Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 182

Capitulo 182 :)
Espero que gostem!
Beeeijos!! Amoo voces!!

- A Senhora estava junto com o Senhor Grey no momento do ocorrido certo?

- Sim Senhor, estou tentando evitar ao máximo pensar em tudo isso, mas eu sei que é preciso.

- Eu sinto muito que tudo isso tenha acontecido.

- Com licença Doutor. - Um dos oficiais levanta.

- O que houve? - Ele pergunta.

- A mãe da vítima está na delegacia e quer falar com o Senhor.

- Agora? - Ele parece incomodado.

- Sim Senhor.

- Bom Senhor Grey, parece que mais uma vez vou ter que interromper o nosso depoimento.
- Eu estarei aqui para esclarecer qualquer dúvida delegado, como eu já lhe disse milhões de vezes eu não tenho nada a esconder.
- Certo. – Ele se levanta.
- Delegado, eu sei que não posso me intrometer dessa maneira na investigação, mas eu gostaria de saber realmente o que essa mulher vai falar.
- Senhora Grey, não se preocupe, se tiver qualquer relação com vocês eu vou avisar com toda a certeza.
- Obrigada. – Eu digo.
- De qualquer forma, obrigado por tudo.
- Disponha. – Eu digo. Taylor os acompanha. Cristian senta no sofá e coloca as mãos na cabeça.
- Você está bem? – Eu pergunto.
- Ana, me perdoe por isso...
- Cristian, não tem porque me pedir desculpas.
-  Eu odeio isso, tudo isso que está acontecendo. – Elis vem com Ted nos braços.
- Senhora, me perdoe por interromper, mas tem alguém aqui que não está conseguindo dormir. – Meu filho amado.
- Não precisa se desculpar, me dê ele.  – Eu pego Ted no colo, ele está coçando os olhinhos, não deve ter dormido direito.
- Meu amor, o que você tem? Está com sono. – Ele faz que não com a cabeça.
- Ele está com saudades do papai não é filho? – Ele imediatamente diz que sim. Ele é um verdadeiro grude com o pai.
- Me deixe pega-lo Ana.
- Cristian, você não pode...
- Eu estou sentado, e além disso, ele está quieto, não vai fazer mal...
- Filho, eu vou colocar você no colo do papai, mas por favor, se comporte. – Ele permanece quietinho. Eu o coloco nos braços de Cristian, e por mais incrível que possa ser, ele encosta a cabeça em seu peito e fecha os olhos.
- Eu não disse que era saudade do pai. – Ele sussurra.
- Acho que você tem razão. – Digo baixinho. – Bom, já que você está com ele eu vou preparar algo para comer, com o delegado aqui eu não consegui tomar e nem comer nada. Quer alguma coisa?
- Não, obrigada. Eu não estou com fome. – Ele sorri. Eu me aproximo e lhe dou um beijo.
Vou para cozinha, eu estou louca para saber o que aquela mulher tinha de tão importante para dizer para o delegado, eu não sei, posso estar enganada, mas algo me diz que a mãe dela tem mais haver com essa história do que imaginamos.
- Senhora, gostaria que eu preparasse alguma coisa?
- Uma xicara de chá por favor. – Pensando bem, não vou comer. Sento em um dos bancos.
- Tudo bem Senhora?
- Acho que sim, só estou um pouco perturbada, mas vou ficar bem.
- Eu sei o quanto isso é horrível Senhora, eu posso imaginar como está a sua cabeça, mas vocês vão superar tudo isso, como sempre fizeram.
- Obrigada. – Eu lhe dou um sorriso.  Pego a xicara de chá e volto para a sala. Cristian continua lá sentado, observando Ted dormir em seu colo.
- Ei. – Eu digo. – Vou até o escritório ligar para o Doutor Morgan.
- Tudo bem, vá tranquila. – Ele sorri.
Entro no escritório e fecho a porta, é bom ficar sozinha, refletir sobre tudo, as últimas horas foram sufocantes.
- Doutor Morgan, é Anastásia Grey que está falando.
- Senhora Grey, que prazer. Algum problema?
- Eu liguei para falar sobre os pontos, eu gostaria de saber se já podem ser retirados.
- Eu preciso avaliar, mas com certeza podem. Você sumiu, não deu mais notícias, eu já havia me esquecido.
- Me desculpe Doutor, é que aconteceram tantas coisas que eu acabei esquecendo.
- Não se desculpe, aliás, eu vi nos jornais o que aconteceu, eu sinto muito.
- Obrigada, mas ela não era da família, nós mal a conhecemos.
