Pular para o conteúdo principal

Secrets of a CEO. Cap 137







O que devo dizer diante de uma situação como essa? Eu nunca tinha passado por uma experiencia como assim, nunca tinha sonhado com alguem que já morreu.
- Você está bem Ana? - Ele diz, enxugando os olhos.
- Eu estou bem. - Eu o abraço. Quero livra-lo de todo esse sofrimento.
- Ana, querida, não informamos a Kate sobre a decisão do médico. Optamos por isso, mas eu queria saber a sua opinião.
- Eu particularmente acho que não deveriamos esconder nada, mas Kate esta muito abalada, uma noticia como essa iria deixar tudo pior. Quero dizer, não estou dizendo que Elliot não vai se recuperar não é isso...
- Tudo bem Ana. Aqui ninguem vai julgar sua opiniao.
- Que opinião filho?
- Ana acredita que o melhor para o Elliot seria se os médicos desligassem os aparelhos.
- Sim, mas isso foi antes. Eu... Grace, me perdoe. Eu jamais quis o mal para Elliot, eu quero que ele se recupere. Eu só acho que passar os dias em uma cama seja algo que ninguem queira.
- Eu sei que não é facil entender os motivos de uma mãe, mas agora você é uma tenho certeza de que vai entender. Bom, eu vou ficar um pouco com a Mia. Com licença. - Estou morta de vergonha.
- Cristian, você nao deveria ter dito isso! Sua mãe deve estar me odiando agora.
- Minha mãe não te odeia Ana. Talvez você tenha razão. - Ele senta.
- Não entendi.
- Talvez o melhor fosse mesmo deixa-lo ir. Não creio que essa seja uma decisão nossa, assim como esse sonho pode não signicar nada.
- Eu sei tudo o que eu te disse. Sei o quanto parece dificil aceitar essa realidade, mas eu acho que temos que manter a fé e pensar que isso pode ser mesmo um sinal.
- E se não for?
- Não vamos pensar nessa possibilidade por enquanto. Eu queria falar sobre outra coisa.
- Sobre o que?
- Eu não sei qual é a magoa do seu coração com relação a sua mãe, mas seja o que for tenho certeza de que você não quer manter isso no seu coração.
- Eu não tive uma infancia facil. As vezes agradeço a Deus por lembrar só partes dela.
- Sendo ou não um sinal, o que importa é que ela precisa do seu perdão Cristian. Seja como for ela te ama e você tambem a ama. - Ele me olha com um olhar profundo e triste. Cristian nunca gostou de falar sobre isso, eu tentei algumas vezes puxar o assunto, mas ele sempre desvia.
Não vou julga-lo e nem dizer que esta errado por sentir o que sente, mas se arrepender e voltar atras é uma oportunidade que todos nós temos de fazer com que as coisas mudem.
- Eu gostaria de ver nosso filho agora. - Ele sorri.
- Seria maravilhoso.
Ainda não podemos entrar para ve-lo. Ele esta com outras duas crianças que estao passando pela mesma situação.
- Ele tem os seus olhos Ana. - Me sinto tão impotente sem poder segura-lo, sem poder dizer de pertinho o quanto eu o amo.
- Eu queria tanto leva-lo Cristian.
- Eu tambem Ana. O que eu mais queria é ter vocês dois comigo na nossa casa, com toda a familia bem. - Eu sei que ele não consegue deixar de pensar no Elliot.
- Senhor e Senhora Grey, que bom te-los aqui.
- Doutor, quando vamos poder leva-lo? - Sou direta.
- Bom, eu creio que seria melhor permanecer por mais um tempo.
- Mais um tempo? Meu marido disse que poderiamos leva-lo o mais rapido possivel.
- Ana, calma.
- Não Cristian! Já estamos passando por muita coisa.
- Senhora Grey, eu entendo como deve ser dificil estar passando por uma situação dessas. Eu sei que o seu irmão tambem esta aqui Senhor Grey, mas eu jamais iria omitir alguma informação. Eu não recomendo que vocês levem o menino agora, ele ainda não esta completamente pronto.
- Uma transferencia para Seatle? - Eu questiono.
- Não recomendo. Ele é muito pequeno para passar por uma situação como essa. Senhora Grey, por favor, eu peço um pouco mais de paciencia.
- Tudo bem doutor, obrigada.- Sei que é dificil, mas eu jamais arriscaria a vida do meu filho.
- Se precisarem de mim eu estarei logo ali cuidando de outros pacientes.
- Obrigado.
- Disponha Senhor Grey.
- Cristian, eu...
- Eu sei baby. - Ele me puxa para perto. - Sei o quanto as coisas estão complicadas.
- Ele é tão pequenininho... - Me aconchego em seus braços.
- Precisamos ter paciencia. O médico sabe o que faz e tenho certeza de que logo nosso filho estará conosco.
- Eu quero passar a noite aqui.
- Eu preciso que você fique em casa.
- Não posso deixar o nosso filho aqui sozinho mais uma vez. Alem do mais nossa casa não é aqui.
- Ele não está sozinho Ana. Alem disso eu vou precisar passar a noite aqui com a minha mãe.
- Cristian...
- Ana por favor, tente me entender.
- Você é que tem que entender. Eu sou mãe Cristian. Alem do mais, eu não quero ficar sozinha com aquela mulher solta por ai.
- Carly?
- Isso mesmo.
- Porque está com medo Ana? Eu aumentei a segurança você sabe disso.
- Aquela mulher é muito mais perigosa do que pensamos Cristian.
- Ela nao vai se atrever a chegar perto de você e nem de ninguem da familia.
- Posso ficar com você?
- Ana, você esta se recuperando ainda. Ficando aqui você pode ficar exposta a alguma infecção e tudo o que eu não preciso agora é ter você doente. Sei aqui não é nossa casa, sei que ficamos a maioria do tempo preocupados, tensos com tudo isso, mas vai passar. Preciso que voce confie em mim agora mais do que em qualquer momento.
- Tudo bem. - Sei que pedir para ele ir embora sendo que seu irmão esta aqui seria covardia. - Eu posso ficar em casa.
- Cristian? - Ela sussura.
- Mia? O que houve?
- É a mamãe, ela quer transferir o Elliot para Seattle.
- Transferir?
- Sim, ela acha que depois do diagnóstico do médico seria melhor se ele voltasse para lá.
- E ele pode?
- O médico disse que pelo estado dele agora não faz muito diferença, mas que se a familia fizer questão eles podem autorizar.
- Nosso filho ainda não pode sair do hospital.
- Não se preocupe meu irmão, você e a Ana devem ficar aqui. Eu estou com a mãe e posso ajuda-la a resolver o que precisar. Não podemos fazer mais nada agora senão rezar. - Ele a abraça.
- Obrigado Mia. Estou orgulhoso de você e da mulher que se tornou.
- Então vai gostar de saber que a sua irmazinha tem alguem que precisar apresentar para você. - Cristian revira os olhos.
- Sério isso Mia?
- Ok, sei que o melhor momento não é agora, mas ainda vamos conversar sobre isso. Agora eu vou ajudar a mamae a assinar os papeis, só vim avisar vocês.
- Mia, conseguiu falar com a Kate?
- Eu avisei sobre a transferencia, mas não disse nada sobre o estado dele.
- Ótimo, por enquanto é melhor assim.
Me sinto tão proxima e tão ligada a Mia. Sei que somos totalmente diferentes em alguns aspectos, mas tão parecidos em outros. Ela é uma mulher forte e tenho certeza de que qualquer um que decidir formar uma familia com ela será completamente feliz.

