Secrets of a CEO. Capitulo 76

Eu simplismente nao consigo esquecer o sonho, era tao real, tao assustador. Eu preciso de alguem que me ajude a entender o que esta se passando e o que esta acontecendo comigo.
- Bom dia, querida. - Cristian, esta conversando com a Doutora Greene, ela disse que ainda hoje posso ir embora.
- Oi mae, nao precisava ter vindo tao cedo. Que horas sao agora, seis horas?
- Já sao sete, acha que eu consegui dormir direito, sabendo que voce estava aqui?
- Que bom que voce veio, porque eu preciso de um favor. - Ela chega mais perto da cama.
- Se eu puder ajudar....
- Preciso que voce localize o Flynn.
- Flynn? O doutor Flynn?
- Sim, ele mesmo.
- E porque voce precisa dele.
- Porque ele é a unica pessoa que pode me ajudar a entender o que esta acontecendo comigo.
- Anastasia, voce esta me assustando. O que houve?
- Mae... estou tendo alguns sonhos estranhos.
- Que sonhos sao esses?
- Para falar a verdade, eu ja tive sonhos assim algumas vezes, mas esse foi tao real que eu realmente fiquei assustada.
- O que acontece?
- Só tente localizar o Flynn, por favor. Eu prefiro nao falar do que se trata agora.
- Ok, eu sempre respeitei a sua vontade e nao vai ser agora que eu vou fazer diferente, só nao me peça para fazer isso sem o Cristian saber.
- Cristian nao precisa saber que eu vou procurar o Flynn.
- Anastasia, voce viu o que voce ganhou por esconder coisas.... voce viu o que aconteceu.
- O sonho é sobre o Cristian, mae. E eu realmente nao estou entendo o que quer dizer, só sei que é alguma mensagem, algo que eu nao consigo entender.
- Voce sabe que eu nao acredito muito em sonhos, e nem que eles tem significados.
- Eu sei, só que esse é diferente.
- Me conte o que é.
- Só tente localizar o Flynn, ok. - Eu nao quero contar a ela e nem a ninguem, somente o Flynn pode me ajudar.

Camas de hospitais sao completamente horriveis, minhas costas estao acabando comigo, isso porque minha barriga ainda nao cresceu.
- Voce prefere ir no quarto, ficar aqui na sala... - Entramos no apartamento, ele esta segurando as minhas coisas. O pior de tudo, é que eu nao estou conseguindo olhar direito para ele, estou com medo de verdade.
- Cristian, posso fazer uma pergunta. - Ele sorri.
- Claro que sim.
- Voce teria coragem de fazer... alguma coisa de ruim comigo? Ou com o bebe?
- O que? Que conversa é essa agora... claro que nao, Anastasia.
- Desculpe... eu nao quis dizer... esquece.
- Isso tem alguma coisa haver com os pesadelos que voce esta tendo nao tem?
- Pesadelos? - Ele sabe dos pesadelos? Como ele sabe?
- Isso mesmo, eu vejo como voce fica quase toda a noite. Tremendo, resmungando coisa das quais eu nao consigo entender...
- Na verdade tem sim. Cristian, eu ja estava tendo esses pesadelos a algum tempo, mas nao um tao real quanto o que eu tive ontem.
- E como foi?
- Eu estava no quarto, mas eu estava fora do meu corpo, eu conseguia ver voce deitado na poltrona dormindo e o mais assustador, eu conseguia me ver. - Ele esta olhando fixamente para mim e sorrindo.
- Cristian? Esta prestando atençao? Eu coloca as maos na cintura.
- Eu ja consigo ver. - Ele diz.
- Ver o que?
- Sua barriga... eu ja consigo ver que esta crescendo. - Talvez seja pelo fato de eu ser tao magra.
- Jura? - Eu passo minha mao sobre ela.
- Sim. - Ele se aproxima. Segurando meu rosto. - Ana, foi só um sonho ruim. Esta tudo bem.
- Eu tenho certeza que significou alguma coisa.
- O que eu fiz no sonho para voce ficar assim? - Ele espera por uma resposta.
- Uma faca... voce surgiu com uma faca na mao e golpeou a minha barriga. Voce disse algumas coisas confusas, eu nao entendi muito bem.
- Eu disse nao, eu nao disse absolutamente nada. Voce esta muito abalada ainda com tudo o que tem acontecido, mas as coisas vao melhorar agora. Voce esta segura ao meu lado, Ana.
- Nao quero que voce pense que...
- Eu nao estou pensando nada, eu apenas quero que voce deixe de pensar nisso. - Agora tem outra coisa que eu preciso dizer a ele, mas nao sei como.
- Tem outra coisa... - Ele ri.
- Depois dessa eu estou pronto para ouvir qualquer coisa.
- Eu conversei com a doutora Greene sobre... sobre... - Porque isso é tao constrangedor, eu ja tenho intimidade o suficiente com ele.
- Sobre sexo, é isso? - Respiro fundo.
- Sim. - Ele sorri.
- Eu sei.
- Sabe?
- Eu conversei com a doutora Greene enquanto sua mae estava com voce, ela me colocou a par tudo.
- Eu sabia, sabia que voce iria querer saber de algum jeito.
- Eu sou inocente dessa vez, juro. Amor.. - Ele diz baixinho. - Eu nao tenho nenhum problema quanto a isso. Eu espero por voce o tempo que for. - Eu nao posso me controlar, estou rindo.
- Esta rindo de mim? É isso mesmo?
- Desculpe, Cristian... é que nem em um milhao de anos eu imaginava voce dizendo uma coisa dessas.
- Nao tenho mais o porque esconder o que eu sinto por voce.
- Agora só falta voce me deixar tocar... - Eu tento colocar a mao em seu peito, mas ele barra.
- Ana... - Ele respira fundo, parece extremamente encomodado.
- O que foi? - Eu me aproximo. - Eu amo voce, Cristian. - Ele segura firme meus pulsos, e logo depois coloca minhas mãos em seu peito. Estou sentindo seu coraçao bater forte, e é uma sensaçao indescritivel, sei que eu sou completamente dele.
- Sou todo seu, de corpo e alma.
- Cristian... - Eu o abraço. Ficamos completamente mudos por algum tempo, apenas sentindo um ao outro.
- Me escute, Ana. - Ele esta com os olhos vermelhos.
- Cristian nao pre...
- Nao, eu preciso que voce me escute.
- O que foi.
- Tudo isso... é muito dificil para mim. Muito... a unica coisa que eu quero que voce saiba é que eu estou me esforçando muito para fazer voce feliz.
- Eu sei de tudo isso Cristian, eu sei que nao é facil para voce se abrir comigo e contar sobre tudo. Fala sobre... sobre a sua infancia, sobre como isso marcou voce.
- Não é facil, mas se tem alguem com quem eu quero compartilhar tudo nessa vida esse alguem é voce.
- Só o seu amor, é só isso que eu quero. - Ele me levanta e roda comigo pela sala bem devagar.
- Vou fazer voce a mulher mais feliz desse mundo, Senhorita Steele.