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Secrets of a CEO. Capitulo 26











Voltamos para o nosso jantar, Mia e seja lá quem for a outra não estão mais aqui. Taylor deve ter se encarregado disso também.
- Você não vai comer? - No meu prato ainda tem alguns legumes.
- Realmente esta uma delicia, mas eu não consigo comer mais nada Cristian.
- Eu não queria que você ficasse chateada pelo que aconteceu aqui hoje.
- Quem é aquela moça que estava com a Mia? - Será que é cobrança demais querer saber?
- Tudo bem, eu já vi que você vai ficar assim até que eu diga. O nome dela é Alice.
- Só isso? - Ele sorri.
- O que você quer que eu diga?
- A verdade Cristian, pelo menos isso, já que você não responde nada sobre as outras coisas que eu pergunto.
Eu temo que a resposta dele seja uma na qual eu não quero realmente ouvir.
- Ela é formada em administração de empresas, já trabalhou na empresa por algum tempo... - Droga! Essa pausa. Ele já teve algo com ela.
- Você teve algo com ela?
- Não, eu não me envolveria com mulheres com as quais eu trabalho.
- Você queria ter tido algo com ela? - Ele respira fundo. Estou me sentindo em um julgamento no qual eu sou a juíza e ele o acusado.
- Sim, eu já quis ter algo com ela. - Isso sim é ir do alivio a decepção em segundos.
- E porque não teve?
- Ana, eu realmente não queria falar disso com voce, mas se você faz tanta questão. Na época Alice já era amiga da minha irmã, Mia pediu para que eu  desse a ela uma oportunidade de trabalhar na empresa já que, ela não estava conseguindo arrumar trabalho. Por um tempo eu não sabia se era a melhor opção já...
- Já que você estava interessado nela.
- Isso, mas não estava interessado em ter um relacionamento como você esta pensando.
- Estar interessado é estar interessado Cristian, não importa a forma. Isso significa que algo nela chamou a sua atenção.
- Eu pedi que o pessoal cuidasse da vaga dela, foi ai então que eu desisti de tentar algo. Até pedi para que eles parasse de levantar informaçoes sobre ela. Eu jamais me envolveria com uma pessoa que trabalha comigo.
- E ela sabe do seu interesse por ela?
- Eu acredito que não, nunca demonstrei nada.  Ana, isso foi ha muito tempo. Eu não tenho o minimo interesse nela agora.
- Pelo jeito como ela olhou pra você ela tem interesse com toda a certeza.
- Esta com ciumes Senhorita Steele? - Ele sorri.
- Não pense que você esta com essa bola toda Grey. - Me levanto e vou para a sala. Como isso é cansativo. Eu nunca, na vida, tive que passar um situação dessas. Se estou com ciumes? Claro que sim! Estou morrendo de ciumes! Minha vontade é de mostrar para aquela vagabunda que ele quer estar comigo e não com ela. Pelo menos no livro, eu não precisava sentir essa dor na qual estou sentindo agora, eu era apenas espectadora da história.
- Ana, nós combinamos de tentar. Eu achei que você tivesse dito isso.
- Eu disse Cristian, eu realmente estou disposta, mas é que quando acontece esse tipo de coisa... Fica tao difícil, eu queria que você me entendesse.
- Eu entendo, eu sei que tudo isso é demais. E eu peço novamente desculpas pelo que aconteceu hoje, eu realmente não sabia que Mia iria aparecer aqui com ela. Alias, eu preciso ter uma conversa séria com a Mia em relação a isso. Eu já disse mil vezes que eu não quero pessoas desconhecidas aqui dentro. Será que é difícil entender?
- Ela é sua irmã Cristian, porque ela iria pensar que teria que avisar antes de vir?
- Porque ela sabe que tem que avisar. Isso é um absurdo, amanhã mesmo eu vou dar um jeito nisso. Eu estava com você aqui, não queria ter sido interrompido por nada e nem por ninguém.
- Olha, quer saber, vamos esquecer isso. Eu disse que ia tentar e vou tentar, não quero discutir.
- Nem eu. - Ele caminha lentamente em minha direção e me beija. Eu o quero, mais do qualquer coisa na vida.
- Ana, Ana... - Ele segura meus braços.
- O que foi?
- Não posso. - Não pode? Ele esta me evitando isso mesmo? Nós já fizemos isso uma vez e eu estava em condições piores.
- O que? - Eu não estou entendo.
- O médico disse que não deveria.
- Eu não estou entendendo Cristian, como assim o médico disse... - Merda! Ele conversou sobre isso com o médico? Como? Quando?
- Eu não seria capaz de tocar em você sem antes saber se colocaria você em risco.
- Cristian! Eu não acredito que você disse isso ao médico!
