Ja fazem duas semanas que eu estou no hospital e as coisas ainda continuam na mesma. Eu tenho a consciência plena de que não vou voltar a andar, por mais que os médicos falem que eu tenho que frequentar as fisioterapias e me manter firme, não tenho forças, aí está o porblema.
- Com licença. - É Brian. Ele vem todos os dias desde o acidente.
- Que bom que você veio. - Eu digo.
- Claro que eu vim, hoje é o dia em que você vai sair daqui eu não podia deixar de vir.
- Não sei para que, não quero enfrentar o mundo lá fora.
- Ana, já conversamos. Você prometeu que não iria mais se queixar.
- Vocês dizem isso porque não estão na mesma situação em que eu estou. Tem noção do que é saber que você vai viver a vida inteira dependendo de outras pessoas?
- Não vai ser a vida inteira! Você vai se recuperar, os médicos já disseram isso diversas vezes.
- Claro que sim...a chance de eu voltar a andar é a mesma chance que temos de acontecer um apocalipse zumbi ou seja, zero chances. - Ele ri.
- Olha, eu espero que em relação ao apocalipse você tenha razão, até porque nessas condições você não sobreviveria.
- Não acredito que você está rindo disso...
- Não vou tratar você como uma incapaz Anastásia. Acho que brincar é uma forma de fazer você se descontrair um pouco.
- Obrigada por estar aqui. - Ele pega na minha mao.
- Eu gosto de você Ana, já disse isso. - Sim, ele já disse. E é uma pena que eu não possa retribuir, pois o meu coração e todo e completamente do Cristian. Brian é um cara incrivel, eu adoraria de verdade dar uma oportunidade a ele, mas não posso. Cristian não aparece fazem alguns dias, parece que está com problemas na empresa e teve que viajar... Eu sinto que ele está ficando cada vez mais distante. Me sinto uma completa idiota por ter ficado desesperada na frente dele no dia do incidente e ainda mais por ter feito ele implorar que nunca me abandonaria.
- Querida? - É a minha mãe. Ela esta praticamente morando aqui no hospital junto comigo.
- Entre mãe. Está na hora de irmos, o doutor já liberou.
- Eu vou deixar vocês duas conversarem, eu espero lá fora.
- Obrigada Brian. - Ela diz.
- Filha... - Ela senta ao meu lado. - Eu sei que não vai ser fácil enfrentar esse momento, e eu quero que você saiba que eu vou ficar aqui na cidade até você se adaptar...
- Mae... já conversamos sobre isso.
- Não adianta você insistir, eu vou ficar pelo menos durante um tempo. Não me peça para ir embora e deixa- lá assim.
- Não há nada que eu diga que vai fazer com que você desista não é mesmo? - Ela diz.
- Não! - Estamos rindo.
- Cristian ligou... Ele disse que vai ver você a noite, ele não está na cidade. Filha, Eu queria realmente saber o que está acontecendo entre voces. O médico me disse que ele se apresentou como seu namorado, mas Kate me disse que vocês dois não tem nada...
- Nós não damos certo juntos mãe. Antes do acidente nós íamos sair para conversar, não sei se daria certo, mas agora...
- Está se referindo a sua situação?
- Óbvio mae, não quero que ninguém fique comigo por pena.
- Não pense que as pessoas estão se aproximando de você por isso querida.
- Eu não quero falar sobre o Cristian mãe, podemos apenas ir embora?
- Vou chamar o médico. - Ele se levanta e sai.
A partir de agora é que vai começar a minha vida de verdade, nessa nova realidade, eu sinto dentro de mim um enorme buraco negro, é praticamente como se eu não tivesse coraçao. Brian entra no quarto acompanhado com a minha mãe, enfermeira, médico e é claro, com a nova companheira da minha vida, a cadeira de rodas.
- Bom Anastásia, eu acho que nesse primeiro momento o pior já passou.
- Acha mesmo? - Eu digo com ironia. Sim, estou com raiva.
- Anastásia! Desculpe doutor...
