Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 160

Amooooores!!!! :D


Capitulo 160!
Espero que gostem!
Beeijos!!

Chegamos em casa, eu estou tão feliz pela atitude de Cristian com aquelas crianças, essa noite não poderia ficar mais perfeita.
- Preciso beber alguma coisa. – Ele solta a minha mão e caminha rápido em direção das bebidas. Não sei, mas tenho a impressão que ele não está muito bem.
- Cristian, você está bem?
- Estou, porque a pergunta?
- Não, você não está. – Eu tiro o copo de sua mão.
- Estou um pouco cansado só isso. – Ele está branco. Coloco a mão em sua testa.
- Cristian, você está com febre! Chega bebidas!
- Pare com isso, eu estou bem.
- Não está bem! Você vive cuidando tanto de mim e de tudo a sua volta que esquece de cuidar de si mesmo! Você se alimentou hoje?
- A hora que eu estava com você no parque. – Ele diz.
- E durante o dia?
- Não tive tempo para isso Ana...
- Cristian Grey! Não pode fazer isso! Como você quer que eu fique bem se você não está bem!
- Eu apenas preciso deitar um pouco Ana...
- Vamos, eu vou levar você para o chuveiro...
- Não precisa, eu só quero me deitar.
- Você está com febre Cristian, precisa de um banho para diminuir a temperatura. Preciso ver com quanto você está. – Vou até uma gaveta e pego o termômetro.
- Olha só! Está com 39 Cristian! Vamos, não acredito que você estava passando mal e não me contou.
- Eu estava bem, só agora fiquei um pouco cansado. – O levo até o chuveiro, ele realmente não está bem. Está calado, nem ao menos consegue tirar a camisa.
- Está doendo seu corpo? – Eu pergunto.
- Um pouco, estou meio enjoado Ana.
- Precisa vomitar?
- Não, apenas enjoado. – Eu acho que nunca vi Cristian assim. Pego a bucha e passo pelo seu corpo, ele apenas sente.
- Não era para essa noite acabar assim Ana, me perdoe.
- Está me pedindo desculpas por estar doente Cristian?
- Acho que sim. – Ele esboça um sorriso.
- Na saúde e na doença, para sempre. – Eu beijo seu peito. – Eu o abraço. Ficamos ali, parados por alguns minutos.
- Está se sentindo melhor? – Eu digo. Ele está deitado na cama.
- Depois desse banho sim. – Ele diz. – Eu quero agua Ana. – Eu vou até a mesinha e pego um copo de agua.
- Ainda está com febre. Cristian acho que vou chamar um médico.
- Não diga bobagens, eu só preciso dormir um pouco Ana. Eu vou ficar bem.
- Jura? – Eu digo.
- Sim, eu preciso realmente dormir, não estou conseguindo ficar com os olhos abertos.
- Eu vou ficar aqui junto com você. – Me deito ao lado dele, e acabo adormecendo.
Cristian não está na cama, aonde ele pode ter ido? Será que passou mal? Porque saiu sem me avisar?
- Cristian! – Eu chamo. Vou até o banheiro. Ele está apoiado na parede com a mão no abdômen.
- O que você está sentindo? Diga-me Cristian!
- Ana, eu preciso ir para o hospital, eu não estou aguentando está doendo muito.
-Vamos, eu vou levar você até o hospital agora! – Eu o ajudo a caminhar.
- Eu não consigo está doendo muito. – E o pior é que eu não tenho forças para segura-lo.
- Vou chamar o Taylor. Sente-se aqui. – O coloco sentado na poltrona.
- Não é necessário Ana... – Saio correndo pela casa e pera minha sorte topo a Senhora Jones no corredor.
- Senhora Jones, chame o Taylor imediatamente!
- O que houve Senhora?
- Cristian está passando mal! Ele não consegue andar e eu preciso leva-lo ao hospital!
- Vou chamar agora mesmo Senhora! – Ela sai correndo. Eu volto para o quarto. Ele continua sentado na poltrona, mas geme de dor.
- Não aguento mais... – Ele parece sofrer.
- Calma amor, eu estou aqui. Taylor vai me ajudar a leva-lo até o carro. – Em alguns segundos Taylor aparece na porta.
- Senhora, mandou me chamar.
- Taylor me ajude a levar o Cristian para o hospital.
- O que houve Senhor? – Ele não consegue falar.
- Ele está com muita dor no abdômen, ontem estava com febre eu não sei o que pode ser... – Estou desesperada.
Depois de muito sacrifício chegamos até o carro, ele relutou um pouco devido a ajuda de Taylor, até quando está doente é teimoso, mas conseguimos. A chegada até o hospital demorou um pouco devido ao transito, ele não consegue nem ao menos se mexer, permanece com a mão no abdômen.
Taylor me ajuda a tira-lo do carro e entrar no hospital.
