- Com licença. - Eu suponho que ele seja o médico.
- Doutor, entre. - Diz Cristian.
-Senhorita Steele, eu acredito que voce nao se lembre de mim.
- Não me lembro, me desculpe. - Ele sorri.
- Não se preocupe. Meu nome é Charles, sou o médico que estava de plantao quando a Senhorita chegou.
- Doutor, como ela esta? - Ele coloca o óculos e checa alguns papeis.
- Eu acredito que hoje mesmo voce vai para casa. Os hematomas vão desaparecer com o tempo, só vou receitar alguns comprimidos para dor e por favor, tome muito liquido. Voce ficou muito tempo sem tomar nada, isso pode ser perigoso.
- E o bebe, doutor? - Isso me preocupa.
- Eu conversei com a Doutora Greene, esta tudo bem com o bebe, mas voce tem que fazer muito repouso, Anastasia.
- Eu vou fazer, vou fazer de tudo por ele.
- Doutor, ela ainda esta muito cansada...
- Isso é normal, Senhor Grey. A Senhorita Steele ficou muito debilitada, fraca, mas nao se preocupe. Logo tudo ficará bem. Eu vou deixar voce descansar, mais tarde eu volto.
- Muito obrigado, Doutor. - Assim que ele sai da sala, Cristian senta novamente ao meu lado, acariciando meu cabelo.
- Eu sinto tanto por tudo isso, Ana.
- Não foi culpa sua.
- Foi sim, eu deveria proteger voce. Eu fico imaginando por tudo o que voce passou, sozinha, com medo...
- Cristian... - Eu seguro em sua mão. - Eu pensei que nunca mais iria sentir voce denovo. - Ele sorri.
- Eu prometo que tudo isso vai passar e essas pessoas que fizeram isso com voce vão pagar, eu juro.
- Eu só quero... quero ficar bem, por você, pelo bebe...
- Não chore, por favor. - Ele me da um beijo suave nos labios. - Eu amo você, Anastasia.
- Eu tambem te amo, Cristian.
- Sua mãe queria ver voce, todos queriam... - Eu enxugo as minhas lagrimas.
- Eu quero ver todo mundo... eles podem entrar aqui? - Ele sorri.
- Eu vou ver o que posso fazer por voce, Senhorita Steele. Fica bem sozinha?
- Sim. - Eu digo.
- Eu prometo que volto logo. - Ele beija a minha mao.
Eu gosto do Cristian dominador, gosto dele em todas as suas fases, mas o Cristian carinhoso e romantico... desse eu nunca vou abrir mão. Fico analisando tudo o que o Flynn me disse naquele dia e cheguei a conclusao de que faz todo o sentido. Todos aqueles sonhos que eu tive, tudo foi relacionado com esse outro lado do Cristian, o meu medo foi realmente transformado em um outro Cristian. Por isso ele sempre dizia que não iria embora, que nao queria aquela vida.
- Filha... - Eu nao tinha visto a minha mae ainda, desde o momento que eu voltei.
- Por favor, mãe não chore. - Ela joga a bolsa na poltrona e me abraça da maneira que pode. Afinal, eu ainda estou ligada a alguns aparelhos.
- Vou deixar vocês a sós, eu volto depois.
- Meu amor, voce esta bem.
- Mãe, se acalme ou quem vai ter que deitar em uma cama é voce.
- Eu tive tanto medo de te perder, eu rezei tanto...
- Eu tambem tive medo de nao ver mais voce, mae. Sente-se, eu quero falar com voce. - Ela puxa a cadeira e se aproxima da cama.
- Mãe, como vocês receberam a noticia?
- Cristian me ligou, disse que voce havia saido para encontrar a Kate, mas ela ligou para ele dizendo que voce nao tinha chegado e ela estava preocupada... Depois disso as coisas foram acontecendo filha... - Ela respira fundo. - A policia achou o seu carro em um buraco e foi ai que eu pensei que tinha perdido voce.
- Eles me pegaram, mãe. Me falaram que estavam com a Kate e que se eu nao fosse com eles seria pior.
- Querida, eu sinto muito por voce ter passado por isso. Eu nem ao menos tive tempo de parabenizar voce pelo noivado.
- Cristian ligou, nao foi?
- Sim! - Ela sorri. - Eu estou tão feliz por vocês, filha. Voce nao tem ideia de como o Cristian ficou. Para voce ter uma noçao, depois que nós recebemos a noticia, hoje foi a primeira vez que eu estou vendo ele.
- Porque, mãe?