- Não se preocupe mãe, esse comportamento é completamente normal. Eu sei como se sente Anastásia, mas você devia se considerar com sorte, pois a maioria dos casos que eu vejo aqui não tem a chance de voltar a andar nunca mais, já você pode ter essa chance.
- Me desculpe doutor, eu não quis ser rude.
- Não tem problema, seu namorado não vai acompanhar? - Não tem como ser pior.
- Ele não pode vir. - Eu digo.
Brian me pega no colo com a ajuda da enfermeira e me colocam na cadeira.
- Não se acostume com isso. - Ele diz enquanto me empurra pelos corredores do hospital.
- Não se preocupe eu posso me virar sozinha. - Eu brinco.
Estou com o colar cervical, o doutor disse para permanecer com ele por alguns dias. Minha mãe e Kate me ajudaram com o banho e agora aqui estou literalmente olhando para o teto. Eu não vou obrigar a minha mãe e a Kate a ficarem o tempo todo comigo me fazendo companhia, cada uma tem sua vida. Não deixei Kate cancelar o compromisso com o Elliot, eles foram a uma peça de teatro incrível que está na cidade e minha mãe está dormindo, afinal, cama de hospital não é boa para ninguem. Meu celular toca, é ele. Minhas mãos estão frias e tremulas.
- Cristian. - Eu atendo.- Ele demora um pouco para responder.
- Oi Anastásia, como está se sentindo?
- Não sei, ainda tentando me acostumar...
- Desculpe por não ter ido ao hospital é que surgiram umas coisas... Não vou poder ir te ver hoje.
- É, eu estranhei a sua ausência já fazem alguns dias. - Ele fica mudo, eu escuto apenas a sua respiraçao.
- Cristian, eu quero que você saiba que está todo e completamente livre da sua promessa. Não precisa se sentir obrigado a nada.
- Eu não estou me sentindo obrigado a fazer nada, eu apenas tive alguns compromissos inadiaveis.
- Eu entendo, mas não se preocupe. Maicon me fez companhia.
- Como eu imaginei. - Ele diz.
- Diga logo... - Eu digo baixinho.
- Dizer o que? - Não chore! Não chore... Eu repito a mim mesma.
- Que você não quer mais nenhum tipo de contato comigo, eu vou entender Cristian...
- Não diga isso Ana, eu sei que as coisas se complicaram, mas eu prometi que não ia deixar você sozinha.
-Tem alguém aí com você? - Eu pergunto. Escutei outra voz.
- Eu... estou em uma reuniao, aqui na empresa.
- Sei, eu posso imaginar bem o tipo de reunião que você esta.
- Eu prometo que passo aí amanhã para ver como você está.
- Tchau, Cristian. - Desligo o telefone. Afundo minha cabeça o máximo que posso no travesseiro e as lágrimas nao demoram a chegar. Porque de uns tempos para cá as coisas se complicaram tanto na minha vida? Eu não quero ama-lo eu não posso ama-lo! Porque é tão difícil arrancar uma pessoa do coração? Qual a melhor maneira de arrancar alguém do coração? Eu preciso realmente de ajuda...
- Ei... - Kate bate na porta.
- Entre. - Eu digo. Apoio minhas mãos na cama e me levanto um pouco.
- Eu passei apenas para dizer que não consegui ver a peça toda.
- Porque?
- Não posso sair enquanto você está aqui assim Ana...
- Kate, você prometeu...
- Eu sei, mas me deixe pelo menos digerir tudo isso com mais calma ok.
- Tudo bem...
- Falou com o Cristian? - Ela pergunta.
- Como você sabe?
- Porque eu conheco essa carinha...
- Ele está cada vez mais distante Kate...
- Talvez seja para ser assim Ana, você sabe muito bem o que eu penso a respeito de vocês dois. Porque você não dá uma chance ao Brian?
- Já disse que não posso fazer isso, apesar de tudo eu amo o Cristian e não posso iludir o Brian que está sendo incrível comigo...
- Você vai ter que deixar de ama-lo alguma hora! Ou eu vou começar a achar que ele colocou um feitiço em voce. - Ela ri.