- Eu não disse nada demais, apenas perguntei se teria algum risco para você já que esta com a costela fraturada e agora com a pneumonia.
- Risco? Que tipo de risco você acha que deveria ter?
- Em uma relação comum nenhum, mas você sabe. - Ele toma um gole de vinho.
- Claro! Como eu poderia enfrentar o quarto vermelho da dor nesse estado!
- Não diga isso, eu falei milhares de vezes que só vou levar você até lá quando estiver pronta Ana. E esse quarto não tem só relação com a dor, mas sim com o prazer.
- Você falando assim fica tao simples Cristian. - Estou sendo irônica com ele,  eu percebo que isso faz com que ele fique irritado.
- Por exemplo, eu queria levar você para lá agora mesmo!
- Eu posso saber porque?
- Porque esta me desafiando! Esta sendo irônica! A lista, como sempre, é interminável Anastasia.
Pela primeira vez eu quero que ele me leve para lá, eu quero ver o que ele é capaz de fazer quando esta nervoso assim.
- Pois então me leve até lá! - Ele coloca as maos nos bolsos.
- Não sabe como eu estou desejando fazer isso, mas não posso colocar você em risco. Você poderia fraturar ainda mais a costela ou coisa pior.
- O que o médico disso? - Eu pergunto.
- Disse que hoje em dia as coisas são diferentes e que os casais preferem coisas mais exóticas. - Estou rindo. Eu queria ver a cara dele nesse momento.
- Veja só o que você me fez fazer Senhorita Steele.
- E o que vamos ficar fazendo o resto da noite?
- Eu tenho uma surpresa para você.
- Surpresa? - acho que já tive surpresas demais hoje a noite.
- Me acompanhe. - Ele estende o braço.
Eu não sei para onde ele esta me levando eu só sei que estamos indo para a garagem do prédio, me assusta um pouco.
- São muitos carros... Qual desses aqui é seu?
- Todos são meus Anastásia. - Claro que são.
- Só esse vermelho que não faz muito o seu estilo, eu vejo você mais com um cinza, preto talvez...
- Tem razão, não faz. - Ele permanece me olhando. Droga! Não é o que eu estou pensando é? Ele vai me dar um carro? Não! Isso é demais. Ele pega as chaves do bolso e me entrega.
- Eu espero de verdade que você goste.
Eu não consigo dizer nada, nunca nem sequer poderia imaginar em alguem me dando um carro.
- Cristian! É um carro!
- A sua percepção me impressiona. - Ele sorri.
- Eu não posso aceitar isso! É demais...
- Não gostou da cor? Posso mandar trocar se você quiser. Ou talvez o modelo...
Ele esta mesmo falando em modelo e cor em uma hora dessas? Eu não quero que as pessoas pensem que ele esta me comprando com presentes. Isso é um Volvo modelo V40! Deve ter custado uma furtuna! Nem nos sonhos mais remotos eu me imaginei dirigindo um.
- Eu nem sabia que já tinha sido lançado. - Eu coloco as maos na cabeça. Eu estou passando mal.
- E não foi, bom, eu tenho meus contatos. Pouquíssimas pessoas tem por enquanto.
- Claro que são pouquíssimas! Olha eu agradeço de verdade a preocupação comigo, mas eu tenho um carro e não...
- Não, o termo correto é você tinha um carro. - O que? Como assim tinha? Eu só posso estar ficando louca.
- O que você quer dizer com isso? - Sabe a vontade de gritar aos quatro ventos? Pois é, exatamente como eu me sinto agora.
- Taylor conseguiu um preço nele, devido as circunstâncias, eu me impressionei. Achei que não valeria nada.
- Você não tem o direito se fazer isso! Quando pegou meu carro? Como?
- Sua amiga também estava preocupada com a sua segurança naquele carro.
- Kate? - Eu vou mata-la! Ela não podia ter feito isso.
- Ela comentou que você tinha um carro, o resto eu descobri por mim mesmo.
- Isso esta errado Cristian! - Eu ando de um lado para o outro da garagem.
- Eu não vejo como esta errado.
- O que você acha que todos vão dizer quando virem, uma pessoa que até ontem não tinha emprego, aparecer com um Volvo V40? Eu não quero que pensem que estou com você por dinheiro Cristian!
- Não tem discussão Anastasia! Eu não vou devolver o carro e também não vou usa-lo. Por favor Ana, aceite. - Ele oferece mais uma vez para que pegue as chaves.
- O que aconteceu com as flores, chocolates... Assim como faria qualquer pessoa...
- Normal? É assim que eu sou Ana.
Não tenho opçaoes, pelo menos nesse primeiro momento eu terei que aceitar, depois com o passar do tempo eu vejo o que posso fazer. Preciso controlar essa mania desenfreada de presentes, ou daqui a pouco ele me compra uma casa ou sabe lá Deus mais o que.

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