
- Não precisa se levantar, eu vou abrir. – Ele diz, levantando da cama e colocando a calça.
- Tem certeza?
- Tenho. – Ele sorri.
Permaneço ali deitada, pensando em como vai ser nossa festa, em como vai ser se eu estiver realmente gravida e como vai ser quando essa casa estiver cheia de crianças, fico rindo com a ideia.
- Rindo de que? – Ele entra no quarto.
- Só pensando em algumas coisas, quem era?
- Só aquelas garotas vendendo chocolate de novo. – Eu não acredito que depois de tudo o que eu falei elas tiveram coragem de voltar aqui, e ele fala nessa calma toda, como se fosse normal.
- Você está sem camisa Cristian. – Eu estou furiosa.
- Sim.
- Sim? Só isso que você vai dizer? - Cruzo os braços.
- Estou dentro da minha casa, não vejo problema em ficar sem camisa.
- Tem problema, a partir do momento que você vai abrir a porta desse jeito. Quer saber de uma coisa? Eu vou procurar a mãe dessas meninas, isso já passou dos limites. Você é casado! Por Deus! – Ele está rindo. Só pode ser algum tipo de brincadeira bem sem graça.
- Porque você está rindo Cristian? – Ele senta na cama.
- Eu estava apenas brincando com você Ana. Não tinha menina nenhuma na porta.
- Muito engraçado, mas se não era ela então quem era?
- Kate.
- E você mandou que ela fosse embora?
- Sim.
- Cristian! Porque você fez isso?
- Porque hoje você é só minha e de mais ninguém.
- Cristian, ela deveria falar algo sobre a festa, eu fiquei de ajudar a organizar algumas coisas...
- Ana, por favor. Eu não estou pedindo nada demais, só para que você fique comigo esta noite, será que é muito? – Aonde eu estou com a cabeça? É claro que eu devo ficar com ele, depois eu posso muito bem ligar para a Kate e explicar para ela o que está acontecendo. Meu celular toca. Pego para atender, mas ele segura minha mão.
- Não. – Ele diz.
- Eu preciso atender. – Eu digo.
- Tudo bem, mas seja rápida. – Eu me afasto um pouco dele.
- Oi Kate.
- Ana! O que está acontecendo? Você está bem?
- Estou ótima, porque o espanto?
- Eu acabei de sair da sua casa, porque precisava de uma ajuda sua, mas Cristian atendeu a porta e disse que você não podia atender, eu achei super estranho.
- Kate, me desculpe por isso, mas Cristian insistiu para que eu e ele tivéssemos uma noite sozinhos sabe...
- Entendi. – Ela ri. – Vai ver que é por isso que ele abriu a porta sem camisa.
- Exatamente.
- Eu não vou mais atrapalhar o casal, fique tranquila. Amanhã nós nos falamos.
- Tudo bem Kate, até amanhã.
- Até amanhã Ana, aproveite a noite... quer um conselho?
- Eu aceito. – Estou rindo e falando baixo para ele não ouvir.
- Provoque ele bastante, mas não deixe que ele toque em você. Isso sempre funciona. – Ela está rindo.
- Acho que posso fazer isso. – Eu digo.
- Amanhã você me conta tudo hein.
- Claro, até amanhã.
- Beijos. – Assim desligo.
Espio pelo canto da porta e vejo que ele está mexendo no celular, com certeza falando com alguém da empresa. Talvez Kate tenha razão, está tudo muito fácil para ele, preciso tornar as coisas mais difíceis um pouco, ele precisa sentir que tem que fazer tudo o que que quiser para só depois poder tocar em mim, isso vai ser divertido. Anastásia, sabe que depois isso vai ter consequências, minha consciência me faz uma alerta, mas acho que vou correr esse risco.
- Quem era? – Ele pergunta.
- Kate. Cristian, você pode me fazer um favor? – Eu digo.
- Todos que você quiser. – Ele sorri.