- Preciso começar a pensar Kate, pensar o que eu vou fazer da minha vida de agora em diante...
- Espere alguns dias, você não vai resolver toda a sua vida do dia para a noite. Você vai ver que logo logo você vai voltar a andar...
- Eu queria ter a metade da esperança que vocês, mas não tenho.
- Pois deveria! Agora durma um pouco, descanse e coloque as ideias no lugar.
Sonho com lugares escuros e com pessoas que eu não conheço, é uma noite exaustiva.
Estamos na mesa do café e só o que eu quero é que todos parem de fingir que está tudo bem.
- E então, o que você vai querer para o café? - Minha mãe pergunta.
- Nada.
- Anastásia, você não pode deixar de comer filha...
- Sua mãe tem razão Ana, você precisa comer, pense na sua...
- Chega! - Eu grito. Elas estão me olhando assustadas, olhos arregalados.
- O que é isso Anastasia...
- Chega mãe! Não estou feliz, será que vocês não percebem? Parem de ficar fingindo que tudo está bem, que vai ficar bem! Nada está bem, nada vai ficar bem! Então, por favor, parem de fingir. Isso me deixa ainda pior.
- Você está sendo injusta. - Diz Kate.
- Injusta? Sente- se em uma cadeira de rodas e finja por um momento que não pode mecher as suas pernas, depois disso volte a falar comigo.
- Anastásia, não faça isso! Nós estamos tentando te ajudar... - Viro as costas e vou para o quarto. Ainda não aprendi muito a manusear esta cadeira. Fecho a porta.
Me sinto completamente perdida, é como se a minha vida fosse um trem que acabou de sair dos trilhos, é como se eu não fosse mais a mesma pessoa. Eu já vi tantos casos de pessoas que ficaram assim como eu, eu realmente sempre acreditei que qualquer dificuldade pode ser superada, mas eu percebi que isso é até não acontecer com a gente. Olhar as coisas de fora é uma coisa, agora sentir e viver é bem diferente. Passo o resto do dia no quarto olhando para a janela, sem comer, sem beber absolutamente nada, nem ler, que é a minha paixão eu consigo mais. O mundo nesse exato momento, está negro. Alguém bate a porta, mas não se identifica. Não respondo. Algum tempo de silencio.
- Anastásia, abra a porta. - É ele, Cristian. Não vou abrir, não quero vê-lo e não quero que ele me veja assim.
- Abra a porta, quero falar com voce. - Vou até a porta, respiro fundo e abro. Depois de alguns dias os nossos olhares se encontram e eu posso dizer que a sensação é a mesma do primeiro dia, mas nem mesmo para ele eu consigo demonstrar outro sentimento agora. Viro a cadeira e volto para a minha posição, ele se aproxima devagar e senta na cama. Ficamos alguns minutos no silêncio total.
- Sua mãe está preocupada com voce... - Não digo absolutamente nada.
- Ana, não se isole assim...
- Tem ideia do quanto é difícil tentar lutar contra uma determinada coisa... - Eu digo baixinho.
- Sim, eu tenho noção. - Não sei ao que ele se refere. - As coisas não se resolvem dessa forma Ana.
- Não quero sua pena Cristian. - Ele puxa a cadeira de rodas, de forma que os meus joelhos fiquem no meio das suas pernas. Eu não quero encara-lo, mas ele puxa o meu rosto.
- Você não tem se alimentado direito, olhe só... Está magra e seus olhos estão fundos.
- Não finja que se importa. - Eu digo.
- Eu não estou reconhecendo você, isso que tem nos seus olhos... Não é voce.
- Talvez a Anastásia que você conheceu já não esteja mais aqui e talvez a pessoa que veio no lugar dela seja quem você realmente procurava.
- Está errada. - Ele diz. - Você precisa comer.
- Eu não vou comer Cristian, nem você e nem ninguém pode mudar isso, é uma decisão minha. Só diz respeito a mim.
