Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capítulo 194

Ele me leva de volta para o quarto, meu coração continua disparado, eu quis tanto fazer isso e o melhor quis tanto saber quais seriam as consequências, o mais engraçado é que não temos nenhum quarto do prazer aqui, nem acessórios, o que ele poderia fazer? Se bem que, ele mesmo disse que não precisa de quarto para fazer esse tipo de coisa, e eu sei o quanto isso é verdade. Ele me coloca sentada na cama, seus olhos estão queimando, ele me observa, mas não diz nada. 

- O que você vai fazer? – Eu pergunto.
- Sabe qual vai ser o seu castigo Anastásia? – Um arrepio percorre pela minha espinha.
- O que? – Eu digo baixinho.
- Não ter castigo. – Ele senta na cama, e encosta nos travesseiros. Ele vai me deixar na mão, isso não é nenhum pouco típico dele, alguma coisa ele está aprontando.
- Nada? – Eu estou me sentindo ridícula nesse momento, então quer dizer que todo o meu plano foi por água abaixo. Péssima ideia Kate.
- Você quis me testar Senhora Grey, agora aguente as consequências, ou melhor seu castigo. – Eu o odeio nesse momento.
- Christian Grey! Eu não acredito que você vai fazer isso! – Ele não para de rir.
- Vem aqui Ana.
- Não! Você simplesmente me dispensou! E eu idiota achando que estava arrasando.
- Ana, por favor, venha até aqui. – Ele faz sinal para que eu me deite ao seu lado.
- Eu já disse que não! Você não está ouvindo? – Ele fica sério.
- Você está brava de verdade? – Ele pergunta.
- O que você acha Senhor esperto? Tem noção do quanto isso é frustrante Cristian...
- Eu não vejo nada de frustrante nisso, você queria um castigo, está tendo um.
- Pois bem Grey, você também vai ter o seu castigo. – Ele quer brincar? Então eu vou brincar. Vou até o closet e pego um sapato e um casaco preto.
- Aonde você vai? – Ele diz.
- Você vai ver. – Ele pensa que pode ser ruim comigo, eu posso ser muito pior, vou entrar no jogo dele. Eu saio do quarto, estou apenas de espartilho e um casaco. Chego na sala, quando coloco a mão na maçaneta ele aparece na escada.
- Que porra você acha que está fazendo? – Ele pergunta.
- Eu vou sair. – Eu digo.
- Assim? Você está praticamente pelada! Você está ficando maluca?
- Eu não vejo problema algum, afinal, é só fechar o botão do casaco.
- Anastásia, nem em um milhão de anos eu deixaria você sair de casa assim!
- Ah não? Você e mais quantos vão me impedir Cristian? – Eu cruzo os braços.
- Já chega. – Ele vem em minha direção e me prensa contra a porta. – Eu sei o que você quer. – Ele diz baixinho no meu ouvido. Ele tira o meu casaco.
- Está vendo isso? – Ele tira uma venda do bolso. – Tinha planos para usar mais tarde, mas você está me obrigando a usar agora.
- Christian... – Ele coloca o dedo na minha boca.
- Você tem o direito de permanecer calada Senhora Grey. – Ele me coloca de costas e amarra as minhas mãos com a fita do casaco que eu estava usando e coloca à venda em meus olhos.
- Pode ir andando. – Ele diz. Vou andando e sendo guiada por ele, ficar com as mãos amarradas e olhos vendados é completamente excitante, mas ao mesmo tempo é bem estranho.
- Chegamos. – Ele diz. Ele me coloca de bruços em uma superfície gelada, aonde estamos? Será que é na cozinha? Talvez seja no escritório. Eu sinto que ele se afasta um pouco, mas não faço ideia para que.
- Você tem ideia de como você me deixou tentando sair de casa daquele jeito Ana? Estou falando com você. – Agora eu que estou confusa, ele me manda ficar quieta e depois me manda falar.
- Você me disse para ficar quieta. – Eu estou rindo discretamente, disfarçando para que ele não perceba.
- E ainda por cima está cheia de graça. Escute bem, eu vou te soltar. Você tem cinco minutos para ficar completamente nua, está entendendo? – Ele explica.
- Sim. – Eu digo. Ele desamara minhas mãos e tira a venda dos meus olhos. Ele fica com os braços cruzados, apenas me observando sair do espartilho, é claro que eu não poderia facilitar as coisas para ele, vou me despindo bem devagar, eu sei que isso acaba com ele completamente.
Agora que estou completamente nua, ele vem em minha direção e faz com que eu me vire de costas, sinto sua mão nas minhas costas, fazendo com que eu me abaixe e fique de bruços na mesa novamente.
- Eu sei que é isso que você queria. – No mesmo instante ele entra dentro de mim, da maneira mais deliciosa e prazerosa do mundo. Eu gemo, aproveitando cada segundo desse momento divino. Ele segura firme na minha cintura, não para, cada vez mais rápido, eu não vou aguentar por muito tempo, ele coloca uma das mãos no meu ombro e a outra permanece na cintura.
- Não goze! – Ele diz.
- Christian! – Eu grito. Ele sai de dentro de mim e faz com que eu me vire de frente para ele.
- Eu quero ver você gozar. – Ele segura minha perna e começa novamente com o ritmo.