Comentários

Postar um comentário

Deixe um comentário aqui, sua opinião é muito importante :)
Se você não possui uma conta, comente como anonimo.

Postagens mais visitadas deste blog

Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 208

Como é bom conversar conversar com o Flynn. Estamos conversando há muitas horas e parece que o tempo nem passou. - Flynn, estou feliz por você ter vindo até aqui. - Eu também estou feliz Ana, eu gosto de conversar com você. E agora, eu sou parte da familia. - Finalmente. - Estamos rindo. - Atrapalho alguma coisa? - Cristian esta parado ao lado da porta. - Amor, que bom que chegou. - Eu digo. - Pelo jeito você arrumou uma companhia na minha ausência. Como vai Flynn? - Estou bem Cristian, agora que você chegou eu já posso ir embora. Nao queria deixar a Ana sozinha. Cristian Grey nao acredito que você esta com ciumes do Flynn novamente. - Ana, se precisar de alguma coisa é só me ligar. Espero ter esclarecido tudo. - Sim, muito obrigada por ter vindo. Eu o acompanho até a porta enquanto Cristian senta no sofá soltando um pouco a gravata. - Parece até cena de filme, o homem sai para trabalhar e quando chega em casa a mulher está com o cunhado. - Ele ri. - Cristian, nã...

Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 175

Capitulo 175 :) Espero que gostem!  Amoo você!!  Ainda estou atordoada com os últimos minutos, eu devia saber que isso seria mais do difícil do que parecia. Eu conheço muito bem o marido que eu tenho, ele vai insistir, insistir... Até que eu não possa mais resistir.  Coloco uma camisola mais comportada, não vou deixar de vestir minhas roupas por causa disso, e muito menos colocar uma blusa de mangas compridas... Isso é ridículo!  Encaro-me no espelho e volto para o quarto. Ele está lendo, mas quando me vê, coloca imediatamente o livro em cima de mesinha. - Pode continuar... - Não, alias, eu já li esse livro. Estava apenas me distraindo um pouco. Falando em distrair... - Cristian, por favor, você vai continuar com isso... - Se você não se sente confortável eu posso parar. - Está falando sério? - Se isso faz com que você se sinta melhor... - Não é questão disso. Você sabe que não podemos, e eu odeio isso tanto quanto você, mas infelizme...

Jogo Perigoso Cap. 36

É um pouco assustador saber o tamanho da influencia que ele tem sobre tudo e todos. Na maioria das vezes isso me assusta. - Vamos comer alguma coisa? - Gostaria de um chá. - Esse café está ótimo. – O lugar parece aconchegante. É o tempo de eu me recuperar de tudo o que aconteceu agora a pouco. - Um chá, por favor. - Não vai comer nada? – Ele me encara. - Não estou com fome. - Eu vou querer um café e um bolinho desses com chocolate. - Trago em um minuto, Senhor. - Obrigado. - Você precisa se alimentar melhor, Anastásia. - Acho que já sou bem grandinha e posso cuidar da minha alimentação Cristian. – Eu não disse nada a ele, mas a verdade é que já não estou conseguindo comer direto faz um tempo. Já temos muito coisa com que nos preocupar e não quero que a minha alimentação vire uma prioridade a ele. - Tudo bem Senhorita sabe tudo, vou relevar isso. - Com licença. – Ele nos serve. Enfim alguém que não vá ficar olhando e babando para ele. - Ana, tudo bem? -...