Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Parte 121

Booooa noite amores!!

Capitulo 121 :)
Espero que gostem!
Beeeijos! 

- Parece até que eu estou sonhando. – Eu digo.
- Não é sonho. É realidade meu amor. E eu estou aqui, sou todo seu para sempre. – Meu marido perfeito.
- Vamos voltar para o nosso quarto? – Eu digo.
- Este também é nosso quarto. – Ele ri.
- Sim, eu sei, mas é que eu fico com medo que as crianças precisem de nós.
- Ana, você está com a baba eletrônica, se eles precisarem nós saberemos, mas se for para você ficar mais tranquila vamos. – Ele se levanta da cama e coloca a calça. Ele consegue ser lindo de qualquer maneira. Eu me levanto e coloco a camisa. Passamos primeiro no quarto do Ted, ele dorme como um anjo, depois seguimos direto para o nosso quarto. Phoebe ainda dorme no berço.
- Nós fizemos um belo trabalho. – Ele diz.
- Belo trabalho? – Eu digo.
- Nossos filhos... são lindos.
- Ah, é desse trabalho... – Eu estou rindo. – Fizemos mesmo. Eles são maravilhosos.
- Puxaram a mãe. – Ele diz.
- Ei, não coloque todo o crédito em mim. – Ele me beija.
Voltamos para cama, hoje o dia foi assim, mas apesar de eu ter ficado no hospital, eu estou feliz nesse momento. Essas últimas horas ao lado da minha família não tem preço. Esquecer das coisas ruins, apesar viver esses momentos únicos, ser feliz ao lado de quem realmente importa.
Já está de manhã. Eu posso ver um rastro de luz entrando através da janela do quarto. Cristian ainda dorme. Eu tive uma ideia. Eu disse a ele que faria panquecas. Eu quero fazer isso, quero vê-lo feliz. Eu me levanto e vou até o guarda roupa, pego um vestido curto que eu não uso mais para sair e coloco. Ele é branco de alcinhas finas, como está curto, eu não uso mais para sair, Cristian sendo arruma motivos para briga quando eu estou com esse vestido. Vou feliz até a cozinha, o dia está realmente lindo, fico pensando em tudo o que nos aconteceu nesse final de semana, eu preciso tentar relaxar, tentar esquecer um pouco toda essa loucura. Começo a preparar as panquecas, fazia tempo que eu não fazia isso, é muito bom.
- Como é bom ver você assim. – Ele está parado no meio da cozinha. Como sempre me matando de susto.
- Cristian! Que mania de chegar de fininho.
- Eu estava te observando. – Ele começa a rir.
- Porque você está rindo?
- Porque você está com farinha no rosto. – Ele diz. Ele vem em minha direção e limpa meu rosto.
- Eu não tive tempo de arrumar a mesa. – Eu digo.
- Não tem problema, eu arrumo enquanto você termina as panquecas.
- Cristian, hoje eu vou falar com o Taylor.
- Tudo bem, eu falo para ele depois, mas antes de tudo vai tirar esse vestido. – Começou.
- Eu não vejo nada de mais nesse vestido.
- Eu vejo demais, mais do que deveria.
- Não seja bobo Cristian, mas eu não quero brigas, então depois eu vou me trocar.
- Fico feliz. – Ele sorri.
- As crianças já acordaram?
- Ainda não. – Ele responde. – É muito cedo ainda Ana.
- É verdade, eu que me animei e levantei cedo.
- Eu fico feliz que esteja tão animada. Vamos tomar café primeiro, depois eu mesmo cuido de dar café ao Ted enquanto você conversa com o Taylor que tal? – Eu tenho muita sorte com esse meu marido. As vezes nem acredito que sou casada com ele.
Ficamos ali tomando café e conversando, eu me sinto meio estranha, o enjoo novamente, eu paro imediatamente de comer.
- O que foi Ana?