- Ana, você precisa sair desse quarto! Sua mãe disse que passou o dia todo aqui! o que pretende?
- Pretendo que você vá embora e me deixe em paz. Não vou sair daqui.
- Chega, você decide. Ou sai por bem ou por mal. - Estou rindo.
- Não seja ridiculo, vai fazer o que? Me colocar com colo? Tenho uma uma novidade para você Grey, estou com um colar cervical não posso ser carregada.- Ele coloca as duas maos nos braços da cadeira e olha nós meus olhos, bem perto.
- Eu também tenho uma novidade Senhorita Steele, você não pode andar. Portanto, eu decido. - Ele começa e me empurrar.
- Não faça isso Cristian! Eu não quero ir.
- Eu sugiro que você pare de reclamar, não vai adiantar e você sabe que eu não vou desistir.
Kate e minha mãe estão na sala e assistem a tudo.
- Vou levá-la para dar uma volta.
- Mãe, por favor, me leve para o quarto.
- Desculpe querida, mas é a única forma de tirar você daquele quarto. Obrigada Cristian.
- Eu prometo que a trago de volta. - Ele sorri. Taylor está parado na porta.
- Taylor, por favor, leve a cadeira de rodas. Não vamos precisar, por enquanto.- Ele me pega no colo com delicadesa. Por mais que eu não queira, sou obrigada a me segurar no pescoço dele. Talvez eu queria só um pouco...
- O doutor disse alguma coisa sobre você sair?
- Me pergunta isso agora? - Ele sorri.
- Não ele não deu nenhuma restrição quanto a isso.
- Ótimo. - Taylor abre a porta do carro e ele me acomoda no banco de trás.
- Confortavel? - Ele brinca.
- Eu odeio você Cristian Grey.
- Eu já esperava por isso. - Ele ri.
Durante o trajeto eu fico pensando o que ele pretende indo me buscar e me tratando assim.
- Aonde estamos indo? Será que você pode me dizer isso pelo menos?
- Quando chegarmos lá você vai saber.
- Encosto minha cabeça no encosto do banco e fecho os olhos.
- Chegamos. - Ele abre a porta do carro.
- Kary Park? Está brincando comigo? O que você acha que eu vou fazer aqui? Correr?
- Tudo bem senhorita engraçadinha, chega. Vou colocar você na cadeira. - Ele me empurra até chegarmos ao meu local ou melhor nem sei mais se é meu.
- Pronto. - Ele estaciona a cadeira. E fica encostado em muro a frente.
- Porque me trouxe aqui Cristian?
- Trouxe você aqui porque precisamos conversar.
- Eu não tenho nada a dizer.
- Anastásia, eu estou perdendo a paciência com voce.
- Ótimo! Me leve embora entao.
- O que pretende? Aonde acha que vai chegar fazendo isso? Você está fazendo a sua mãe sofrer. - Estou rindo.
- Quem é você para dizer que faço alguém sofrer? Não é você quem diz que não tem sentimentos?
- A conversa não é sobre mim, é sobre voce. Não gosto de ver você assim, acha que as pessoas ao seu redor estão felizes com isso? Não Anastásia! Não prejudique a si mesmo dessa forma. - Ele respira fundo.
- Não quero que as pessoas sintam pena de mim, não quero piedade... só quero voltar a ser eu mesma.
- Ainda é você Ana, só você mesma que não percebeu isso.Está deixando a raiva cegar voce. Bom, eu trouxe voce aqui porque precisamos conversar sobre outra coisa.
- Entao diga de uma vez...
- Você sabe que nao podemos ter o tipo de relação que eu quero com você dessa forma...
- Sei perfeitamente.
- E também não quero que... Você fique criando...
- Expectativas Cristian... Já falamos sobre isso inumeras vezes.
- A verdade Ana, é que eu não posso ser egoísta. Não posso privar você de ter uma vida, de ser feliz, de...
- De? - Ele me encara.
- De se apaixonar por alguém, por mais que eu queira ficar perto de você, não posso lutar contra mim mesmo.
