Secrets of a CEO. Capitulo 66

- Venha comigo. - Ele me puxa.
- Aonde vamos, Cristian. - Rapidamente chegamos ao escritório. Todos estao lá, até o homem que trabalha na portaria do prédio. Eu me sinto estranha por estar aqui, cruzo os braços. Cristian senta na cadeira.
- Taylor, uma pergunta.
- Sim, Senhor.
- Como esta o esquema da segurança? - Taylor parece nao entender muito a pergunta.
- Esta tudo como o Senhor mandou.
- Tudo como eu mandei. - Ele sorri. - Entao, talvez voce possa me explicar como esse psicopata veio parar dentro do meu apartamento. - Ele coloca uma foto do Maicon estampada no jornal em cima da mesa.
- Senhor.... eu posso garantir que ninguem entrou aqui.
- Esta dizendo que eu estou mentindo entao?
- De forma alguma, Senhor.
- O fato é que, esse cara entro aqui e fez ameaças a minha namorada, na sala da porra do meu apartamento! - Ele bate na mesa. - Para que eu pago o salario de voces? - Eu estou completamente pasma, pela primeira vez eu estou realmente com medo do Cristian. Niguem fala absolutamente nada.
- Ele estava armado! Voces entendem isso?
- Senhor, posso? - O homem que trabalha no predio se manisfesta.
- Pode falar.
- Senhor, nós estamos agindo exatamente como o Senhor mandou. Eu posso garantir que a unica pessoa que entrou no apartamento do Senhor foi um representante do banco. - Cristian sorri.
- Pois esse é o cara, ele nao deveria ter entrado aqui. O que foi que eu disse? Sem a minha autorizaçao ninguem entra! Voces nao conseguem entender isso? Porque nao tem como ser mais claro!
- Cristian... - Eu digo.
- Agora nao, Anastasia. Taylor, a partir de agora nem mesmo a minha mae vai entrar nesse apartamento sem a minha permissao, voce entendeu bem?
- Sim, Senhor. Eu entendi. - Os outros homens da seguranças estao assustados. - Realmente nao sei o que houve Senhor...
- Nao quero ouvir desculpas, isso nao vai fazer com que as coisas voltem. Se houver algum outro deslize aqui, se qualquer pessoa entrar nesse apartamento sem ter a minha permissao, todos voces estao na rua. Estamos entendidos?
- Sim, Senhor.
- Ótimo, podem sair, por favor.
Eu fico por alguns segundos observando ele, eu nunca tinha visto ele tao nervoso.
- O que foi? - Ele pergunta.
- Nao acha que foi... muito duro, Cristian.
- Nao posso facilitar, voce correu risco Anastasia! Isso aqui esta virando o que? Cada um que passa na rua agora consegue entrar aqui sem nenhum tipo de intervençao. Eu pago a eles muito bem para isso.
- Ele me disse que quer me matar.
- O que?
- Maicon... - Eu respiro fundo. - Ele disse que jamais vai me deixar em paz.
- Eu vou pegar esse cara, nem que seja a ultima coisa que eu faça na minha vida.
- Por favor - Eu o abraço. - Prometa que nao vai se aproximar dele, prometa que nao vai... eu nao posso perder voce.
- Voce nao vai me perder, Ana.
- Cristian, tem alguem ajudando ele.
- Alguem? Como assim?
- Ele sabia da minha gravides, como sabia que eu estava precisando falar justamente com o representante do banco...
- Acha que ele tem contato com alguem?
Eu tenho uma suspeita, mas nao posso dizer a ele, se eu dizer vou ter que falar sobre o Flynn, sobre tudo. Eu prometi que nao ia contar antes da hora, eu prometi que ia esperar a hora certa.
- Nao sei, mas ele nao pode ter conseguido essas informaçoes sozinho. Alguem ajudou... - Algo rapido me passa pela cabeça.
- Cristian, eu sei que o que eu vou dizer agora vai parecer a coisa mais maluca que voce ja ouviu na sua vida. - Ele sorri.
- Estou ouvindo.
- Vamos fazer a viagem para Paris?
- Eu adoraria, mas voce sabe que nao esta liberada para isso.
- E se eu falar que eu estou bem e que minha gravides nao é de risco?
- Seria maravilhoso, mas nós sabemos que voce precisa de repouso. - Nao! Eu nao preciso! Aquela mulher é que é uma vaca.
- E se eu falar tambem que, eu falei com a doutora Greene? - Ele arqueia uma sobrancelha.
