- Tem certeza que quer mesmo fazer isso? - Ele pergunta. Estamos parados em frente a porta. - Cristian, abra logo essa porta. Assim que ele abre a porta eu me deparo com todo aquele mundo particular. O cheiro da madeira, do couro tomam conta. Meu coraçao esta batendo mais rapido agora. Cristian fecha a porta, encosta na parede e cruza os braços, parece que ele quer me observar, saber o que eu quero. Passo a ponta dos meus dedos em alguns açoites, abro algumas gavetas que possuem coisas pequenas que eu nao faço a minina ideia do que podem ser. - Vai ficar ai... parado? - Ele ri. - Voce me trouxe até aqui. - Nossa, como ele é bonito. - Não é assim que funciona, Anastasia. - Como assim? - Eu ainda não me sinto bem quando entro aqui. - Ainda nao estou conseguindo entender. - Eu ainda tenho medo de mim mesmo quando estou aqui dentro. - Voce nao faria nada que pudesse me machucar. - Será que não faria? - Agora ele esta conseguindo me deixar com medo. - Isso quer dizer q...