Quem diria Grey, de controlador e dominador a pai de família. Realmente foi a melhor coisa que me aconteceu. Até conhecer Anastásia minha vida não fazia sentido algum, meus sentimentos eram limitados, apenas sexo e nada mais. Com todas foi a mesma coisa, mas com ela foi diferente, desde que entrou no meu escritório eu percebi que ela era diferente, eu me arrependo de muitas coisas que fiz, principalmente daquele fatídico dia em que ela foi embora, isso me machuca até hoje.
E lá está ela, andando de um lado para o outro atrás das suas coisas, ela me fascina cada dia mais com esse jeito doce e ao mesmo tempo sexy. Essa mulher é maravilhosa.
-Daria tudo para saber o que você está pensando Sra. Grey. – Adoro chama-la assim. Ela é minha. Ainda tem o mesmo olhar puro, o jeito simples que me enlouquece. Deus como eu tenho sorte de ter essa mulher.
Minha mulher.
- Nada que você já não saiba Cristian. Sempre me observando não é mesmo? Cadê o Ted? – É a mãe mais carinhosa que eu já conheci.
- Está com a Sra. Jones não se preocupe, já que estamos sozinhos poderíamos nos ocupar com outras coisas você não acha? – Eu sempre estou pronto para você baby, a hora que você quiser.
- Cristian! Seu filho está logo ali e você pensando em sexo! – Não tem como não pensar em sexo perto dela, ela tem um efeito poderoso sobre mim, continua com a mesma mania de revirar os olhos e isso me deixa louco, eu quero pega-la de jeito, aqui mesmo.
- Revirou os olhos para mim Sra. Grey? Mesmo tendo filhos, eu ainda quero continuar com as minhas atividades sexuais se não for incomodar você claro. – Ela sempre está pronta para, eu sei.
- Eu também quero Cristian, mas eu preciso dar banho do Ted e arrumar algumas coisinhas na malinha dele para levar na casa dos seus pais hoje à noite, ou você esqueceu-se do jantar?
Já tinha me esquecido, minha mãe de uns tempos para cá vive fazendo jantares e festas, eu particularmente prefiro ficar em casa, não gosto muito dessas festas. Elliot sempre arruma um jeito de me irritar.
- Ainda essa, já tinha me esquecido do jantar. Ana, você vai mesmo levar o Ted, a Sra. Jones pode ficar com ele. – Ana tem tanto medo de deixa-lo, que às vezes eu imagino que ela se sinta sufocada, mas conhecendo ela como eu conheço sei que nunca vai dizer, então eu tenho que adivinhar.
- Cristian é o nosso filho! Claro que vou leva-lo e sua mãe ficaria louca se não o visse hoje de novo. – Minha mãe me mataria.
- Ela está obcecada por ele, você tem razão Ana, aliás, você sempre tem. – Ela sempre tem razão em tudo o que diz. Sua palavra é lei. Eu quero beijar essa mulher agora. Sua boca é sempre tão gostosa e macia. Eu a agarro sem pensar.
- Eu te amo Ana.
- Eu também te amo Cristian, mas realmente preciso dar banho no Ted. – Ela adora fazer isso. Ela leva mais jeito do que eu.
- Ok, desculpe, não vou ocupar mais você senhora. – Adoro quando ela sorri.
Estou com tantos problemas na empresa para resolver, às vezes penso que eu sou o único que trabalha por lá, eu tento ser razoável, mas ninguém colabora. Lá eu preciso ser controlador, não tenho opção. Preciso ser assim. Eu mudei em muitos aspectos, mas em certas situações eu preciso assumir tal postura.
E lá vem ela, toda perfeita, toda minha, minha esposa. Eu adoro quando ela coloca esse vestido, fica tão sexy.
- Você está realmente linda! A mulher mais linda do mundo. – Ela sempre fica vermelha quando eu a elogio.
- Obrigada Cristian, está pronto? – Sempre estou pronto.
- Eu sempre estou baby.
Como já é de costume, minha mãe nos espera na porta. Como eu nunca fui de vir muito aqui, para ela está sendo a gloria. Nunca me senti bem diante deles, eu sempre fiquei sozinho, me sentia mal na companhia de outras pessoas a não ser das submissas.
- Estava muito ansiosa para ver meu pequeno Ted.
- Já estamos aqui mãe, não precisa ter uma crise de pânico. – Ela fica visivelmente irritada com o meu comentário. Ela praticamente tira Ted dos braços de Ana e o leva para dentro. Eu não sei se ela se incomoda com isso, nunca me falou nada sobre.
- Tenha paciência, entenda minha mãe, primeiro neto baby.
- Eu sei, estou me acostumando também, primeiro filho Sr. Grey. – Quero ter muito filhos com ela.
- Primeiro de muitos Sra. Grey. – Ela me olha meio assustada, não estava esperando esse comentário, mas eu sei que ela também quer mais filhos.
Kate sempre é a primeira a vir até nós, agora estou me acostumando um pouco com ela, apesar de continuar se intrometendo aonde não deve, mudou muito. Pelo jeito está fazendo meu irmão feliz, ele está bem mais tranquilo do que antes.
- Ana! Que saudades de você! Tudo bem Cristian? – Eu tento me esforçar ao máximo em agradar por causa da Ana.
Mia está do mesmo jeito, sempre com os assuntos de compras, viagens, toda a festa ou jantar é isso.
- Nossa irmão, vocês está devagar hein, cadê o outro filho?
- Eliot não comesse. –– Sempre me irritando.
- Ana, Cristian, preciso apresentar uma pessoa a vocês. Esta é Sarah, ela começou a trabalhar comigo a um tempinho atrás, como não nos vimos mais, não pude apresenta-la a vocês. Resolvi traze-la para jantar conosco.
Puta que pariu! Que porra está acontecendo? Sarah? O que ela está fazendo aqui? Ela ficou louca? A lembrança de tudo o que passamos durante um ano e meio vem a minha mente com clareza. Não acredito que se atreveu a voltar na minha vida! Eu sempre fui bem claro com todas elas, não podiam voltar a participar da minha vida de nenhuma maneira e nem ousar a me procurar, quanto mais ficar amiguinha da minha mãe. O que ela quer aqui?
- Sr e Sra. Grey muito prazer. – Será que ela vai falar alguma coisa? Eu não posso falar nada aqui, não sei como agir.
- Cristian, você está bem? – Amor, eu não posso te dizer o que está acontecendo acredite. Preciso agir normalmente. Respiro fundo.
- Querido, tudo bem? –Obvio que não.
- Estou bem. Como vai Sarah? – Não fraqueje agora, Grey.
- Estou muito bem Senhor Grey, obrigada! Sua esposa e seu filho são lindos.
Que porra! Essa mulher teve a coragem de vir aqui, quero bater em alguma coisa.
- Eu sei. – É tudo o que consigo responder, o pior de tudo é que a Anastásia está desconfiada, eu conheço bem esse jeito de me olhar, e se ela me interrogar? Eu não posso contar a ela. Talvez Sarah não queira nada. Eu não vou deixar ninguém estragar minha vida.
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