Secrets of a CEO. Cap 40

Chegamos ao apartamento do Cristian, ainda bem que ele me trouxe aqui. Ainda nao estou pronta para sair em publico.
- Nao se preocupe, estamos sozinhos.
- Isso me preocupa... - Eu digo baixinho.
- Disse alguma coisa?
- Nao... eu nao disse nada.
- Eu pedi para que a Senhora Jones preparesse algumas coisas que voce gosta.
- É muito gentil da sua parte, mas nao era preciso...
- Era preciso, daqui a pouco voce vai sumir. - Ele empurra a cadeira e me leva ate a mesa.
- Temos salmao grelhado com um risoto de queijos e uma salada. - Ele parece tao dedicado e preocupado comigo nesse momento.
- A verdade é que eu estou com fome. - Ele sorri.
- Claro que esta com fome... eu sei como voce pode ser teimosa. - Estamos rindo. Eu gosto muito da companhia do Brian, ele é um ótimo amigo, mas com o Cristian é diferente. Ele desperta sensaçoes em mim que fazem com que eu me sinta completamente feliz.
- Cristian, como estao as coisas no escritório? - Ele leva um pedaco de salmao a boca.
- Andreia perguntou se eu sabia sobre algo, eu disse que voce esta se recuperando, mas que por enquanto nao poderia receber visitas...
- Muito obrigada por ter falado, eu realmente nao estou preparada para isso agora.
- Sabe que a vaga sempre será sua. - Ele diz.
- Obrigada. Cristian, voce tem alguma noticia da policia?
- Eles estao perto, estou em cima do caso. Nao vou sossegar enquanto ele nao for pego.
- Eu nao entendo porque ele fez isso... Eu recebi uma mensagem no meu celular antes de tudo acontecer, eu nao me lembro ao certo, era alguma coisa do tipo quero ver se ele vai querer voce assim... Ele ja pretendia fazer isso, sabia que eu ia ficar presa nessa cadeira...
- Se o plano dele era afastar voce de mim deu completamente errado. Ele sorri. - Coma e nao pense nisso agora.
Eu nao sei se o plano dele era somente isso, ele queria que eu tivesse morrido, ele queria acabar com a minha vida e pensar nisso me deixa enjoada. Solto o garfo.
- O que foi Ana? Esta passando mal?
- Nao... só fiquei um pouco enjoada. Só isso.
- Quer deitar um pouco?
- Eu estou bem Cristian... Deve ser porque eu fiquei muito tempo sem comer...
- Me fale sobre o seu amigo...
- Brian? - Ele faz que sim com a cabeça.
- Nao tem muito o que falar... ele é um bom amigo.
- Eu pensei que ele nao morava aqui em Seatle.
- Ele tem um apartamento em Nova York, mas nao sei quanto tempo ele vai ficar aqui.
- Entendi. - Ele continua comendo.
- Voce disse que eu nao deveria falar dele...
- Só queria saber, apenas curiosidade...
- Voce nao gosta dele nao é?
- Voce gosta? - Ele pergunta.
- Gosto... Como um amigo é claro.
- Se gosta dele de outra forma nao tem problema em dizer...
- Esta falando sério? - Eu pergunto.
- Obvio que não. - Estou rindo.
- Pelo menos consegui fazer voce rir.
O jantar foi maravilhoso, eu sinto que ele esta diferente, parece mais relaxado, nao esta tao sério.
- Isso é muito bom! - Ele sorri.
- É bom mesmo, a Senhora Jones é quem faz. - Estamos comendo bombons de chocolate com cereja.
- É estranho ter voce aqui, parece tão...
- Normal? - Eu brinco.
- Nao sei bem se é essa a palavra, mas tudo bem. - Ele coloca a mao sobre a minha perna.
- Eu queria sentir... - Eu digo baixinho.
- Voce vai sentir.
- Cristian voce... - Eu nao sei como perguntar isso a ele.
- O que foi?
- Nao sei nem como falar isso.
- Seja o que for pode falar.
- Voce acha que eu ainda consigo sentir... - Respiro fundo e tento novamente.
- Se voce ainda consegue sentir prazer? - Ele diz antes mesmo de eu perguntar.
- Sim, é isso.
- Se voce quiser nós podemos tentar...
- Nao sei se é uma boa ideia.
- Só vamos fazer se voce quiser. - Ele sussura.
- Eu sei que nao é assim, ou melhor, nao é dessa forma que voce gosta Cristian...
- Voce nao sabe nada sobre mim Senhorita Steele. - Ele beija lentamente o meu pescoço e agora eu tenho certeza que sim, eu consigo sentir todas as coisas possiveis.
