Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar parte 104

Amooores!!!Bom dia!!

Capitulo 104;)
Espero que gostem!
Beijos!!



Está tudo perfeito e todos estão se divertindo. Essa ideia do Cristian de fazer a festa nesse barco foi maravilhosa.
- Posso saber o que está se passando nessa cabecinha? - Ele me abraça. - Lembra quando eu te trouxe aqui pela primeira vez?
- Claro que lembro, foi uma noite maravilhosa Cristian.
- Podemos repetir a dose não é mesmo. – Ele sorri.
- Um dia desses quem sabe Grey. - Estamos rindo e eu me sinto tão relaxada, a brisa batendo em meu rosto, me sinto segura.
- Sra Grey! Sra Grey! - Jessica vem correndo em nossa direção.
- Jessica o que aconteceu? Você está branca! - Ela não consegue falar.
- Sra.. - Ela não fala.
- Jessica, o que está acontecendo? - Pergunta Cristian.
- É o Ted.
- Ted? Onde ele está? - Eu pego ela pelos ombros.
- Fale Jessica!
- Filha, calma. Ela está nervosa! - Minha mãe tenta me acalmar. Eu saio correndo em direção a cabine. Chego até um dos quartos e lá está ele, meu filho. Deitadinho em cima da cama, ele está frio e respira com dificuldade.
- Filho! Meu filho. Meu Deus! Cristian! Venha até aqui! - Eu grito. Ele chega logo atrás de mim. Grace está com ele.
- O que ele tem? - Ele o pega imediatamente nos braços.
- Eu não sei, ele parece não conseguir se mexer. - Eu estou em prantos. Meu filho meu Deus, eu me sinto impotente.
- Cristian, vamos chamar um médico agora. – Diz Grace.
- Meu Deus do céu, o que está acontecendo? - Eu saio desesperada de dentro da cabine.
- Cristian, vá trás dela. - Diz Elliot.
- O que você fez com o meu filho?! - Eu pego Jessica pelos ombros. Cristian chega logo atrás de mim, os convidados não entendem.
- Ana, o que esta acontecendo? - Pergunta Mia. Eu estou tão transtornada.
- Ted está muito mal Mia eu não sei o que ele tem. - Eu estou chorando desesperadamente.
- Cristian! - Grita Elliot. - A ambulância está chegando.
- Cristian, eu posso dar uma olhada? - Diz o Dr Flynn.
- Por favor Flynn. - Eu digo chorando.
Voltamos correndo para a cabine, Elliot está ao lado dele. Eu me abaixo na cama e faço carinho no cabelo dele.
- Filho, por favor, é a mamãe, estou aqui. E então Dr? - Eu digo.
- Ele não está bem Ana, os batimentos estão fracos.
- Ana! Os médicos estão aqui fora. - Grita Kate.
Os médicos entram rapidamente na cabine do barco e o colocam na maca. Eu não posso suportar isso eu estou desesperada. Eu abraço Cristian.
- Eu não posso perder meu filho Cristian! Por favor. - Eu choro.
- Não vai perder amor, vai ficar tudo bem eu prometo, eu juro.
Tudo estava perfeito e agora tudo está desmoronando na nossa cabeça. O que meu filho tem? Ele estava tão bem.
- Eu quero ir com ele Cristian.
- Nós vamos amor, nós vamos.
- Podem ir, nós encontramos com vocês lá irmão. - Diz Elliot.
- Filha, vai dar tudo certo querida. - Minha mãe me abraça.
- Obrigada mãe. - Eu estou tão nervosa que não consigo parar de tremer.
- Sra Grey, por favor me deixe explicar. – Jessica diz.
- Taylor, leve a Jessica de carro para o hospital. Vamos precisar dela lá.
- Sim Sr. - Eu não consigo olhar para ela, eu deveria ter ficado com o meu filho, não deveria ter deixado ele sozinho.
Estamos na ambulância. Eu não consigo parar de chorar.
- É tudo minha culpa - Eu digo.
- Não diga isso Ana, não é culpa sua . Eu estou aqui amor. - Ele me abraça. No caminho Cristian liga para a Dra Grenne. Ela já está a nossa espera no hospital. Chegando lá, imediatamente levam Ted para uma sala longe de nós.