- Mesmo assim deve ter sido um choque e tanto...
- Foi sim, mas tudo vai passar. Podemos marcar uma consulta?
- Claro, a Senhora pode vir hoje no final da tarde?
- Posso sim, qual o melhor horário?
- Depois das quatro eu não tenho mais pacientes.
- Então eu estarei aí após esse horário.
- Tudo bem Senhora Grey, vou pedir para que minha secretária cuide disso. Nos vemos.
- Até logo. – Desligo.
Pego minha xicara de chá em cima da mesa e saio do escritório, ao abrir a porta a surpresa. Grace, Carrick, Kate, Mia, Sam e Elliot estão aqui.
- Ana querida! – Grace vem em minha direção e me abraça.
- Oi Grace, tudo bem?
- Eu estou bem querida, mas eu sinto muito por tudo o que aconteceu ontem.
- Agora está tudo bem Grace, vai passar... – Eu digo.
- Amiga, porque você não me ligou? Poderíamos ter vindo na mesma hora. – Diz Kate.
- Kate me desculpe, mas na hora não deu para pensar em nada e nem em ligar.
- Eu imagino o quanto foi difícil ver uma cena tão cruel, uma pessoa acabando com a própria vida dessa maneira. É horrível. – Diz Sam.
- Não vamos ficar falando alto, Ted vai acordar.
- Não se preocupe Mia, do jeito que ele está dormindo duvido que vá acordar facilmente. – Diz Cristian.
- Filho, posso pega-lo? – Grace não resiste a ele.
- E a minha sobrinha linda?
- Está dormindo Mia. – Eu digo.
- Claro que está, nós é que madrugamos hoje. – Elliot ri. Grace pega Ted do colo de Cristian.
- Vou leva-lo para a cama... – Ela sai com ele nos braços.
- Sentem-se. – Eu digo. – Nos sentamos todos na sala.
- Filho, por favor, nos explique essa loucura. O que aconteceu aqui?
- Aí pai, é uma história tão louca. Essa moça apareceu aqui ontem à noite e começou a armar um escândalo na porta do prédio. Taylor e os seguranças à levaram para a garagem, para evitar chamar atenção demais. Foi aí que eu e Ana chegamos lá. Ela estava completamente perturbada, era visível...
- Eu não consigo tirar o rosto dela de sofrimento da minha cabeça.
- Ana, não fique assim, eu sei o quanto está sendo difícil, mas você precisa tentar esquecer.
- Não é fácil Mia, ela era tão jovem, tinha tanta coisa para viver...
- Algo muito assustador aconteceu. – Diz Kate.
- Como assim Kate? – Não entendi essa frase. Kate não a conhecia como pode saber.
- Eu simplesmente não consigo acreditar que alguém tão jovem possa ter acabado com a própria vida Ana, é tão insano...
- Ela deixou uma carta, e pela descrição, ela não estava bem fazia algum tempo.
- E o delegado? Que conclusão a polícia chegou? – Questiona Carrick.
- Na verdade nenhuma até agora, eles me interrogaram ontem e hoje, mas só fizeram perguntar ridículas! Até insinuaram que eu tinha um caso com ela...
- Não acredito. – Mia dá um grito.
- Pois é. – Eu digo.
- Isso é ridículo! Afinal, seus seguranças estavam lá, vocês têm testemunhas de que não estão envolvidos em nada. – Diz Sam.
- Exatamente por isso que eu não estou me importando com essas acusações, eu não tenho nada a esconder, ela que simplesmente veio até aqui.
- Isso não faz sentido Cristian, porque ela veio justamente aqui? – Pergunta Mia.
- Como é que eu vou saber Mia. Nada disso faz sentido, ela já havia vindo aqui há alguém tempo atrás para fazer uma proposta completamente absurda para a Ana.
- O que ela disse? – Pergunta Kate. Isso é constrangedor.
- Ela disse que eu poderia dividir o Cristian com ela... – Todas ficam chocados.
- Irmãozinho, você realmente é irresistível! As mulheres estão morrendo por você, e não é apenas no sentido figurado. – Ele ri.
- Elliot, por favor! Isso não é brincadeira que se faça.  – Kate lhe dá um tapa.
- Desculpe Ana...
- Tudo bem Elliot, mas eu acredito que ela não tinha tanto interesse assim no Cristian, mas sim pelo dinheiro.
- Eu concordo, ainda mais para quem fez uma proposta indecente dessas. – Diz Mia.
- Muitas vezes na hora do desespero, as pessoas acabam cometendo loucuras, só que uma decisão errada pode custar a vida de uma pessoa.