutamente nada. Não seja ridículo.
- Ridículo? - Ele sorri passando as maos pelo queixo. Esse sorriso, estou contraindo minhas pernas.
- Olha eu nao vou ficar discutindo isso, eu preciso dormir e você também deveria.
- Eu quero foder você aqui e agora e eu sei que você também quer. - Ele sabe, eu sei que ele sabe.
- Como você pode ter tanta certeza que eu quero?
- Porque eu sei que você esta louca para que eu tire essa gravata. - Ele tira a gravata lentamente e anda em minha direção.
- E? - Eu digo.
- E que eu tire a minha camisa. - Ele desabotoa a camisa. - Eu não resisto a este abdômen, o corpo dele é perfeito. E o melhor, é todo meu. Ele me agarra pelo cabelo e me empurra até a parede mais próxima.  Nossas línguas se encontram e nem eu e nem ele aguentamos mais esperar. Eu o quero dentro de mim desesperadamente.
- Você não tem ideia do quanto eu imaginei esse momento hoje. - Ele diz baixinho em meu ouvido enquanto dessamarra meu roupão. Eu o ajudo a desabotoar a calça, sei que estamos sozinhos, então me entrego ao momento.
- Ana, como você é gostosa! - Ele começa a se movimentar dentro de mim bem rápido. É delicioso! É a melhor das sensações. Me entrego ao momento e enquanto arranho as suas costas eu gemo.
- Como é gostoso foder você Ana!
- Cristian, por favor! - Eu grito.
- Goze Ana! Goze gostoso só para mim! Eu quero sentir você gozar...- Ele não para, segura firme em minha coxa. Esta tao gostoso que eu não resisto, gozo da maneira mais deliciosa possível, ele me segura para que eu não caia. Ele goza chamando pelo meu nome e apertando minha bunda.
- Cristian! Eu vi uma silhueta ali! Tem alguem aqui. - Abaixo e pego meu roupão, cobrindo imediatamente meu corpo.
- Viu alguem? Como assim? - Ele acenda a uma outra luz.
- Ana, não tem ninguem aqui. - Um barulho de um copo se partindo ao chão vem da cozinha.
- Cristian! Eu disse que tem alguem aqui.
- Fique aqui e não me mexa. - Eu o agarro. Ele ainda esta sem camisa.
- Por favor! Não me deixe sozinha.
- Ei - Ele segura meu rosto. - Nada vai acontecer com você e nem com as crianças eu juro. Agora espere aqui.
- Tudo bem. - Eu me encosto a parede e o observo ir lentamente até a cozinha. Demora alguns segundos, até que ele acende a luz.
- Ana, vem até aqui. - Eu caminho rapidamente até a cozinha e chegando lá o que eu vejo é uma menina assustada, com um shorts curto e uma camiseta.
- Cyndi? - Eu digo.
- É, pelo jeito temos uma espiã aqui.
- O que você faz aqui? - Droga! A quanto tempo ela esta aqui? O que ela viu. Meu deus! Que vergonha.
- Me desculpe, eu... - Ela cruza os bracos.
- Seus pais sabem que você esta aqui? - Cristian pergunta. - Como você entrou aqui? - A casa esta cheia de seguranças, eu realmente não sei como ela entrou.
- Eu sou pequena, não foi difícil passar por eles...
- Droga Taylor! - Cristian anda de um lado para o outro.
- Cristian coloque uma blusa. - Eu digo. Aind chocada.
- Fique aqui com ela, eu vou colocar uma camisa e ligar para os pais dela. - Espero até que ele se afaste.
- Cindy, agora que estamos sozinhas, o que você faz aqui? - Ela me olha por um tempo.
- Desculpe Senhora Grey, eu não queria, mas é que foi um impulso, eu faço as coisas por impulso na maioria das vezes.
- Você é... Viu... - Droga! Como perguntar isso.
- Se eu vi vocês transando?
- É. - Já que esta dito. Ela esta rindo.
- Sim, eu vi sim. E eu posso dizer que foi incrível, mas eu já imaginava.
- Imaginava o que?
- Que o Senhor Grey era assim tao...
- Olha, chega... Eu não posso ouvir isso. Venha comigo, fique na sala até seus pais virem buscar você. Assim que chegamos a sala eu vejo a Senhora George vindo na direção dela como um cão selvagem.
- Cindy! O que você estava pensando? Ficou maluca! - Senhora George a pega pelo braço e a arrasta.
- Me solte mãe.
- Senhor Grey, me perdoe de verdade.
- Garota! Aonde estava com a cabeça?
Estou confusa, vou para perto do Cristian e ele me abraça.
- Esta tudo bem amor. - Ele sussura.
- Por favor, só não gritem, meus filhos estão dormindo. - Ele diz. - Tem sorte de eu não dar queixa a policia, sua filha invadiu a minha casa, nossa privacidade.
- Mais uma vez eu peço desculpas Senhor Grey. - Diz Peter.
- Você esta muito encrencada mocinha! E afinal, o que você queria aqui? Porque queria vir até aqui?
- Cindy, você já tem idade para saber que não deve fazer esse tipo de coisa. Se expor dessa maneira... - Eu digo.
- E você Senhora Grey deveria saber que transar com o seu marido no meio da sala também não é legal. - Devo estar roxa, completamente sem ação.
- O que? Ora, por favor! Minha filha é só uma criança, vocês não tem vergonha? Isso aqui é uma vizinhança de família!
- Chega! Eu estou tentando ser educado, mas agora chega! Primeiro lugar, a casa é nossa e portanto transamos aonde quisermos e a hora que nós quisermos, segundo sua filha é quem invadiu a minha casa no meio da noite como uma doída e terceiro fora daqui os três antes que chame a policia!
- Senhores, por favor, vocês ouviram o Senhor Grey. - Diz Taylor, que para a minha vergonha escutou o comentário.
- E por favor, façam essa mudança o quanto antes! - Ele grita.
- Calma Cristian. - Eu o seguro.
- Vamos embora Peter eles são malucos! - Cristian sorri enquanto eles se afastam.
- Isso é demais! A pessoa não pode mais ficar tranquila na própria casa! Graças a Deus que eles vão embora amanha.
- Cristian ela nos viu...
- Ana, estava escuro... o maximo é que ela pode ter feito é ter escutado alguma coisa... - Ele ri.
- Eu não vejo graça nenhuma Cristian. Olhe estou tremendo.
- Eu tenho uma ideia melhor...
- Cristian! - Ele me pega no colo.
- Vamos para o quarto, porque essa noite Senhora Grey, você é toda minha.