Mais um Capitulo? O passado volta a nos atorrmentar. Capitulo 140

Oii lindas da minha vida!!! Tudo bem?

 Finalmente a verdade será revelada ;)

Capitulo 140 :D
Espero que gostem!
Beeijos!






- Isso é verdade, você sabe muito bem que eu nunca fui o tipo de pessoa que faz fofoca. – Eu digo. – Cristian, estou com frio.
- Vamos subir você vai acabar pegando um resfriado desse jeito. – Eu coloco meu vestido e ele coloca a calça. Ele me pega no colo.
- Cristian, realmente não precisa. – Eu digo.
- Eu faço questão. – Ele sorri. – Quer passar no quarto das crianças antes de irmos dormir?
- Por favor, quero ver como eles estão. – Eu digo.
Passamos no quarto, as crianças estão em um sono profundo, eu tenho muita sorte quanto a isso, eles nunca foram de chorar muito a noite, Cristian diz não ter problemas em levantar na madrugada, eu também não tenho problemas, mas tenho mais dificuldades de acordar do que ele, isso tenho que admitir.

Nos deitamos na cama, rapidamente me aproximo de seus braços. Ele respira fundo.
- Ana tem certeza que quer ir comigo encontrar com aquela mulher?
- Claro Cristian, eu preciso disso, você sabe muito bem.
- Eu sei, entendo perfeitamente, só perguntei por que precisava saber realmente.
- Ah não, esqueci de tomar o remédio novamente.
- Então levante agora mesmo e vá tomar. – Eu apenas olho para ele.
- Você nem pense em pegar para mim? – Eu pergunto.
- Porque eu faria isso? – Ele ri. Sei que está tentando me irritar.
- Porque você é meu marido, deveria cuidar de mim.
- Estou bem acomodado aqui, realmente não pretendo levantar. – Não acredito nisso, vou ter mesmo que levantar. Ameaço sair e ele me segura.
- Ei, estou brincando. – Ele sorri. – Eu pego pra você. – Ele se levanta rapidamente, pega uma garrafinha de água que deixou no quarto e o comprimido.
- Obrigada. – Eu digo. – Ele volta correndo para as cobertas e me abraça.
- Podemos dormir agora? Ou você esqueceu mais alguma coisa? – Ele pergunta.
- Não, acho que podemos dormir. – Estou rindo.
- Ótimo. – Ele diz. Ficamos em silencio, os dois estão exaustos.
- Ana? Ana? Vamos! – Ele está puxando meu pé. Porque ele faz isso? Porque sempre tem que me acordar?
- Cristian, me deixe. – Eu digo. – Já levantei para ver as crianças, já dei o leite para Phoebe, agora me deixe dormir. – Ela chorou mais cedo hoje, geralmente ela costuma acordar mais tarde.
- Só que você se esqueceu de um pequeno detalhe, temos um compromisso agora de manhã! – Meu Deus! Eu já tinha me esquecido. Levanto depressa.
- Esses remédios estão deixando você com sono demais para o meu gosto. – Ele brinca.
- Não diga bobagens. – Eu digo.
Corro para o banho, tantas coisas para fazer, para pensar... Faça um mapa mental como de costume.
- Preciso falar com a Senhora Jones
- Preciso ligar para Hanna.
- Preciso ligar para Kate.
- Preciso tentar ligar para a minha mãe novamente. Uma hora ela terá que me ouvir.
Demoro um pouco para decidir a roupa. Opto por uma saia preta um pouco acima do joelho, uma blusinha branca e meu Scarpin preto. Perfeito. Ainda é bem cedo, provavelmente não vou conseguir ver as crianças antes de ir, vou deixar a Senhora Jones avisada. Vou até a cozinha, não sei onde Cristian está.
- Vai trabalhar Senhora? – Ela pergunta.
- Não Senhora Jones, eu vou acompanhar o Senhor Grey até a empresa, temos um compromisso. Poderia olhar as crianças para mim?
- Senhora, não é preciso nem pedir. Vá tranquila.
- Muito Obrigada. Onde está o Senhor Grey?
- Disse que ia esperar a Senhora no escritório.
- Tudo bem, qualquer coisa ligue.
- Fique tranquila Senhora.
Ele está falando ao telefone, me parece ser com Andrea, mas não tenho certeza.
- Certo, então assim que ela chegar você já sabe o que fazer. Obrigado. – Ele desliga.
- Está espetacular Senhora Grey. – Ele me beija.
- Obrigada. – Eu digo. – Quem era?
- Andrea, eu queria saber se a moça havia chegado.
- E? – Eu questiono.
- Ainda não, mas disse que assim que chegar, para leva-la até a sala de reunião. Vamos indo?
- Vamos, eu não aguento mais esperar. - Eu digo.
Conversamos sobre algumas coisas no caminho, mas a verdade é que eu não consigo me concentrar em outro assunto, só consigo pensar em como será a conversa com essa mulher. Chegamos. Estou me sentindo estranha, todos estão me olhando, não sei por que isso agora, eu sempre vim aqui.
- Cristian, não sei por que estão olhando tanto.
- Eu sei. – Ele diz.
- Sabe? – Eu digo.
- Procure algum espelho e olhe para ele, você vai saber a resposta. – Será que errei na roupa? Não é possível. Estou constrangida.
- Estou feia? – Eu digo.
- Feia? – Ele ri. – Olhe como esses homens estão babando por você Ana, estou me segurando aqui, como pode pensar que está feia? – Confesso que estou aliviada em saber disso, não por outros olharem para mim, mas por saber que não errei na roupa. Lá está Andrea, impecável como sempre.