- Estou enjoada de novo Cristian, acho que... – Eu saio correndo. Nem sei como chego ao banheiro. Coloco tudo para fora. Ele vem logo atrás de mim e segura meu cabelo.
- Eu estou aqui amor. – Ele diz.
- Não sei porque estou tão enjoada. – Eu digo.
- O médico disso que isso ia acontecer Ana, é normal. O remédio que você está tomando é forte, é para evitar infecção. Está melhor?
- Estou obrigada. Só preciso tomar um banho. – Eu digo.
- Depois eu faço o curativo ok. – Ele diz.
Vou tomar um banho, nossa parece até que eu estou grávida de novo, é um enjoo horrível, mas isso é impossível de acontecer. Como o Cristian disse, deve ser os remédios e também o nervoso pelos últimos dias.
Já estou no escritório esperando Taylor, Cristian prometeu não se intrometer, ele está com as crianças.
- Senhora, mandou me chamar? – Ele parece estar surpreso.
- Sim Taylor, por favor, sente-se e feche a porta.
- Bom Taylor, eu o chamei aqui para conversar sobre o incidente com Helena. – Ele fica meio sem graça.
- Senhora, eu já conversei com o Senhor Grey sobre isso, eu peço que a Senhora me perdoe por tudo, eu não sei como ela foi entrar aqui, a equipe estava devidamente treinada.
- Taylor, não precisa de desculpar, essas coisas acontecem, eu chamei você aqui para dizer que não vai haver nenhum ressentimento nem da minha parte e nem do Cristian em relação a esse assunto.
- Eu devo muito ao Senhor Grey, ele me ajudou bastante com a minha filha e também devo a Senhora, eu realmente não sei como ela entrou aqui, o Senhor Grey já havia me falado da ameaça e ... – Ele me olha e para de falar. Ameaça?
- Ameaça? Que ameaça? – Eu questiono.
- O que importa é que a Senhora está bem.
- Taylor, me diga, que ameaça?
- O Sr Grey não nos autorizou a dizer nada sobre isso Senhora.
- Eu exijo que me diga agora do que se trata essa ameaça Taylor! – Eu aumento a voz.
- Há alguns dias, o Senhor Grey disse que essa mulher havia ligado no celular dele fazendo ameaças, dizendo que vocês nunca seriam felizes... – Porque ele não me contou? Por isso aumentou a segurança...
- Ele não me contou isso... Taylor, por favor, eu gostaria de ficar uns minutos sozinha por gentileza.
- Sim Senhora. – Ele se levante e sai. Eu permaneço ali sentada. Porque ele não me avisou dessa ligação, ele mentiu.
- Ana, eu vi o Taylor sair daqui rápido o que houve? – Eu apenas olho para ele. – Droga! Taylor contou não foi? – Ele diz
- Contou. Porque você mentiu novamente Cristian?
- Ana, você ultimamente estava tão apavorada, com medo.... Se eu te falasse isso tornaria tudo muito pior.
- Eu levei uma facada Cristian! – Eu levanto da cadeira. – Por isso você estava se sentindo tão culpado, agora tudo faz sentido.
- Amor, por favor, me perdoe, eu juro que não fiz por mal. Eu apenas não queria que você ficasse com medo Ana. Por favor, eu vivi um inferno com você daquele jeito, não faça isso, não brigue comigo por tentar te defender. Eu já estou me sentindo culpado o suficiente, nunca vou me perdoar por isso ter acontecido, aliás por tudo o que aconteceu. – Eu não brigar com ele.
- Cristian, tudo bem. Eu entendo, você só quis me defender.
- Jura? – Ele diz.
- Sim. – Eu me aproximo dele e lhe dou um beijo. Eu percebi que a vida é curta demais para ficar brigando, eu o amo e se ele diz que fez isso para me proteger eu acredito.
- Eu acredito em você. – Eu digo.
- Ana, meu amor. – Ele me abraça.