- Eu ouvi um barulho na cozinha e preciso que você vá lá ver o que é? – Ele levanta uma sobrancelha parece desconfiado.
- O que você está aprontando Ana? – Ele ri.
- Eu não estou aprontando nada, eu apenas quero você vá ver o que é. – Eu me sento na cama, ele não pode desconfiar do que estou pensando em fazer.
- Tudo bem. – Ele levanta e sai do quarto devagar. Vamos lá Anastásia, coragem, ele já fez tantas coisas por você, está na sua hora de retribuir, e além do mais eu já fiz isso, então apenas preciso de coragem. Vou correndo até o closet e abro a gaveta dos espartilhos, preciso ser muito rápida, escolho o branco de renda. Ele vai adorar, eu nunca usei este, e ele sempre diz que eu fico bem de branco. Corro para o espelho e dou uma arrumada no cabelo, acho que nunca vesti um espartilho tão rápido em toda a minha vida, estou rindo da situação. Espio pela porta, e vejo que ele ainda não subiu, corro para o aparelho de som e escolho uma música, Beyonce Drunk in Love, isso é perfeito, acendo as velas novamente e apago a luz, respiro fundo e repito para mim mesma, essa é a sua hora Anastásia. Coloco a música, bem alta. Em alguns segundo ele aparece na porta.
- Não tem nada na... – Ele está paralisado, e eu estou ali respirando fundo, eu caminho até a garrafa de vinho que ele deixou em cima da mesa, e bebo um gole, diretamente da garrafa. Ele está com os braços cruzados encostado na porta.
- Foi tudo um plano não foi? – Ele diz.
- Plano? Eu não sei do que você está falando. – Bebo mais um gole de vinho.
- Não me provoque Anastásia. – Ele vem em cima de mim, mas eu vou para o outro lado da cama, de forma que ele não me alcance.
- Não, não Grey. – Dou um leve sorriso para ele.
- Você sabe que isso terá consequências sérias para você não sabe? – Meu coração gela.
- O que você vai fazer? Aqui não tem nenhum quarto Cristian, esqueceu?
- Eu não preciso daquele quarto para fazer o que eu quero, e neste momento Senhora Grey, minha mão está coçando. – Estou segurando minhas pernas, apertando umas nas outras, a vontade dele é incontrolável.
- Hoje não Cristian. – Estamos nos encarando. Ele sobe em cima da cama para me pegar, mas eu corro para fora do quarto. Ser perseguida pela casa, está aí uma coisa que não fazemos com tanta frequência, mas é bom, o coração dispara. Eu me escondo atrás da porta do escritório.
- Anastásia, eu sei que você está aqui, e eu vou encontrar você. – Eu estou vendo ele, meu coração parece que vai sair pela boca. Ele vai para outra porta, então eu aproveito para sair.
- Peguei. – Ele me agarra por trás.
- Não Cristian! – Eu estou rindo.
- Eu disse que não adiantava você tentar fugir de mim. Tem sorte de eu não poder te carregar Senhora Grey.
- O que você vai fazer? - Eu pergunto.
- Tantas coisas em mente, até chegarmos no quarto eu tenho certeza que eu consigo pensar em alguma coisa. – Estou tremendo, mas isso é muito bom, pena que eu não consegui fugir dele por muito tempo.
Kkkkkkkkk ameiiiii mais um capítulo por favor
ResponderExcluirKkkkkkkkk rindo muito com essa Ana!
ResponderExcluirKkkkk muito bom
ResponderExcluirAdorei a brimadeira!
ResponderExcluirKkkkk amo muito essa história! Ana Ana amo kkkkk
ResponderExcluirAdorei qro mais
ResponderExcluirEita lele
ResponderExcluirkkkkkkkkkk adoro sua fanfic
ResponderExcluirAh mais um por favor
ResponderExcluirMais capítulos
ResponderExcluir❤👏👏
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