Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Parte 6

Boa tarde meninas! Tudo bem?

 Aqui está o 6 capitulo! kkkkkkk  o que posso dizer deste? Bom.. vem muitas confusões por ai, o clima realmente ficou tenso. Espero que gostem! Beijos!

Após o termino da música. Tiros meus fones e fico em silencio por minuto. Tentando entender mais uma vez tudo o que está acontecendo. Quando meu celular toca. Número Desconhecido.
- Ana? É a Kate.
-Kate, esse não é o seu número, tudo bem?
- Eu sei, estou ligando do celular da Sarah. – Era só essa que me faltava.
- Entendo.
- Queria saber se você está bem, me pareceu meio estranha hoje.
- Está tudo bem Kate, mas realmente preciso desligar agora.
- Ok, mas me ligue se houver algum problema certo. Ok eu ligo. Obrigada pelo carinho.
- Beijos Ana.
- Beijos Kate.

Como é ruim não poder compartilhar com Kate meus sentimentos, este é o problema de seu marido ter um passado. Não posso nunca contar nada a ninguém. Cristian não aceitaria que ninguém soubesse. Eu até cogitei uma vez em comentar algo com Kate, mas tivemos uma briga feia, foi logo quando Ted nasceu. Sinto como se eu carregasse um grande peso nas costas, no qual eu preciso dividir com alguém, mas não posso.

Chega deste sofrimento. Preciso me distrair. Vou descer até a cozinha e preparar algo para comer.  Não vejo Cristian pela casa, somente encontro a Sra. Jones no corredor.
- O Sr. Grey está lá em baixo?
- O Sr. Grey está no escritório senhora.
- Certo, e o Ted.
- Dormindo Senhora.
- Obrigada senhora Jones, eu vou até a cozinha preparar alguma coisa para comer. A senhora já pode se recolher, está tarde. – São 23 horas, como passou rápido a hora.
- Certo, se a senhora precisar pode me chamar Sra. Grey.
- Acho que não será necessário, mas se precisar eu chamo sim, Obrigada.
Passo no quarto do nosso filho, dou um beijinho suave em sua testa e volto para a cozinha.
Olho na geladeira, certo vai ser fritada espanhola. Isto me trás lembranças maravilhosas de momentos muito felizes. Preciso de música, sim mais música para cozinhar. Quero me distrair um pouco, quero algo agitado, acho que encontrei o que preciso: Rihanna – We Found Love.
Vou pegando os ingredientes na geladeira, enquanto a voz de Rihanna toma conta do ambiente, o começo desta musica parece dizer alguma coisa:

"Eu vi você gritar quando ninguém pode ouvir. Você sempre sente vergonha de que alguém poderia ser tão importante que, sem ela, você sentiria como nada. Ninguém nunca vai entender o quanto dói. Você se sente sem esperança, como se nada pudesse salvá-lo. Então, quando acaba, e termina, você quase deseja ter todas aqueles coisas ruins de volta, para que assim você pudesse ter as boas."

Com certeza isso faz todo sentido, quando eu e Cristian estávamos naquela fase, nos conhecendo, eu decidindo se ia assinar ou não o contrato, toda aquela loucura por qual eu passei, eu estava anônima na história, nenhuma submissa de Cristian me conhecia e apesar dos limites rígidos dele, de eu não poder toca-lo e todas as outras coisas, eu vivi momentos de felicidade ao lado dele. Era só eu e ele, mais ninguém. Parece não ter sentido, mas as vezes nós desejamos mesmo ter as coisas ruins de volta para que pudessemos ter as boas. Eu sempre gostei da Rihanna.  A única coisa que faz sentido nesta história toda é meu filho lindo e amado! Ele mudou minha vida, mudou meu jeito de ver as coisas. A maternidade lhe cai muito bem Ana – Disse minha mãe.

