Pular para o conteúdo principal

Secrets of a CEO. Cap 90







Não consigo achar a saída, por mais que eu ande, por mais que eu tente, nada dá certo, não consigo...
- Não! - Eu grito, como se fosse a única coisa que fosse me salvar.
- Ana! O que foi? - Pelo jeito ele também tinha pegado no sono.
- Meu Deus... foi um... sonho ruim.
- Ei, tudo bem... calma... - Ele senta do lado da cama do jeito que pode. - Eu estou aqui, nada de mal vai acontecer com você.
- Estava tão escuro, eu não conseguia...
- Não chore, por favor. - Ele limpa minhas lagrimas.
- Você estava dormindo?
- Eu acabei pegando no sono.
- Cristian, eu quero ir para a casa.
- Nós vamos para casa, mas o médico precisa autorizar primeiro.
- Com licença. - É uma enfermeira. - Sou a enfermeira Lucy. Como se sente Anastasia?
- Me sinto um pouco melhor, mas gostaria de ir para casa. - Ela sorri.
- Eu vim aqui justamente por este motivo. O Doutor que atendeu você está em uma emergência e me pediu que viesse.
- Achei que só os médicos pudessem dar a alta medica.
- Cristian, por favor!
- Não se preocupe, vários pacientes têm essa dúvida. Sou enfermeira chefe, Senhor Grey. Se não estiver convencido eu posso...
- Não de forma alguma, eu acho que você me interpretou mal, foi apenas uma dúvida de uma pessoa leiga no assunto.
- Respondendo então a sua dúvida, eu posso fazer isso sem nenhum problema. Agora, Anastasia você já pode ir para a casa. - Ela assina alguns papeis. - Lembre-se repouso absoluto e mais uma coisa. - Ela olha para o Cristian.
- O que foi? - Eu pergunto.
- Ana, eu conversei com o médico e com a Doutora Greene... - Ela fecha a porta.
- O que foi Cristian? - Ele está com uma fisionomia diferente, eu não o reconheço. Não é o Cristian de alguns segundos atrás.
- Desculpe, Ana. - Ele surge com uma faca nas mãos e golpeia a minha barriga, é como se eu estivesse naquele sonho, naquele mesmo sonho... tudo outra vez.
- Não! - Eu coloco as mãos na barriga.
- Ei, Ana. Calma! Calma!
- Kate?
- Oi - Ela sorri. - Ainda não tínhamos nos visto, que bom que está bem.
- Cadê o Cristian? A enfermeira Lucy? - Ela esta seria.
- Enfermeira Lucy? Ana, não tem ninguém aqui. Só eu e você.
- Tinha... espera um pouco? Foi um... sonho.
- Eu vou chamar a alguém, você não está bem.
- Não, não... tudo bem. Foi só um sonho.
- Tem certeza de que está bem? Você está pálida.
- Eu estou bem... cadê o Cristian?
- Assinando os papeis da alta. Você vai embora.
- Graças a Deus.
- Pronto, já esta tudo acertado. – Ele entra.
- Por favor, pode me dar um abraço? - Estou confusa, com uma sensação ruim. Cristian e Kate se entreolham por alguns instantes.
- Bom... eu acho que vocês precisam de mais alguns momentos a sós. Eu vou sair, estarei ali fora esperando.
- Obrigado.
- Tive um sonho horrível, foi tão real...
- Aquilo de novo? Eu... tentando fazer mal a você?
- Sim... eu fiquei tão assustada. Foi tão real, Cristian.
- Calma, eu estou aqui. - Já estou sem todos aqueles aparelhos, então posso abraça-lo. - Ana, você sabe que eu nunca iria machucar você, não bem?
- Sei... eu sei. É só que os sonhos são muito reais. Eu só quero ir para casa. – Ele sorri.
- Então vamos. Eu conversei com o médico, o bebe está bem, você está bem... só tem uma coisa.
- Que coisa?
- Repouso total, Anastasia. Isso quer dizer sem trabalho.
- Cristian, mas...
- Não tem nada demais. – Ele me interrompe. – É repousou total, além disso, eu pedi umas férias. – Estou rindo. – Posso saber qual é a graça?
- Eu não sabia que você tirava férias.
- Eu estou com um pessoal bem preparado e eles sabem que qualquer problema podem ligar para mim, mas eu acredito que Ross de conta de tudo na minha ausência. Eu preciso de um tempo, um tempo para ficar com você e para o nosso bebe.   Então, vamos Senhorita Steele? – Com ele eu vou para qualquer lugar.
Férias... ter ele por perto todo minuto? Cuidando de mim? É, isso vai ser muito bom.