- Achei que voce tinha dito que...
- Eu sei, eu sei o que eu disse. Só que eu pensei, a doutora Carly é muito nova, nao é experiente como a Greene, foi por isso que eu fui até o consultório dela e me consultei. - Ele ri.
- Como voce fez tudo isso sem que eu soubesse?
- Foi uma consulta rapida, Cristian. Ela disse que eu estou bem e que eu posso sim viajar de aviao, só e perigoso perto do oitavo mês, para evitar que a mulher entre em trabalho de parto em pleno voo.
- Isso não seria bom.
- Com toda a certeza nao. - Estamos rindo. - Só nao conte isso a doutora Carly.
- E porque? - Porque ela é uma vadia.
- Porque... ela pode ficar chateada por eu ter procurado outra médica.
- Se voce diz. - Ele encosta na mesa. - Ana, nao vai mesmo me dizer o que aquele cara disse?
- Eu nao fazia ideia de que alguem pudesse me causar tanto medo...
- Se nao quiser falar tudo bem... eu respeito.
- Eu prefiro nao falar... pelo menos agora.

Estamos deitados na cama, só escuto a batida do coraçao dele e sinto o calor do seu corpo.
- Me sinto... livre aqui. - Ele diz, enquanto faz carinho no meu cabelo.
- Voce sabe que quando eu era criança, eu gostava de ficar olhando pela janela durante a noite, observando as estrelas, o céu... eu tambem me sentia livre.
- Eu nem ao menos me lembro de uma parte boa da minha infancia. Só depois que eu fui viver com a Grace e Carrick.
- Eu sinto muito que as coisas tenham sido assim... - Ele se levanta um pouco e me encara.
- E eu sinto muito que voce tenha passado por tudo isso hoje. Durante poucos dias nós passamos por tantas coisas, voce muito mais do que eu. Afinal, a maioria das coisas faz parte de um passado que é meu e nao seu. Eu pensei bem no que voce disse no escritório, eu acho que será otimo se afastar daqui, ficar longe, entao, se voce concordar, podemos ir para Paris. - A felicidade toma conta do meu coraçao.
- Esta falando sério? - Ele sorri.
- Acho que nao nunca falei tao sério em toda a minha vida.
- Obrigada, Cristian. Nao tem ideia de como tudo isso é importante.
- Você merece tudo - Ele coloca a mao na minha barriga. - E esse bebe precisa de uma pouco de tranquilidade nao é mesmo? - Estou rindo.
- O que voce acha que vai ser? - Ele pensa um pouco.
- Talvez um menino...
- E se for menina? - Eu questiono.
- Se for menina, vai ser linda como a mãe.
- Sabe que eu ainda nao pensei nos nomes...
- Ainda é cedo para isso, vamos esperar mais um pouco. Acho que ja esta dando para perceber... - Eu pulo do cama e corro para a frente do espelho.
- Sério? - Eu fico alisando a barriga.
- Eu acho que ainda nao da... - Eu pego ele me observando.
- Voce é tao linda.
- Acha que pode me amar agora Senhor Grey? - Eu tiro a minha camisola. Ele levanta da cama e vem em minha direçao.
- Eu posso amar voce a qualquer hora- Ele me agarra e me beija. Estou morrendo de vontade de ser dele, cada musculo do meu corpo se contrai, eu o quero, por inteiro.
- Eu estava com saudade. - Eu digo baixinho. - Ele me coloca na cama devagar, beija minha coxa e cada parte do meu corpo, me fazendo gemer e implorar por mais.
- Diga... - Ele diz.
- O que...
- Que voce quer ser minha.
- Eu quero ser sua. - Ele sorri. Aquele sorriso. Encaixo as minhas pernas em volta da sua cintura de forma que nossos movimentos se encontram.
- Voce esta tao apertada, tao gostosa! - Ele vai mais fundo, eu mordo meu labio, tentando me conter, resistindo a tentaçao de gemer mais alto.
- Cristian... eu vou... - Mal posso falar. Ele me coloca de quatro rapidamente, de forma que eu fique completamente exposta, somente dele.
- Voce fica tao linda assim. - Ele segura firme na minha bunda, eu o sinto dentro de mim, é tão... gostoso!
- Goze para mim, Ana. - Ela enrola o meu cabelo em seu punho e puxa levemente a minha cabeça para tras. Eu gozo divinamente, colocando para fora todas as minhas tensões, gritando seu nome e me entregando a ele.