- Vamos Ana, goze para mim. – Eu não vou conseguir resistir por muito tempo, ele está me castigando, segurando firme nas costas dele eu gozo deliciosamente, é como se o meu corpo todo se desmanchasse.
- Minha Ana! Você é minha! – Ele diz enquanto goza junto comigo.
Agora que eu percebi que estamos no escritório, quando ele tirou a venda dos meus olhos eu nem ao menos reparei no lugar.
- Você não estava mesmo pensando em sair com aquela roupa estava? – Ele diz. Estou sentada em seu colo.
- Na verdade eu estava, você não tem ideia do quanto eu fiquei brava com você. – Ele ri.
- Você achou mesmo que eu iria te deixar na mão Ana?
- Não sei, você me pareceu tão decidido na hora. – Estou rindo.
- Eu apenas estava vendo a sua reação, você não tem ideia de como me deixou quando eu entrei no quarto e vi você com aquele espartilho.... Estava simplesmente perfeita Ana.
- Eu fiquei muito decepcionada quando você deitou naquela cama, eu realmente me senti uma idiota completa.
- Me desculpe, não queria ter feito você se sentir assim, mas eu confesso que estou impressionado.
- Impressionado com o que?
- Com a maneira como você me enfrentou, precisava ver a sua cara. – Ele ri. – Estava toda brava e nervosa.
- Claro, o que você queria que eu fizesse, eu tinha acabado de ser desprezada pelo meu marido.
- Eu não estava te desprezando, eu jamais faria isso. Eu apenas estava te castigando um pouco.
- Eu gostei mais do segundo castigo. – Ele ri.
- Eu sei que você gostou eu também gostei muito.
- Cristian, como será que estão as crianças?
- Ele estão bem Ana, eles estão na casa da minha mãe, você sabe como ela é.
- Eu sei, mas mesmo assim eu insisto em ligar para saber pelo menos como eles estão.
- Já é muito tarde Ana.
- Eles estão com duas crianças Cristian, eu duvido que estão dormindo. – Ele ri.
- Mia, é a Ana. – Ela parece sonolenta.
- Oi Ana, tudo bem?
- Estou bem, na verdade eu queria saber como estão as crianças.
- Elas já estão dormindo.
- Já? – Eu digo.
- Nós brincamos bastante é por isso. – Ela ri. – E vocês? Estão bem? Você está com uma voz ótima Ana.
- Nós estamos muito bem Mia.
- Que bom Ana, amanhã cedo nós levamos as crianças, fique tranquila.
- Tudo bem Mia, obrigada por tudo, de um beijo neles por mim.
- Pode deixar, até mais.
- Até.
- Eles estão bem? – Diz Cristian.
- Sim, estão dormindo, me sinto mais aliviada.
- Então Senhora Grey, venha até aqui. – Esse homem nunca se cansa.