- Como é bom estar aqui! – Eu rodopio pela sala, depois de tomar um banho prolongado – Eu nem acredito que estou pisando aqui, que estou bem, que estou viva e... – Ele vem em minha direção com duas taças.
- Eu não posso tomar vinho. – Ele ri.
- O vinho não para você é para mim. Para você eu tenho suco de uva.
- Muito Obrigada, Senhor Grey. - Pego a taça.
- Vamos brindar, Ana.
- Brindar ao que especificamente?
- A nossa vida de agora em diante, a tudo que vamos viver e conquistar juntos. Meu Deus, eu ainda não acredito que tenho você aqui de novo. – Ele tira a taça da minha mão, coloca na mesinha e me beija. É tudo muito rápido. Ele me afasta até que encosto na parede, subindo minhas mãos no alto da cabeça.  Estou ofegante, eu quero me entregar totalmente a ele.
- Eu quero você, Anastasia. – Ele sussurra enquanto beija cada canto do meu pescoço, lenta e suavemente. – Senti tanto a sua falta, seu cheiro.
- Quero que me leve para o quarto. – Ele sorri.
- Seu pedido é uma ordem. – Ele me pega no colo.
É só nos braços dele que me sinto segura, é só em seus beijos que eu vejo o refúgio certo para todos os meus medos.
Ele me coloca na cama, vai beijando todo meu corpo, sem esquecer de nenhum detalhe de nenhuma parte, eu o puxo para perto, para beijar sua boca, morder seus lábios. É como se milhões de sensações passassem pelo meu corpo, todas de uma vez. Como um vício, me sinto completamente hipnotizada pela sua pele, seu corpo totalmente definido, seu cheiro.
- Eu quero beijar você. – Ele sorri. Seguro seus braços e monto em cima dele. Isso é tão divertido, estar no controle é divertido.
- Tem noção do quanto está linda e sexy? – Dou um sorriso de quem sabe exatamente o que quer. Começo beijando seu pescoço e vou descendo, sinto sua respiração ficar cada vez mais ofegante a medida que coloco minha língua sob sua pele. A sensação de dar prazer a ele é tão... excitante. Chego em seu umbigo, sempre mantendo contato visual com ele, puxo um pouco a sua calça, mas paro.
- Deus... – Ele diz baixinho enquanto ri. – Minha vez. Ele levanta e me puxa pelas pernas, dou gritinho. Eu sei que preciso de repouso, eu tenho plena consistência disso, mas... eu e ele nós precisamos tanto disso. É assim que somos, é assim que fazemos.
Ele afasta minhas pernas, ainda está ofegante, bem devagar se encaixa dentro de mim. É tão... gostoso!
- Como eu precisava de você, assim... tão minha.
- Sou toda sua, para sempre sua. – Ele sorri. Ele senta e me coloca de frente para ele, de forma que suas mãos acariciam as minhas costas, me sinto completamente e inteiramente dele.
- Você é tão linda, tão gostosa... – Estamos sincronizados, nossos movimentos se completam, está tão gostoso, eu senti tanta falta de fazer amor com ele... eu não posso mais resistir. Arranho suas costas, mordo levemente o seu ombro. Ele segura firme meu cabelo.
- Goze para mim, Ana. – Eu não consigo resistir ao pedido dele, não dessa maneira, não com essa voz.... Sinto meu corpo inteiro vibrar, ele me aperta mais contra ele de forma que eu sinto quando ele goza junto comigo.
- Eu acho que já sei como vão ser essas férias. – Estamos deitados na cama. Ele ri.
- Como assim?
- Não viu o que acabou de acontecer aqui? – Eu brinco.
- Vai sair tudo como eu planejei. – Estamos rindo.
- Eu sabia que você tinha esse plano.
- É a primeira vez que eu deito nessa cama, depois que você... Bom, depois que aconteceu tudo. Eu não podia deitar aqui, não sem voce. Foi um inferno, Ana. Me senti tao vazio...
- Eu senti tanto a sua falta, Cristian. Eu senti você todas as noites. – Ele beija meus cabelos.
- Acabou, tudo isso... esse pesadelo, finalmente acabou. E agora eu tenho você nos meus braços para sempre.




