Liiindas, esse é o capitulo que eu colocou somente no face na semana passada porque estava com problemas no navegador. 😁
No caminho de volta ele permanece calado. Eu me sinto um pouco culpada por nao ter percebido que ele estava tão machucado com tudo isso.
- Cristian, eu queria falar novamente com você sobre a ideia do médico visitar Elliot.
- O que você pensou?
- Eu pensei que se você não estiver a vontade nós não precisamos fazer isso.
- Ana, agora nao se trata só de mim. Mas do meu irmão, da vida dele. Elliot nao tem o direito de partir sem tentar.
- Estou orgulhosa da sua decisão.
- Eu já perdi tempo demais da minha vida pensando só em mim. Talvez seja por ai que eu deva começar. - Flynn precisava muito ouvir isso. Ele ficaria orgulhoso.
- Cristian, é uma ligaçao do hospital. - Ele encosta o carro de forma brusca.
- Senhora Grey.
- Senhora Grey, eu sou a enfermeira Nancy e estou ligando para dizer que o doutor que está cuidando do seu filho quer falar com você e o seu marido amanhã.
- Aconteceu alguma coisa? Me diga!
- Parece que o seu filho vai receber alta amanhã. - Meu coração parece que vai transbordar de felicidade.
- Esta falando sério?
- Sim, são as indicações que eu recebi. Mas o doutor tem que passar algumas orientações primeiro.
- Certo, nós vamo sim. Obrigada por ligar.
- Ana, o que aconteceu?
- O nosso filho, nosso filho vai sair do hospital finalmente! - Ele me abraça.
- Isso é a melhor coisa que poderia acontecer Ana. - Não acredito que muito em breve vou poder pegar meu filho nos braços. Seremos como uma familia finalmente.
- Isso mesmo mãe. Amanhã vamos ao hospital bem cedo. Se o médico autorizar vamos voltar para Seatle. - Cristian fala com a mãe ao telefone enquanto tiro os sapatos. Meus pés ainda estão inchados.
- Certo, eu tambem preciso conversar com você a respeito do Elliot. Ana tem um amigo médico que esta na cidade e achamos que ele pode ajudar. - Espero mesmo que ele possa ajudar. Tenho certeza de que Elliot ainda tem muito o que fazer na terra. Ainda não é hora de partir.
- Ana, tudo bem?
- Meus pés estão doendo um pouco. Estão inchados.
- O médico deu uma pomada para massagem. Eu vou procurar.
- Cristian você tambem esta cansado nao tem problema...
- Na saude e na doença lembra? - Ele sorri.
- Sim, eu jamais vou esquecer.
- Ana, falando nisso. Eu gostaria de falar com você sobre. - Ele espalha a pomada nas mãos e lentamente massageia os meus pés.
- O que foi?
- Sei que não nos casamos em uma igreja. Sei que as coisas foram rapidas e eu queria saber se isso é algo que encomoda você.
- Cristian, eu acho que foi tudo lindo da maneira que foi. Não me sinto encomodada por isso.
- Fico aliviado, pois já estava para falar sobre com isso com você a algum tempo. É que acabaram acontecendo tantas coisas.
- Você ja pensou em como vai ser agora com um bebe? - Ele fica pensativo.
- Eu ja pensei varias vezes, mas eu não consigo imaginar para ser bem sincero. Você sabe que eu não tenho muito o perfil de super pai, mas eu vou fazer de tudo por ele.
- Eu sei disso. E quero que você saiba que eu tambem em sinto insegura, com medo, mas sei que vamos conseguir. - Me levanto para tomar um pouco de agua.
- O que foi Cristian?
- Deus, como é dificil ver você assim e não poder... fazer nada. - Por um momento ele me deixa constrangida.
- Esta vermelha. - Ele ri.
- Não, eu não estou.
- Você esta sim. - Tento disfarçar.
- Não é nada Cristian. É só que eu estou me sentindo tão estranha, como se nao fosse eu.
- Como assim?
- Me sinto como se eu estivesse enorme.
- Ernome como uma baleia?
- Cristian! - Eu jogo o controle da televisão em sua direçao. Ele desvia rapidamente.
- O que eu fiz?
- Falou a palavra baleia.
- Ana, você esta linda. Não fique com essas bobagens.
- Eu sei que você trabalha com muitas mulheres bonitas Cristian. Altas, magras, loiras... - Ele me puxa pela cintura.
- Altas, magras e loiras, mas que nunca chegaram aos teus pés. Ana, não percebe que você é a unica mulher nesse mundo que me interessa? Você é tudo o que eu quero e preciso.
- Obrigada por fazer com que eu me sinta importante.
- Você é importante e deveria se sentir assim todos os dias. - Seus labios percorrem meu pescoço.
- Cristian, você já sabe. Beijar leva a toca...
- E tocar leva a outro filho. - Estou rindo.
- Quando você começou a ficar tão engraçado?
- Eu sempre tive senso de humor.
- Você Cristian?
- Sim, eu.
- Eu não conheci você com senso de humor, me perdoe.
- Talvez eu esteja exagerando. Na verdade eu não tenho nenhum senso de humor. Elliot sempre foi o mais engraçado da familia.
- Isso eu tenho que concordar.
- Ele estava sempre tão animado, tão cheio de alegria mesmo quando tudo estava ruim.
- Não diga como se ele já não fizesse mais parte desse mundo. Ele ainda esta aqui e vai ficar bem.
- Tenho medo de me agarrar em uma esperança falsa. Em envolver minha familia nesse plano e tudo ir por agua abaixo.
- Cristian, é melhor que eles se agarrem a uma falsa esperança do que a perderem completamente.
- Você tem razão. Me entregue o cartão do médico, amanha mesmo vou falar com ele.
- Só tenho medo que ele tenha algum compromisso inadiavel ou alguma outra coisa.
- Eu faço o que for preciso Ana. Dinheiro, qualquer coisa.
- Cristian! Por favor! Pare de tentar subornar as pessoas só porque voce tem dinheiro e poder para isso. Acha mesmo que um médico vai aceitar qualquer quantia em dinheiro? O diploma dele não foi achado no lixo, não vou permitir que faça isso.
- Me perdoe, eu... eu falei sem pensar. Eu sei que eu posso ofende-lo fazendo isso. Antes de ir procura-lo eu vou ligar e conversar com ele.
- Prefere que eu faça isso?
- Porque?
- Digamos que você não foi muito agradavel com ele na primeira vez que se encontraram.
- Ah claro, ele jamais irá negar um favor pra sua ex namorada.
- Ainda com essa bobagem na cabeça? Bom, se for para você ficar imaginando coisas...
- Não, tudo bem. Ligue para ele.
- Tem certeza?
- Sim, eu confio em você e não quero que pense ao contrario.
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