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Secrets of a CEO. 143






Fico feliz de ter tido esse voto de confiança por parte dele e mais feliz ainda, por saber que ele confia em mim. Apesar de ser decidido em algumas coisas, eu sei que ele sente insegurança em algumas coisas.

- Vocês devem ser o Senhor e a Senhora Grey. Eu sou o Doutor Collins, estou de plantão.
- Sim, doutor. Estamos ansiosos.
- Eu imagino que sim. – Ele assina alguns papeis. – Como sou o médico de plantão, vou dar alta para o seu filho. – Ele nos leva até o quarto, onde uma enfermeira está aguardando. Não posso acreditar que finalmente vou ter meu filho nos braços.
- Quero dizer que o bebe está com uma saúde ótima e já pode ir para casa. Ele recebeu toda a alimentação pela sonda no tempo que ficou aqui. Só para vocês entenderem, a sonda é colocada porque muitos prematuros ainda não sabem sugar e deglutir, o que impossibilita a alimentação direta no peito da mãe. Esse foi o caso do seu filho.
- Eu posso alimentar meu filho agora?
- Sim, ele deve ser amamentado a cada duas ou três horas, dependendo da necessidade. Mesmo que ele esteja dormindo ou não emita sinais de fome, você deve acorda-lo para mamar no máximo 3 horas depois da ultima mamada. A única coisa que eu preciso Anastásia, é que você fique atenta aos sinais de alerta.
- O que seriam esses sinais?
- O bebê parar de respirar por alguns segundos, engasgos frequentes, boca arroxeada, aparentar cansaço ou transpirar muito ao mamar. Não se esqueça de que o bebe só vai poder ingerir comida sólida quando um médico realizar a avaliação e decidir que pode.
- Doutor só estamos com um pequeno problema. Somos de Seattle e precisamos voltar para lá. Meu irmão sofreu um grave acidente já faz algum tempo e eu preciso ir até o hospital onde ele está.
- Eu entendo perfeitamente seus motivos Senhor Grey. Só não acho que uma viagem de avião seja indicada nesse momento. O bebe ainda está se recuperando e o avião pode ser perigoso.
- Doutor eu posso pegar o meu filho?
- Claro que sim. – Ele sorri. A enfermeira calmamente o coloca em meus braços. Automaticamente sinto meu coração bater mais forte. É como se um buraco enorme estivesse sendo aberto no meu peito e preenchido por um amor incondicional.
- É o nosso bebe. – Ele acaricia meu rosto.
- Sim, é o nosso filho Ana.
- Bom vocês já podem ir para casa. Mas se precisarem de qualquer outra coisa, por favor, não hesitem em procurar o hospital.
- Muito obrigada por tudo. Eu agradeço de coração a todos que se empenharam a salvar a vida do meu filho.
- Estaremos sempre às ordens Senhora Grey. – Ele sorri.
O médico tem razão. Não podemos ter uma viagem de avião nesse momento, seria arriscado demais para a vida do bebe. Eu já sei como vamos solucionar isso, só não sei se Cristian vai aceitar.
- Que bom que vocês chegaram Senhora Grey.
- Ele não é lindo?
- Sim, e se me permite dizer tem a cara do Senhor Grey. – Ele sorri.
- Os olhos são da mãe com toda a certeza.
- Senhora Jones, poderia leva-lo, por favor. Preciso falar com o Senhor Grey.
- Claro. – Fiquei tanto tempo longe dele que meu coração quando tenho que me afastar por alguns momentos.
- Algum problema?
- Cristian, eu nem sei como eu deveria começar a falar sobre isso, mas acho que indo direto ao ponto será melhor. Você deve ir para Seattle.
- Eu devo ir?
- Não posso sair com o bebe, não agora.
- E sugere que eu simplesmente vá embora e largue vocês aqui é isso?
- Cristian, sua família precisa de você mais do que qualquer coisa.
- Isso nunca esteve em discussão. Eles são minha família, mas agora eu tenho uma família sob a minha responsabilidade. Ana sabe que vocês são a minha vida.
- Seu irmão precisa de você Cristian. Taylor e a Senhora Jones podem ficar aqui comigo durante um tempo...
- Quanto tempo? – Ele altera a voz. – Consegue ficar longe de mim assim tão fácil?
- Claro que não! Eu não queria fazer isso, mas as coisas nem sempre saem como planejamos.
- Pedir para me afastar de vocês, logo agora...
- Eu sei que é uma decisão difícil, mas pelo menos até as coisas se ajeitarem.
- Não posso largar você e o meu filho aqui Ana.
- Você não está nos largando Cristian. Temos que ser fortes agora. Eu sei que depois disso tudo as coisas vão se acertar. Será só por algumas semanas.
- Eu preciso pensar nisso Ana.
- Cristian...
- Eu já disse que preciso pensar. – Ele pega o casaco.
- Aonde você vai?
- Vou sair um pouco. – Fico sozinha e pensando se minha ideia foi tão absurda. Porque me sinto culpada? Eu não posso ficar aqui me remoendo sem saber se fiz o certo.
- Flynn?
- Ana, tudo bem?
- Está tudo bem? Você está ofegante...
- Na verdade, você me pegou em um momento não muito bom. – Ah não. Eu não acredito nisso.
- Me desculpe! Meu Deus, eu vou...
- Calma Ana. Eu estava correndo, apenas correndo.
- Ah sim. – Pensei que fosse pior.
- O que você pensou?
- Eu? Nada, eu não pensei em nada. – Ele ri.
- Então, precisa de alguma coisa?
- Eu já sei que tivemos uma conversa sobre isso há pouco tempo, mas eu precisava falar com você e ver se eu estou errada.
- O que houve?
- Nosso filho teve alta do hospital.
- Ana, isso é maravilhoso! Eu fico muito feliz.
- Obrigada. Estamos muito felizes, mas tem um problema. Por enquanto não podemos viajar de avião, não com o bebe ainda se recuperando.
- Sim, mas acredito que não haverá problema em esperar mais um pouco na cidade antes de irem embora.
- O problema é que Elliot está em Seattle Flynn. Eu não acho certo Cristian estar aqui e não apoiando a família.
- Me deixe adivinhar, você propôs que ele fosse para Seattle sozinho.
- Você acha um erro?
- Você está impondo para que ele faça uma escolha, Ana. Agora ele também tem uma família além da dele, é difícil tomar essa decisão.
- Mas não possível que ele não confie em mim.
- Já não é mais uma questão de confiança, Ana. Cristian está se sentindo pressionado. Deixar você sozinha com o bebe ou ir até o irmão que está hospitalizado. Eu sei que você teve uma boa intenção, mas o melhor a fazer é que ele toma a decisão. Se ele quis ficar sozinho para pensar, de o tempo que ele precisa. Não se esqueça de que somos todos diferentes e pensamos diferente.
- Você tem razão. Talvez eu não tenha o abordado do jeito certo.
- Eu sei que suas intenções eram boas.
- Você deve estar achando que eu não sei mais levar meu casamento.
- Não pense isso. Eu sei que disse que vocês devem tomar as suas decisões por si mesmos, mas isso não impede que liguem para mim.
- Eu agradeço muito por isso.
- Elliot como está?
- Até o ultimo dia que eu falei com o Grace ele estava igual. Tem um médico amigo meu, vamos falar com ele.
- O seu ex-namorado? – Como ele sabe?
- Como você sabe disso?
- Cristian comentou comigo. Mas fique tranquila, ele não estava encomodado com isso.
- Tem certeza?
- Sim, fique tranquila.



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