Comentários

  1. que bom que eles voltaram pra casa, e tomara que esse babaca do Maycon, a Alice e a Dra. Carly sejam presos

    ResponderExcluir
  2. Perfeito lindo amei quero mais ������

    ResponderExcluir
  3. É esses sonhos delas, talvez agora tenham um pouco de sossego ������

    ResponderExcluir
  4. Amando cada dia mais😢😢😢😢😭😭😭😭😭😘😘😘😘❤❤❤❤❤

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe um comentário aqui, sua opinião é muito importante :)
Se você não possui uma conta, comente como anonimo.

Postagens mais visitadas deste blog

Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 208

Como é bom conversar conversar com o Flynn. Estamos conversando há muitas horas e parece que o tempo nem passou. - Flynn, estou feliz por você ter vindo até aqui. - Eu também estou feliz Ana, eu gosto de conversar com você. E agora, eu sou parte da familia. - Finalmente. - Estamos rindo. - Atrapalho alguma coisa? - Cristian esta parado ao lado da porta. - Amor, que bom que chegou. - Eu digo. - Pelo jeito você arrumou uma companhia na minha ausência. Como vai Flynn? - Estou bem Cristian, agora que você chegou eu já posso ir embora. Nao queria deixar a Ana sozinha. Cristian Grey nao acredito que você esta com ciumes do Flynn novamente. - Ana, se precisar de alguma coisa é só me ligar. Espero ter esclarecido tudo. - Sim, muito obrigada por ter vindo. Eu o acompanho até a porta enquanto Cristian senta no sofá soltando um pouco a gravata. - Parece até cena de filme, o homem sai para trabalhar e quando chega em casa a mulher está com o cunhado. - Ele ri. - Cristian, nã...

Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 175

Capitulo 175 :) Espero que gostem!  Amoo você!!  Ainda estou atordoada com os últimos minutos, eu devia saber que isso seria mais do difícil do que parecia. Eu conheço muito bem o marido que eu tenho, ele vai insistir, insistir... Até que eu não possa mais resistir.  Coloco uma camisola mais comportada, não vou deixar de vestir minhas roupas por causa disso, e muito menos colocar uma blusa de mangas compridas... Isso é ridículo!  Encaro-me no espelho e volto para o quarto. Ele está lendo, mas quando me vê, coloca imediatamente o livro em cima de mesinha. - Pode continuar... - Não, alias, eu já li esse livro. Estava apenas me distraindo um pouco. Falando em distrair... - Cristian, por favor, você vai continuar com isso... - Se você não se sente confortável eu posso parar. - Está falando sério? - Se isso faz com que você se sinta melhor... - Não é questão disso. Você sabe que não podemos, e eu odeio isso tanto quanto você, mas infelizme...

Jogo Perigoso Cap. 36

É um pouco assustador saber o tamanho da influencia que ele tem sobre tudo e todos. Na maioria das vezes isso me assusta. - Vamos comer alguma coisa? - Gostaria de um chá. - Esse café está ótimo. – O lugar parece aconchegante. É o tempo de eu me recuperar de tudo o que aconteceu agora a pouco. - Um chá, por favor. - Não vai comer nada? – Ele me encara. - Não estou com fome. - Eu vou querer um café e um bolinho desses com chocolate. - Trago em um minuto, Senhor. - Obrigado. - Você precisa se alimentar melhor, Anastásia. - Acho que já sou bem grandinha e posso cuidar da minha alimentação Cristian. – Eu não disse nada a ele, mas a verdade é que já não estou conseguindo comer direto faz um tempo. Já temos muito coisa com que nos preocupar e não quero que a minha alimentação vire uma prioridade a ele. - Tudo bem Senhorita sabe tudo, vou relevar isso. - Com licença. – Ele nos serve. Enfim alguém que não vá ficar olhando e babando para ele. - Ana, tudo bem? -...