- Eu quero ir com o meu filho.
- A sra não pode entrar aqui! - Diz uma enfermeira.
- Eu posso! é o meu filho.
- Amor, não podemos entrar. Olha a Dra Grenne. – Diz Cristian. Corro na direção dela.
- Dra, por favor eu preciso saber do meu filho. - Eu choro
- Calma Sra Grey. Eu vou examina-lo e depois volto com as informações.
Ela vai em direção a porta e a fecha. Eu estou muito agoniada. Estou agarrada a ele. O meu conforto está em seus braços.
- Ele vai ficar bem, ele tem que ficar bem. - Ele repete baixinho e eu choro em seus braços.
- Ana! - é Kate. Eu saio dos braços de Cristian e eu a abraço.
- Amiga, ele vai ficar bem. Eu prometo.
- Deus te ouça Kate. Cadê Jessica? - Eu preciso falar com ela. Ela estava com ele. Vejo quando Taylor a acompanha pelo corredor. Eu estou furiosa. Vou direto em sua direção.
- Vamos me diga, o que aconteceu? - Cristian está ao meu lado.
- Vamos Jessica, nos diga de uma vez! - Ele aumenta a voz.
- Sr Grey estava tudo bem. Ele me pediu suco e eu dei a ele, do nada ele começou a passar mal, por favor Sra. eu não sei o que houve.
-Vamos esperar a Dra , ele vai ficar bem - Grace me abraça.
Estamos na sala de espera, a Dra Grenne está demorando demais isso é uma agonia. Ela aparece.
- E então Dra? - Ela está com uma cara péssima.
- Sra Grey as notícias não são boas. - Parece que eu não estou nesse mundo.
- O que? Como assim? - Cristian está desesperado.
- Bom Sr Grey, pelo que me parece o seu filho ingeriu uma grande quantidade de Jatropha curca.
- O que é isso? - Eu pergunto.
- Pinhão Paraguaio. Esta planta pode ser usada para fins medicinais, mas ingerida em grande quantidade pode causar muitos danos. Ted é muito pequeno para ingerir uma quantidade dessas.
- Meu Deus! Mas ele vai ficar bem não vai Dra? - Eu seguro nos braços dela. - Me diga! - Ana, amor. – Cristian me segura.
- Desculpe Sra Grey, mas nós já fizemos tudo o que podíamos, estamos aplicando a medicação necessária, precisamos esperar, mas o problema é que os rins dele estão apresentando falha. Assim que eu tiver mais informações eu volto, preciso vê-lo com licença. - Ela sai. Eu olho para Jessica, sentada na poltrona. Eu vou devagar na direção dela.
- Como teve coragem? - Eu digo. - Não conseguiu me envenenar, então agiu contra o meu filho? Qual é o seu problema? Ele é uma criança! - Eu berro. Ela está chorando.
- Sra Grey, eu jamais faria isso. – Ela diz.
- Eu quero que vá embora! Pegue suas coisas e saia da minha casa. Se alguma coisa acontecer com o meu filho eu te mato ouviu! - Eu viro as costas e saio andando. Ninguém vem na minha direção. Eu preciso ficar sozinha. Preciso chorar, gritar, desabafar. No corredor, eu vejo uma espécie de capelinha. Com algumas cadeiras e uma imagem a frente. Eu entro e me ajoelho.
- Meu Deus, por favor, proteja meu filho, ele precisa de mim, eu preciso dele, não o tire de mim. - Eu choro desesperadamente. Me desmancho em lagrimas. Sinto quando alguém se ajoelha ao meu lado. É Cristian.
- Não quero perder meu filho Cristian.
- Vem aqui. - Ele me puxa para perto e me abraça, sinto suas lagrimas caindo sobre meus ombros. Estamos ali, abraçados e chorando pela vida do nosso filho.
- Eu prometo que tudo vai dar certo meu amor, nosso Ted vai ficar bem. – Ele diz enquanto me abraça.
- Estou com tanto medo Cristian.