- Ele se trancou no apartamento. Ah, querida, Grace estava tão preocupada com ele.
- Eu nao queria que ele tivesse sofrido dessa maneira, mae.
- Eu sei, todos nós sabemos. Teve uma pessoa que ligou varias vezes para mim durante esse tempo. Alias, foi a unica pessoa que o Cristian conversou.
- Quem?
- Flynn, ele foi a unica pessoa com quem Cristian quis falar.
- Eu preciso falar com ele, mãe. Eu preciso...
- Sim, eu sei. Eu disse que precisava te ver primeiro, ver com os meus proprios olhos que voce e o meu netinho estavam bem. - Ela sorri.
- Me desculpe por ter feito voce sofrer, Mae.
- Ana, querida, por favor. Nao se culpe pela maldade dos outros. O importante é que voce esta aqui. - Ela beija a minha testa. - Eu vou ver se o Flynn esta ai.
- Tudo bem. - Eu sabia que o Flynn seria o unico que o Cristian iria querer ver. Ele entra na sala e fecha a porta.
- Ei, como voce esta? - Ele sorri.
- Flynn, que bom te ver.
- Eu que digo que é bom ver voce. Que susto nós levamos, Ana.
- Foi horrivel, Flynn... acho que vou precisar de muitas horas de tratamento e conversa com voce para esquecer tudo.
- Prometo que vou ser bonzinho. - Estamos rindo. Minhas costas ainda doem.
- Estava ate com saudade das suas piadas.
- Elas sao muito boas, voce tem que admitir. - Estamos rindo. - Ana, sua mae disse que voce queria falar comigo.
- Pode sentar, por favor?
- Claro. - Ele senta.
- Como foi Flynn... é...
- Voce quer saber sobre o Cristian durante esse tempo?
- Isso mesmo.
- Eu ja vi o Cristian em situaçoes que voce nem imagina, eu ja te disse isso, mas igual a esses dias eu nunca vi. Eu fiquei realmente muito preocupado.
- Como voce ficou sabendo sobre o que aconteceu comigo?
- Eu fiquei sabendo de tudo pela televisao primeiramente, mas depois Cristian me ligou desesperado eu nao lembro bem o horario... Bom, quando eu cheguei no apartamento ele estava andando de um lado para o outro, não parava, nao me explicava nada. Eu insisti para que ele me contasse o que estava acontecendo, que eu nao estava entendendo. Ate que ele me contou que haviam encerrados as buscas, que ele nao sabia o que fazer. Eu confesso que nao me abalo facilmente, mas naquela noite eu nao consegui dormir, a voz dele gritando que não poderia viver sem voce... aquilo não saia da minha cabeça. - Eu nao consigo me controlar, só de pensar no desespero dele eu desabo. - Ana... eu nao deveria estar te contando isso agora.
- Tudo bem, Flynn... Eu... eu me sinto tão culpada.
- Culpada? Eu nao entendo.
- Taylor estava me acompanhando naquele dia. Eu não queria... eu queria que o Cristian confiasse em mim, só isso.
- Ana, nao tem que se sentir culpada. Voce nao é culpada por querer sua liberdade, seu direito de ir e vir. Nem Cristian e nem ninguem pode tirar isso de voce. E vamos ser realistas, se alguem quisesse mesmo te sequestrar nao seriam os seguranças do Cristian que iriam impedir, uma hora voce estaria sozinha. O grande problema é que esse caso era pessoal, alguem precisa prender essas pessoas, parar com tudo isso.
- Eu espero que agora a policia consigo pegar todos eles... - Ele me olha atentamente.
- O que foi? - Eu pergunto. Ele segura a minha mão.
- É tao bom que voce esteja aqui, Ana. Você é uma grande amiga, eu fiquei muito mais muito feliz de saber que voce estava viva, que esta bem.
- Obrigada, Flynn. Você é um grande amigo... nunca terei como agradecer tudo o que voce fez por mim e pelo Cristian. - Ele sorri.
Ahhhh posta mais ummm..nao vou aguentar esperar ate amanha
ResponderExcluirque bom que ela está bem, continua por favor
ResponderExcluirLindoooo amei mais um pf
ResponderExcluirPosta mais um por favor é muito difícil esperar ate o outro dia kkkkkk
ResponderExcluir❤️❤️❤️
ResponderExcluir❤❤❤❤❤
ResponderExcluirAh Ana!!!! Posta mais por favor
ResponderExcluirMais por favor
ResponderExcluirO Grey sofreu com a ausência da Ana que bom que ela está bem ����
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