- Eu entendo... Se você tem outra, pode me dizer eu...
- Não estou com ninguém Anastasia. - Confesso, o alívio é enorme.
- Eu só quero que você saiba que eu continuo o mesmo. Eu sei que eu disse varias coisas no hospital, mas em relaçao a mim nada mudou. Não vou mentir para você só porque você está assim.
- Eu sei.
- Só que eu não vou deixar voce. - Ele quer me deixar louca só pode.
- O que? - Eu pensei que ele tinha me chamado aqui para dizer que estava indo embora ou sei lá.
- Porque o espanto? Achou que eu ia embora? - Ele ri.
- Para falar a verdade sim...
- Eu não vou a lugar algum Ana. Eu não costumo fugir de nada. Não resisto a você, você é linda, atraente, inteligente... Você não é como nenhuma outra, você tem sentimentos, não se interessa pelo meu dinheiro. Eu não posso passar por cima disso, te mostrando um mundo do qual você nunca vai conseguir fazer parte. - Ual, essa doeu.
- Você tem razão e já que estamos falando a verdade... Eu não quero que você se afaste, não quero... Eu preciso de você Cristian e não tenho vergonha nenhuma de admitir isso. - Ele sorri.
- Eu vou ficar por perto Senhorita Steele. E o seu... amigo. Tem ido te visitar?
- Todos os dias. - Eu digo.
- Que bom. - Ele levanta.
- Poderíamos nós encontrar qualquer hora dessas... nós três, para conversar.
- Não estou a procura de novos amigos Anastasia. Não abuse da minha boa vontade. - Estou rindo por dentro.
- Bom, vamos embora.
- Isso é horrivel... Não queria que você me empurra-se.
- Ah não? Prefere ir andando?
- Cristian Grey! Que feio, fazendo piadinhas com uma pessoa nas minhas condições... Brian fez a mesma coisa.
- Vai ficar falando sobre ele? Ele nao esta aqui, eu estou!
- Ciumes Grey? - Eu brinco.
- Nao sou homem de ter ciumes.
- Brian é bem engracado...
- Eu posso ser engracado, alias, eu tenho atributos bem mais interessantes que eu duvido que ele tenha. - Ninguem pode duvidar dos seus atributos, fico só me perguntando como seria ir para o quarto vermelho assim.

Será que ela vai conseguir convencê-lo a levá-la pro quarto vermelho... Audaciosa essa Anastasia...
ResponderExcluirLouca pelo próximo capítulo! !!
ResponderExcluirLouca pelo próximo capítulo! !!
ResponderExcluirCoitada da Ana
ResponderExcluirLouca pelo próximo capítulo quero mais
ResponderExcluirFaz ela voltar a andar logo fiquei triste por ela está assim...
ResponderExcluirFala sério gray você está sendo um idiota no momento. Não quer que ela tenha expectativas....mais tbm não quer que ela seja de outro. No momento ela precisa de algo concreto alguém que demonstre que a Ama que cuide dela com carinho. Sai do muro ou você ama ou não a ama.
ResponderExcluirMais um capítulo por favor
ResponderExcluirMais um capítulo por favor
ResponderExcluirEu gostaria ela voltasse andar , poxa fica esperando por o Critian fala cerii ele legal mas sim não dar ela t mostra ele que ela vai supera essa sem ele quer ela forte e não precisa dele ela tem segui em frente com outro é proto ...
ResponderExcluirQue venha os próximos capítulos
ResponderExcluirpróximo capítulo por favor
ResponderExcluirQuando ele vai admitir que ama a Ana ja ta ficando chato ja.Na msm hora que ele qr na outra ele n qr.Grey n faça isso.kkk
ResponderExcluir:'( hoje não tem capítulo novo? Tô triste... só durmo depois de ler!
ResponderExcluirPosta capítulo novo. Plissss!!!!
Uiuiuiui estou adorando não posso reclamar da Ana estar assim pq nem imagino como seja a situação pela qual ela está passando,Mais confesso que amo o Gray cada vez mais❤❤❤❤❤
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