Secrets of a CEO. Cap 98

Eu não aguento mais essa mulher falando no meu ouvido. Foi só abrir a porta por alguns segundos e ela já foi falando sem ppparar, sem me deixar falar nada.
- Olha, o Cristian vai chegar e eu não quero que ele veja voce aqui... - Ela ri.
- Calma, Anastasia. Eu só vim aqui conversar com voce. - Estou começando a me arrepender de ter deixado ela entrar.
- Então diga logo o que voce quer. Até agora só me disse coisas que eu nao consegui entender.
- Sente-se. - Ela se esparrama no sofá. Estou muito desconfiada da atitude dela.
- Estou muito bem assim, muito obrigada.
- Olha, eu só vim aqui porque...
- Se voce veio falar sobre o Willian, perdeu seu tempo. - Ela ri novamente, mas dessa vez parece debochar da minha cara.
- É tão estranho ver voce chamando ele assim...
- Não vou chama-lo de Senhor X, isso é ridiculo.
- Eu não sabia que voce tinha irmão, Ana.
- É... eu tenho.
- A ultima vez que nos vimos voce nao disse...
- Pode me dizer para que exatamente voce veio?
- Sua barriga está tão linda! - Ela é do tipo que nao se toca. Eu me levanto.
- Chega, Cristal. Só deixei voce entrar porque disse que era importante.
- Ok... não precisa se estressar. Eu apenas vim dar um recado.
- Recado?
- É... - Ela tira uma carta do bolso. Eu acho que minha cota de receber cartar ja foi esgotada.
- O Senhor X pediu para que eu entregasse isso a voce. Ele nao veio pessoalmente aqui porque sabia que o seu marido...
- Eu não quero essa carta.
- Anastasia, eu duvido que no fundo voce nao queira saber o que esta escrito aqui.
- Não, eu não quero. Agora por favor, fora da minha casa.
- Tudo bem. - Ela levanta. - Eu ja estou indo. Só vim mesmo para entregar. - Antea de ir, ela me encara dos pés a cabeça. - Eu nunca vou entender o que ele viu em voce. Com licença.
Eu sei que eu não deveria ter deixado ele entrar, provavelmente vou ter sérios problemas com o Cristian por isso, mas eu precisava saber o que ela queria comigo.
- Cheguei. - Eu escuto a sua voz.
- Demorou...
- Acredita que eu não estava conseguindo encontrar o sorvete que voce queria? - Quem diria que um dia Cristian Grey iria sair para comprar sorvete sem ninguem fazer isso para ele.
- Desculpe ter dado tanto trabalho...
- Ana, voce esta bem?
- Claro que sim... estou bem, mas preciso contar uma coisa. - Ele coloca o sorvete em cima da mesa.
- Estou ouvindo. - Quando ele fala estou ouvindo meu coraçao gela.
- Lembra da Cristal?
- Acho que sim, o que tem ela?
- Ela... veio até aqui. - Ele sorri.
- Eu sei.
- Sabe? Como?
- Taylor me disse, estou muito feliz sabia?
- Feliz? Voce esta me deixando confusa... - Feliz por voce ter me contado que ela veio aqui, isso é importante.
- Eu não deveria...
- Ana, seja la o que for que ela veio fazer não importa. Tenho certeza de que não faz a menos diferença para voce, assim como nao faz para mim.
- Voce tem razão... não faz. - Ele acaricia meus rosto.
- Bom, já que não faz... o que acha de atacarmos o sorvete? - Ele me faz rir.
- O que foi?
- Atacarmos o sorvete? Eu nunca pensei que escutaria voce dizendo uma coisa dessas.
- Eu gosto de sorvete como todo mundo, Senhorita Steele. - Eu pego as taças no armário.
- Sabe de uma coisa...
- O que foi?
- Eu quero que voce seja minha logo.
- Eu já sou sua, Cristian...
- Eu sei, mas é que eu quero que voce seja a minha esposa. Ana, eu quero falar sobre o casamento. - Eu já vi muitas mulheres batendo na tecla do casamento, mas homens é a primeira vez.
- Você está com tanta presa...
- E voce nao? - Ele questiona.
- Sim, Cristian. É só que um casamento nao é assim do dia para a noite.
- Eu acho que é sim... eu nao vejo motivo algum para esperar.
- Tem certeza de que não é melhor esperar o bebe nascer...
- Não, Ana. Já conversamos sobre isso e voce havia concordado. Estou achando que voce esta querendo fugir de mim.
- Fugir? Acha mesmo que eu estaria aqui me entupindo de sorvete com voce se eu nao quisesse?
- Não sei... você pode muito estar se aproveitando de mim, no sentido sexual claro... - Estou rindo.
- Voce só pode estar de brincadeira, Cristian.
- Não estou de brincadeira... ainda não. - Ele passa o dedo no sorvete e esfrega no meu rosto.
- Cristian! Porque voce fez isso. - Ele me puxa pela cintura e passa a lingua aonde o sorvete se espalhou.
- Porque assim eu posso fazer isso. - Ele sorri.
- Eu preciso ir lava meu rosto... - Apesar de estar gostando da brincadeira eu vou até o quarto lavar meu rosto.
- Eu não tinha visto isso. - Eu repito a mim mesma. Assim que pego o envelope vejo so que se trata: Senhor X.