- Sim... - Eu susurro. - Eu quero voce. - Eu digo. Ele me tira devagar da cadeira e me leva para o seu quarto, enquanto beija meus labios. Ele tira toda a roupa, enquanto eu fico deitada, a sensacao é estranha, mas é boa. Ele tira minha calça, minha calcinha, depois minha blusa e sutia. Ele começa beijando meus pes e vai subindo pela minha perna, nao sinto absolutamente nada, mas só de saber que ele esta fazendo isso fico completamemte excitada. fecho os olhos e tento imaginar a sensaçao. Ele afasta um pouco as minhas pernas e coloca a lingua devagar no meu clitóris, eu gemo. - Voce esta divina Ana. - Ele diz. Olhando diretamente para os meus olhos.
- Conseguiu me sentir? - Ele pergunta.
- Sim, eu quero mais... - Eu digo ofegante. Ele sorri.
- Como voce quiser. Se voce nao estiver confortavel, eu paro, entendeu?
- Sim. - Eu digo. Ele se aproxima devagar, enquanto afasta um pouco mais as minhas pernas. Ele começa a ae movimentar devagar, eu tento colocar as minhas maos nele, mas ele prende minhas maos acima da cabeça. Sou completamente dele agora.
- Ana... você é tao gostosa...e tao minha- Ele sussurra.
- Cristian... por favor, nao pare. - Eu digo.
- Eu quero que voce goze para mim Ana...
Ele agarra a minha cintura bem forte com uma das maos, e aumenta a velocidade, me fazendo gemer cada vez mais alto.
- Cristian! - Eu grito.
- Isso goze para mim assim vai... - Ele diz. Sua voz rouca e sensual faz com que uma explosao ocorra dentro de mim e eu gozo divinamente. Ele goza logo depois de mim, chamando meu nome.
Estamos deitados na cama, eu nao tinha ideia de que nas minhas condicoes isso poderia ser tao bom.
- Como foi? - Ele pergunta.
- Cristian... foi maravilhoso! Sei que para voce pode nao ter sido tao interessante...
- Para mim foi incrivel Ana. - Ual, isso sim é novidade. Ele nao costuma ser sincerro assim, nao em relacao a sentimentos.
- Eu fiquei com medo de machucar voce...
- Eu estou ótima, me sinto maravilhosa.
- Foi uma experiencia sensacional.- Ele diz. - Precisa de alguma coisa? - E é nessa hora que eu percebo que nao posso nem se quer levantar para tomar um agua ou até mesmo tomar ducha.
- O que foi? Ficou séria.
- Nao posso nem me levantar sozinha. - Ele sorri.
- É justamente para isso que eu estou aqui. - Tento me apoiar com os braços para levantar um pouco o corpo.
- Nao faça isso. Nao se esforce assim. Eu coloco voce na posicao que voce quiser.
- Eu gostaria de tomar um banho...
- Que seja, acho que voce vai ficar confortavel na banheira.
- Nao vai me deixar sozinha na banheira vai? - Ele ri.
- Eu nao perderia a oportunidade de ficar com voce la por nada nesse mundo.
Ele me coloca devagar na banheira.
- Tudo bem? - Ele pergunta.
- Sim, mas me sinto uma criança pequena. Tendo que ser carregada para la e para ca.
- Para mim é um prazer, Ana. - Ele senta na banheira junto comigo, eu me encosto em seu peito.
- Ate quando eu vou ficar assim Cristian?
- Nao se preocupe com isso, voce vai começar a fisioterapia, vai se recuperar...
- Nao sei se vou ter forças para tudo isso.
- Vai sim, porque eu vou estar com voce. Eu sei que as coisas nao sao faceis Ana, eu sei que nao é facil viver de um jeito e de repente ter que se adaptar a outro...
- É como se eu tivesse sido tirada da minha outra vida e colocada nessa.
- Tudo vai dar certo. - Ele beija meu cabelo.
Eu sei que a nossa situacao ainda continua confusa, mas eu sei que ele tem um carinho especial por mim, eu sei que ele gosta de mim, por mais dificuldades que ele tenha em assumir.
- Pronto Senhorita Steele. - Ele me ajuda a colocar a camisola.
- Nao sei se é uma boa ideia ficar aqui...
- Esta confortavel? - Ele arruma as almofadas.
- Sim, esta tudo ótimo.
- Minha mae... eu nao disse nada...
- Nao se preocupe, eu disse a ela que se ficasse muito tarde voce ficaria comigo.
- Obrigada Cristian, por tudo. - Ele sorri.
- A noite foi maravilhosa, fazia algum tempo que eu nao me divertia tanto Ana.
Ele deita ao meu lado, arrumando o travesseiro.
- O que vai fazer? - Eu pergunto.
- Vou dormir. - Ele ri.
- Aqui?
- Sim, a nao ser que voce nao queira. - Ele brinca.
- Desculpe... claro que voce pode, é que é estranho... - Estou rindo.
- Eu sei, mas é que eu nao posso dormir em outro quarto. Se voce precisar de alguma coisa eu nao vou ter como saber.
- Nao se preocupe comigo.
- Eu sempre vou me preocupar Ana, sempre.