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Secrets of a CEO. Capitulo 12


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Estou no quarto aonde ele diz que eu vou ficar se aceitar ser sua submissa, esse conceito ainda perturba a minha mente. Eu não sei se vou conseguir ser quem ele quer que eu seja, será que vou conseguir entrar nesse jogo? Eu não quero que ninguém pense que eu estou com ele por dinheiro ou coisa parecida, e também não sei se devo ir na festa que a irmã dele falou, provavelmente deve ser alguma coisa entre família e eu não quero atrapalhar.
- Posso entrar? – Ele está parado na porta.
- Claro que sim. – Estou em pé em frente a janela.
- Está tudo bem? – Ele pergunta.
- Cristian, quantas mulheres já vieram aqui? – Ele parece sem jeito com a pergunta, mas responde.
- Ao total quinze. – Ual mais do que eu imaginava.
- Eu não fazia ideia de que tantas mulheres topavam fazer esse tipo de coisa.
- Ana, você sabe que tem tempo para pensar, eu já disse que não vou forçar você a fazer nada que você não queira.
- Eu sei disso, mas se acaso eu não topar, não vamos ter nenhum tipo de contato? Nem como... amigos? - Ele sorri.
- Então você quer ser apenas a minha amiga? – Ele diz.
- Se tudo isso não der certo, sim. – Tudo bem, eu quero ser muito mais do que amiga, mas infelizmente isso não depende apenas de mim.
- Leia o contrato primeiro, essa é a relação que importa para mim Ana.
- Você parece tão frio quando diz essas coisas. – Ele apenas me encara, eu sei que ele esconde alguma coisa, mas é obvio que não vai me contar ainda, eu preciso ganhar a confiança dele primeiro.
- Vamos, eu vou te levar para a casa. – Ele diz.
- Certo. – Sinto uma tontura, não consigo me segurar e acabo sentando de novo, talvez Kate tenha razão eu deveria me alimentar melhor, mas ultimamente eu não estou conseguindo.
- Ana? Tudo bem? Está passando mal? – Ele se abaixa e fica na minha frente.
- Não, estou bem. Não se preocupe, foi apenas uma tontura Cristian.
- Tem certeza? Eu vou chamar um médico.
- Não, por favor. Eu estou bem.
- Então eu vou levar você para comer alguma coisa, acho que todas as nossas atividades te deixaram um pouco cansada. – Ele sorri.
- É talvez seja apenas isso. – Eu digo.
Ele está dirigindo, parece concentrado, não puxa nenhum tipo de assunto. Nós tivemos momentos tão íntimos, mas parece que somos verdadeiros desconhecidos, será que é apenas esse tipo de relação que ele procura em uma mulher? Eu não entendo, e porque tantas, quinze é uma quantidade relativamente alta, e porque cada uma delas foi embora? Simplesmente porque ele se cansou e as mandou embora? E se ele for daquele tipo que usa as mulheres e depois as joga fora como se não fossem nada? Muitas perguntas e nenhuma resposta, isso é frustrante. Minha esperança é de conseguir arrancar alguma coisa dele durante o café.
Chegamos, o lugar é bem isolado na cidade, o nome é Coffee sunset. Assim que entramos um garçom muito simpático vem em nossa direção. Cristian conversa um pouco com ele, enquanto eu observo o ambiente, é um lugar muito lindo, refinado, mas ao mesmo tempo é simples. Ele nos guia para uma salinha, parece ser um local mais reservado.
- Você já esteve aqui? – Eu pergunto.
- Sim, algumas vezes. O lugar é bom, você vai gostar da comida.
- Cristian eu não estou com fome.
- Você vai comer, isso está fora de discussão. – Fico vermelha na frente do garçom.
- Já vai fazer o pedido Senhor Grey?
- Sim, um café para mim e um suco de laranja para a Senhorita Steele. – Ele me encara, esperando que eu concorde com o pedido? Talvez...
- Sim, está ótimo.
- E para comer Senhor?
- Panquecas, esses bolinhos de chocolate... – Ele continua fazendo o pedido, eu me sinto uma criança, mas gosto do jeito que ele se preocupa comigo.
- Volto em um minuto Senhor Grey.
- Obrigado. – Ele diz.
- Você é sempre tão mandão assim? – Eu o encaro.
- Eu estou acostumado com as coisas dessa maneira, só isso.
- Eu não estava brincando quando falei que gostaria de ser sua amiga caso isso não desse certo. – Ele parece se divertir com a situação.
- Eu não tenho amigas, mas eu acredito que amigos não fazem o que nós fizemos hoje. – Ele sorri. Talvez ele tenha razão, eu sempre tive amigos, mas nunca passou da amizade.
- Eu sei que não, mas eu poderia ser uma boa amiga.
- Eu aposto que sim. – Ele sorri. Eu olho para baixo, eu tento encara-lo, olha-lo nos olhos, mas ele me desmonta.
- Porque me trouxe aqui? – Eu pergunto.
- Ana, eu conheci esse mundo através de uma amiga da minha mãe, fui submisso dela por seis anos. – Meu Deus!
- Então foi através dessa mulher que você conheceu esse mundo... E você ainda tem contato com ela? Com a Mrs. Robinson. – Ele ri.
- Mrs. Robinson? Ela vai achar graça nisso. – Ela vai achar? Então quer dizer que ele ainda se encontra com ela. – Respondendo sua pergunta, sim, eu ainda tenho contato com ela, é uma amiga.
- Você disse que não tem amigas. – Te peguei Grey.
- Ela é uma exceção.
- Então eu também poderia ser uma exceção. – Ele sorri.
- Eu não quero amizade com você Ana, você sabe muito bem o que eu quero. – Seus olhos são sombrios.
- Quer que eu seja sua escrava sexual, proposta tentadora. – Eu pisco para ele.
- Senhorita Steele, você é impressionante. Aqui está. – Ele pega um envelope e me entrega, ele estava com esse papel quando entramos aqui, mas eu não quis perguntar o motivo.
- O que é isso? – Eu pergunto.
- Isso é o contrato. Eu quero você leia com muita atenção, e se tiver qualquer dúvida já sabe aonde me procurar.
- Só isso? – Eu pergunto.
- Como assim? – Ele diz.
- Cristian... eu não sei isso parece tão...
- Estranho? – Ele ri.
- Sim. – Eu me encosto na cadeira. – O garçom traz os nossos pedidos.
- Obrigado. – Diz Cristian.
- Ana, por favor, eu peço que antes de dizer qualquer coisa que você leia e pense muito bem em todas as coisas, eu quero muito fazer isso dar certo com você.
- Vou fazer o possível. – Lhe dou um sorriso, vamos dar um crédito a ele, afinal me trouxe até para tomar café, está sendo gentil apesar de tudo.
- Coma. – Ele diz, tomando um gole do café. Estou rindo.
- Me conte mais sobre a sua família. – Eu digo.
- Não há muito o que saber. Eu fui adotado quando tinha quatro anos de idade, tenho dois irmãos, a Mia você já conheceu e também Elliot.
- Sim, Kate está saindo com ele. - Ele sorri.
- Coma as panquecas Ana. – Ele fica me observando comer.
- Eu estou comendo, mas só tenho uma boca. – Estamos rindo.
- Sabia que há muito tempo eu não me sentia assim?
- Assim como? – Eu pergunto.
- Tão descontraído e ...
- Feliz? – Eu completo a frase, ou pelo menos tento.
- Sim. – Ele diz. Isso sim é ótimo, ele sente feliz quando está comigo.

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