- Por favor, enfermeira! Meu marido está passando muito mal. – Cristian está branco e está soando muito. – Ela imediatamente pega um cadeira de rodas e nós o colocamos sentado.
- Senhora, vamos leva-lo agora, logo voltamos com noticias.
- Ana... – Ele diz.
- Cristian! – A enfermeira o leva. Eu não estou com um pressentimento bom.
- Calma Senhora, ele vai ficar bem.
- Deus te ouça Taylor. – Pego o celular e ligo para Grace.
- Ana? – Ela deveria estar dormindo, afinal são três da manha.
- Grace! Desculpe-me por ligar a essa hora, mas é que estou no hospital com o Cristian.
- Cristian? O que houve Ana?
- Eu não sei Grace, ele passou muito mal, eu tive que traze-lo. – Começo a chorar.
- Ana, eu e Carrick estamos indo até ai.
- Tudo bem. – Eu não consigo falar.
- Senhora sente-se aqui. – Taylor me guia até uma das poltronas da sala de espera. Não tenho boas lembranças desse lugar, já estive aqui tantas vezes.
- Taylor, não se preocupe pode ir embora.
- Eu não posso deixar a Senhora aqui sozinha...
- Grace está vindo, não se preocupe.
- Eu vou esperar lá fora...
- Não precisa, vá e diga a Senhora Jones que não sei quando vamos voltar.
- Eu vou, mas logo estarei de volta.
- Tudo bem, obrigada. – Eu digo. – Ele sai.
Ele nunca se cuida, sempre preocupado comigo, eu deveria ter reparado que ele não estava bem, como eu pude não ter notado. Depois de alguns minutos Grace chega.
- Ana. – Ela corre em minha direção e me abraça. Carrick vem logo atrás.
- Ana, como está o Cristian? O que ele tem? – Pergunta Carrick.
- Eu não sei, levaram ele... – Eu digo. Um homem alto e moreno vem em nossa direção.
- Família do Senhor Grey. – Ele diz.
- Sou esposa doutor, me diga o que ele tem.
- Boa noite, sou o Doutor Carl. Vamos ter que opera-lo com urgência.
- Por quê? O que ele tem? – Eu me desespero, Grace segura minha mão.
- Rompimento do apêndice. – Estou chocada.
- Apêndice? Como? – Eu digo.
- Não posso explicar muita coisa agora, a sala está sendo preparada. Eu apenas precisava comunicar a família.
- E ele vai ficar bem não vai? – Eu digo.
- Um caso como o dele é complicado Senhora, só vou poder afirmar alguma coisa depois da cirurgia. Com licença. – Ele sai.
De novo não, é a mesma dor, a dor de quando ele sofreu o acidente. Não existe dor pior no mundo que do que saber que a pessoa que amamos está sofrendo, eu daria tudo para estar no lugar dele.
- Ana, querida, Cristian havia se queixado de dor antes?
- Não Grace, ele nunca me disse nada. Nunca reclamou de nada, estávamos no parque, ele estava bem, só quando chegamos em casa que eu percebi que ele estava com febre...
- Não chore Ana, ele vai ficar bem querida. Vamos rezar.
Foram longas horas na sala de espera, perdi a conta de quantos copos de agua eu já tomei apenas para me distrair, parece que o barulho dos ponteiros do relógio está na minha cabeça. A recepção está vazia, não há ninguém, as pessoas que estavam aqui à hora que chegamos já foram embora.
- Família Grey. – É ele, o médico.
- Como ele está doutor? – Eu preciso ouvir que ele está bem.
- O procedimento correu bem, ele teve sorte, tinha muitos fluidos inflamatórios e pus na cavidade abdominal. Ele já sentia dores há vários dias é isso?
- Como assim? – Eu digo. Ele não me disse nada.
- Eu perguntei a ele quando entrou na sala de exames. Primeiro ele disse que não tinha sentido nada, eu perguntei novamente, ainda disse, Senhor Grey, preciso que me diga se realmente não sentiu nenhum tipo de dor nos últimos dias, foi ai que ele me disse que estava sentindo dor no abdômen já fazia alguns dias. – Como ele pode me esconder isso? Senhor Grey, vamos ter uma longa conversa quando isso acabar.
- Ele está fora de perigo? – Pergunta Grace.
- Precisamos observa-lo agora, fizemos uma limpeza bem detalhada, retiramos todos os fluidos infecciosos, eu acredito que ele vai ficar bem. Quem o trouxe mesmo?
- Fui eu doutor. – Eu digo.
- A Senhora salvou a vida dele, se tivesse demorado mais algum tempo, ele não teria tanta sorte. - Grace me abraça.
- Ele vai ficar bem querida.
- Agora se me dão licença, eu preciso ver outros pacientes. Ele não pode receber visitas agora, mas assim que puder a enfermeira vai avisa-los.
- Obrigado Doutor. – Diz Carrick.
- Não precisa agradecer mais tarde eu passo para vê-lo, mas por enquanto ele vai permanecer dormindo.