Começo a bater os ovos em uma tigela, enquanto o ritmo viciante da musica toma conta de mim, começo a me mexer bem devagar pela cozinha. Faço tudo com muita calma, ainda me sinto meio tonta, mas dançar me faz bem.

- Encontramos amor em um lugar sem esperança. – Ele cita o refrão da música.
- Rihanna Sra. Grey, sempre me surpreendendo.
- Cristian, que susto! Porque você sempre entra assim.  E aliás, eu sempre gostei das músicas da Rihanna, já te disse isso.
- Realmente, parecia que pop não fazia muito seu estilo.
- One Direction também não faz o seu Grey. –
- Sempre com resposta para tudo não é mesmo, o que está fazendo?
- Fritada Espanhola.
- Minha favorita! – O olhar dele é sombrio e viciante, acho que conheço bem este olhar.
- Sr. Grey nem pense nisso.
- Sra Grey, a única coisa que estou pensando é o que você tem embaixo deste vestidinho.
- Cristian! Ainda estou brava com você. Queria saber se podemos conversar agora, sem brigas e gritos. E você de preferência me falando a verdade.
- Como você quiser. – Ele pega o controle e para a música imediatamente.
- O que você quer saber Anastásia. Estou ouvindo.
Certo Anastásia, pense bem nas palavras.
- Por quanto tempo Sarah foi sua.... Você sabe.
- Por 1 ano e meio.
- Isto é muito tempo.
- Sim, é.
- Porque vocês acabaram?
- Você me conhece, ela queria mais.
- Ela também?! Você realmente tem poder sobre as mulheres Cristian. Foi diferente com ela?
- Não Ana!
- Cristian a verdade!
- Anastásia, Sarah era divertida, ela me desafiava as vezes, isso me deixava extremamente bravo, mas gostava. Nossos gostos eram parecidos, ela sabia tocar piano também.
Isso é ruim, muito ruim. Não sei se quero ouvir, mais realmente preciso.
- Eu achava que ninguém podia tocar no seu piano.
- Eu peguei ela tocando algumas vezes. Não pense que ela não recebeu castigos por isto.
- E porque você pediu que ela voltasse?
- Ana.. eu. Não quero falar.
- Cristian Grey! Eu preciso saber!
- Sarah já tinha comentado comigo algumas vezes que queria ir embora, que não sabia se podia mais se envolver tanto comigo, eu disse a ela, que meu interesse era apenas sexual e nada mais e que se ela estava esperando mais, era melhor ir embora. Até que um dia, ela saiu sem me dizer nada, pegou as coisas e foi embora.
- E você sentiu saudades dela?
- Anastásia, a única mulher que eu senti saudades na vida foi você, só você. Ninguém mais.
Termino a fritada, me sirvo e coloco o prato na mesa. Ele me olha sem piscar, está lindo. Sem camisa e com uma calça de moletom cinza. Isso dificulta um pouco as coisas para mim Grey.
- Então, porque a procurou?
- Ela não podia sair sem eu mandar! Precisava ter certeza que ela não voltaria a me procurar. Precisava disto. Mandei Taylor procura-la.
- E?
- E é isto Anastásia.
- Cristian, está faltando algo, me diga, por favor.
Cristian pega um pouco da fritada e se senta ao meu lado.
- Ana, o que mais preciso fazer para você ver que ela não é nada para mim!
- Cristian, eu só quero entender, para a próxima vez que eu encontrá-la. Preciso estar preparada.
- Próxima vez?
- Ela trabalha com a sua mãe Cristian, é obvio que ela vai na sua casa de novo.
- Não tinha pensado nisso.
- É mais eu sim. E nem pense em mudar de assunto Grey.
- Ana, quando ela voltou, me disse que queria tentar novamente. Que tinha se enganado, que ela poderia ser a submissa perfeita, que queria ser apenas isso e nada mais.
- E você aceitou?
