Secret of a CEO. Capitulo 05

Amoooores!! Mais um capitulo da nova história.


Mencaro no espelho. Pareço nervosa? Desesperada? Não sei, a única coisa que eu sei realmente é que nem em um milhão de anos eu poderia imaginar que alguem como ele poderia me chamar para sair. Calma Ana, é apenas um café da manhã, minha consciência me faz cair na real.
- Kate, estou indo. - Ela vem em minha direção.
- Não se esqueça, seja você mesma e me conte tudo depois. - Ela ri.
- Sim Senhora. - Eu brinco.
Desço as escadas, minhas pernas estão moles e minhas maos estão geladas, certo, eu admito, estou desesperada!  Taylor me espera na porta do prédio, já com a porta do carro aberta.
- Senhorita Steel. - Ele faz para que eu entro no carro.
- Oi Taylor. - Eu digo. Isso é constrangedor, afinal eu trabalho para ele, eu sou uma funcionária assim como Taylor.
- O Senhor Grey esta nos esperando. - Ele fecha a porta e vai para o seu posto. Eu permaneço com as maos nos bolsos da blusa. Esse carro é tao confortavel, observo o lado onde ele provavelmente deve sentar. Isso é loucura. Chegamos no local. Eu já vim aqui com a Kate uma vez, as panquecas são as melhores, talvez eu peça algumas, ou não, vamos esperar para ver como vai a conversa. Entro no lugar, imediatamente meus olhos se encontram com o dele. Vou caminhando em direção a mesa, meu coração esta batendo muito forte, parece que vou infartar. Por favor, não agora. Ele esta com as maos no bolso da calça. Como alguem consegue ser tao lindo a essa hora da manha?
- Senhorita Steel. - Ele puxa a cadeira para que eu possa sentar.
- Obrigada. - Estou falando tao baixo que mal ouço minha voz.
- Parece nervosa. - Ele diz ao sentar. Como ele sabe?
- Sua presença me intimida um pouco confesso...
- Costuma ser assim. - Ele da meio sorriso. Costuma? Ele sempre vem aqui? Ele sempre traz outras para comer aqui? Meu Deus! Preciso me acalmar. Mal o conheço e já penso que tenho direitos sobre ele.
- Pedi uma xícara de chá e algumas panquecas. Ouvi falar que são as melhores. Coma por favor. - Ele pensa o mesmo que eu, ótimo. Esse por favor me soa como uma ordem.
- Costuma ser sempre autoritário assim? - Eu questiono.
- Sim. - Ele me olha profundamente nos olhos. Sinto-me tremendo por dentro.
- Me fale sobre você. - Ele diz.
- Sobre mim? - Claro sua tonta.
- É... Você trabalha na minha casa, é natural que eu queira saber mais sobre voce, mas não encare isso como uma entrevista. - Será que foi por isso que ele me chamou? Porque queria saber mais sobre a pessoa que trabalha na sua casa? Tiro imediatamente esse pensamento da cabeça.
- Bom, eu mudei para Seattle faz algum tempo, moro com a Kate, minha colega de quarto. - Ele observa atentamente.
- Seus pais? - Ele questiona.
- Meu pai morreu quando eu era bebe, minha mae já teve alguns maridos, mas o qual eu considero como pai é o Ray.
- Vocês fez Literatura Inglesa estou certo? - Ele toma um gole do café. Eu não sei como estou conseguindo me manter tao firme. Ele me desarma completamente. Em todos os sentidos.
- Sim, é minha paixão. - Ele sorri.
- Se não quiser falar sobre isso eu vou entender, mas eu queria saber coml chegou a se envolver com aquele cara. - Ele tinha que pedir.
- Na época parecia uma boa ideia, eu e ele nos dávamos bem, mas depois ele se tornou psicótico. E depois de tudo o que ele fez... Eu não posso continuar, é inaceitavel um homem praticar qualquer tipo de violencia contra uma mulher. E pensar que tem pessoas que sentem prazer em inflingir dor...
- Eu vou pedir para o Taylor te levar para a casa. - Ele se levanta e sai. O que? Eu não deveria ter dado tantas explicações, é claro que ele não estava interessado em saber tanto. Levanto e imediatamente vou em direção a porta. Ele esta parado na calçada.
- Eu disse ou fiz algo que voce não gostou? Olha, me desculpe... - Ele se aproxima. Meu coração dispara.
- Você não fez nada é só que... - Ele coloca a mao na cabeça.
- Ana, preste atenção. Eu não sou quem você pensa. Eu não posso fazer isso, não com você. - Fazer o que? Ele é algum tipo de maluco?
- Eu não entendo. - Ele passa o polegar pelo meu rosto. As melhores sensações passam pelo meu corpo nesse momento.
- Taylor. - Ele chama o segurança.
- Sim Senhor.
- Leve a Senhorita Steel para a casa.
- Senhor Grey, eu preciso trabalhar...
- Não precisa ir hoje. Tire o dia para você. - Ele parece sério. Eu não estou entendendo.
- Senhor, não não vem conosco? - Ele pergunta.
- Não, eu preciso resolver uns negócios por aqui. Tome o meu cartao, caso precise de alguma coisa. Foi um prazer Senhorita Steel. - Ele sai. Á alguns segundos estava tao diferente, de uma hora para a outra se tornou um homem frio. Esqueça Anastasia, não era para ser.
No carro, permaneço calada, acho que eu teria ficado menos chatiada se ele tivesse me dado um fora realmente, mas da forma como foi, me senti pequena e inferior a ele. Taylor encosta o carro em frente ao prédio e imediatamente pula para abrir a porta para que eu possa descer.
- Senhorita Steel. - Ele me chama. Eu quero chorar, não aguento mais segurar.
- Oi Taylor.
- É melhor assim, acredite. - Deus! O que esse homem tem que todos os funcionário dizem para tomar distancia?
- Até mais Taylor. - Estou com um misto de sentimentos dentro de mim. Entro no apartamento, ainda bem que Kate não está. Deito no sofá e desabo, acho que nunca chorei tanto na minha vida por algo que nem ao menos me pertence. Ele não é meu namorado e nem amigo. Pior, é meu chefe. O que ele quis dizer com aquilo? Ele disse que não pode fazer isso comigo, mas fazer o que meu Deus? Eu queria tanto uma explicação. Eu deveria imaginar, nunca um homem como ele iria querer algo comigo. Será que estou demitida! Acredito que não, ele disse apenas que eu não precisava ir, alias, eu não vou mais. Isso mesmo, eu vou me demitir. Kate pode até brigar comigo, mas ninguém vai tirar essa ideia da minha cabeça.