- Bom dia Andrea. – Ele diz.
- Bom dia Senhor Grey. Senhora Grey que bom revê-la.
- O prazer é meu Andrea. – Gosto dela.
- Ela já chegou? – Eu pergunto. Eu ainda não sei o nome dela.
- A Senhorita July está esperando na sala de reuniões Senhor Grey, ela chegou agora a pouco.
- Obrigado Andrea. Não queremos ser interrompidos.
- Sim Senhor. – Ela diz.
Meu coração está disparado, minhas mãos estão zuando, estou muito nervosa, respiro fundo antes de entrar na sala. E lá está ela. Ela é bonita. Alta, com cabelos compridos e loiros. Está com um vestido de alcinha azul escuro até o joelho. Ela se levanta.
- Senhor e Senhora Grey eu presumo. – Ela diz.
- Sim. Muito prazer Anastásia. – Eu digo.
- Eu sou a July. – Ela olha diretamente para Cristian. – Agora eu entendo. – Ela diz.
- Desculpe o que disse? – Eu digo. O que ela quis dizer? Cristian apenas diz oi.
- Nada, nada Senhora Grey.
- Sente-se. – Ele diz. Que clima estranho, eu estava enganada, poderia ser pior e está sendo bem pior do que eu pensava.
- Bom vocês me chamaram. – Ela diz.
- Você sabe por que está aqui? – Ele pergunta.
- Eu não sei por que estou aqui, realmente não sei por que me chamaram. Minha irmã está presa. Está pagando pelos seus erros, o que mais vocês querem?
- Se ela está presa é porque fez por merecer, não fale como se nós fossemos os vilões. – Eu digo. Eu olho nos olhos dela.
- Eu sei disso, sei que vocês não são culpados. Depois que Sarah conheceu você Senhor Grey, a vida dela nunca mais foi à mesma. Ela era uma pessoa boa, uma boa irmã, uma boa filha, mas depois... Sarah não era mais Sarah. E sim uma pessoa amargurada, triste e fria.
- Eu realmente não tenho culpa. – Ele diz.
- Ah não? – Ela diz.
- Não! Ela sabia muito bem que não poderia haver algo a mais entre nós. Eu nunca dei esperanças a ela.
- Só pelo fato de ter voltado a procura-la já lhe deu esperança. – Eu me sinto uma intrusa ali, quero falar, mas não sei o que.
- Olha eu não chamei você aqui para isso. – Diz Cristian. – Eu chamei porque quero resolver uma história e sei que você pode ajudar.
- Ela é minha irmã, não pode me culpar por defendê-la! – Ela diz.
- Não estamos te culpando, apenas queremos saber uma coisa. – Eu digo.
- Pois então digam de uma vez. Eu não posso perder tempo, preciso trabalhar. – Ela diz.
- Quero saber se Sarah teve algum filho. – Cristian pergunta. Ela ri.
- Por que está rindo? – Eu pergunto.
- Olha, eu poderia muito bem dizer que ela teve um filho seu sim, provavelmente pegaria um bom dinheiro por isso, mas eu não sou desse tipo. Não preciso do seu dinheiro. Sarah não teve filhos e nem vai ter, simplesmente porque ela não pode. – Meu coração dispara.
- Não pode? – Eu digo.
- Não. Sarah tem lesões nas trompas. Isso faz com que os espermatozoides não cheguem até o óvulo, ou seja, nada de filhos.
- Como eu já imaginava, essa história toda é uma mentira. – Diz Cristian.
- Ela tentou empurrar essa para cima de vocês? – Ela pergunta.
- Não foi ela quem me disse, foi uma mulher. A mulher com quem Sarah se juntou para fazer tudo àquilo que fez. – Eu digo.
- Ah sim, a tal da Helena. – Ela diz.
- Você conhece? – Cristian pergunta.
- Não, só sei do nome porque saiu na imprensa. Olha realmente eu preciso ir. Tem mais alguma coisa que vocês queiram saber?
- Eu quero saber uma coisa, se não se importa. – Cristian me encara.
- Se eu puder responder... – Ela diz.
- Não me leve a mal, mas fiquei sabendo que sua mãe está passando por dificuldades financeiras, você não a ajuda?
- Talvez isso não seja da sua conta, mas eu posso responder. Eu não me dou bem com a minha mãe, então o motivo é esse. Agora posso ir excelência? – É tão insuportável quanto à irmã, mas pelo menos disse a verdade.
- Pode ir. – Diz Cristian.
- Não vai nem ao menos me agradecer por ter vindo Senhor Grey? – Ela diz.
- Obrigado, agora pode se retirar, por favor. – Ele diz.
- Minha irmã tinha razão quando descreveu você... – É muito descaramento.
- Eu sugiro que você saia, a não ser que queira que eu coloque você para fora. Acredite eu faria isso com o maior prazer Senhorita. Já passou da sua hora. – Eu abro a porta e faço sinal para que ela saia.
- Tudo bem, não precisa ficar com ciúmes. Até nunca mais. – Ela sai.
- Nossa que mulherzinha insuportável Cristian!
- Concordo, mas pelo menos disse a verdade. – Ele diz. – Eu tinha certeza que isso era mentira Ana. – Eu o abraço.
- Me perdoe por duvidar. – Eu digo baixinho.
- Esqueça isso amor. Preciso falar com a Dra. Grenne.
- O que? Porque isso agora? – Eu digo.
- Como porque Ana, Sarah chegou a se consultar com ela. Ela com certeza sabia, eu apenas preciso saber por que não me disse.
- Sarah deve ter pedido para ela não contar. – Eu digo.
- Isso nós vamos saber.