- Aceitei. Precisava muito daquilo na época e senti que ela poderia me dar. Sem outras intenções, sem amor, só sexo e do meu jeito.
- Ela gostava de apanhar?
- Sim. – Ele diz com a voz tremula.
- O que você fazia com ela?
- Anastásia, eu não vou falar isso com você! Você é minha esposa, por Deus!
- Posso perguntar a última coisa?
- Fale de uma vez.
- Vocês fizeram algo na sua cama no escala?
- Não Anastásia! Já te disse que nunca fiz sexo na minha cama. – Pelo menos uma coisa boa no meio disso tudo, ainda sou a única.
- Já dormiu com ela? – Ele faz uma pausa.
- Cristian?
- Ana... uma vez.
Eu não acredito, é demais para mim, a comida embrulha meu estomago.
- Cristian, você me disse que nunca... – Ele me interrompe imediatamente.
- Espere aí, não é do jeito que você está pensando. Teve um dia, depois do quarto de jogos, que eu bebi um pouco além da conta, acabei apagando, quando acordei no dia seguinte ela estava na minha cama.
- Estava hã... você sabe, nua?
- Sim – Ele diz com tristeza no olhar.
- E você.
- Também.
- Cristian, como você pode! – Eu me levanto e não quero mais saber de nada. Apenas quero gritar com ele, quero bater na cara dele.
- Anastásia, não aconteceu nada.
- Como você pode saber Cristian! Estava bêbado não estava! Essa moça pode muito bem ter até um filho seu!
Acho que exagerei, mas estou tão brava! Não consigo filtrar as palavras.
- Claro que não! Ela se cuidava! Você sabe muito bem como eu cuidava dessas coisas Ana.
- Eu realmente não sei nada sobre você Cristian, como pode me dizer que nunca tinha feito nada na nossa cama, que nunca tinha dormido com ninguém. É claro que vocês tiveram algo a mais naquela noite!
- Ana, espera. Não é nada disso, ela me garantiu que...
- Garantiu o que Cristian? Que vocês não tiveram nada?! Suas submissas podiam beber até cair?!
- Claro que não! Já disse que a situação saiu do controle aquela noite.
- Estou tão decepcionada Cristian. Como você pode me esconder isto todo este tempo!
- Ana, para mim isso não faz a menor diferença!
- Para mim faz sim Cristian e como faz! Você mentiu! Mentiu sobre tudo! Porque está comigo ainda?!
- Anastásia, jamais duvide do que eu sinto por você. Não faça isso, não destrua tudo! Pelo nosso filho, por mim!
- Não ouse colocar o nome do Ted nisso Cristian! Você não é digno.
Eu não sei o que está acontecendo comigo, meu corpo parece que vai pegar fogo! Estou com tanta raiva dele, pela primeira vez estou com nojo de Cristian.
- Não me toque Cristian! – Eu grito.
- Ana, você vai embora?!
- Eu deveria ir, deveria pegar meu filho e ir embora! Sumir daqui, para você trazer a Sarah aqui e fazer o que quiser com ela. Eu e meu filho não precisamos de você para nada!
- Anastásia, pare com isso! Chega! – Ele grita segurando meus braços.
- Me solte Cristian, não dificulte mais as coisas, preciso sair daqui. Me solte. – Ele me solta.
- E mais, não precisa dormir no nosso quarto hoje.
- Ana, desde que casamos nunca dormimos separados.
- Pois é, sempre tem a primeira vez Grey.
Subo correndo para o meu quarto. Quero morrer, agora exatamente agora! Ele dormiu com ela! Ele fez sexo com ela na nossa cama, aliás na cama que era nossa! Como ele pode mentir assim para mim. Eu o amo, amo demais, mais até do que realmente deveria. Eu não quero que acabe assim, Ted não pode ficar sem pai, não posso me separar! O que iam pensar. Sabia que não ia dar certo eles eram muito jovens, ou, ela só quis engravidar para pegar o dinheiro dele. Meu Deus, o que eu vou fazer!