Tudo com tudo

- É muita gentileza da sua parte dizer que eu estou perfeita, Cristian. O ser humano está tão perto da perfeição, como está da lua. - Ele sorri. - Eu posso levar você para ver a lua se quiser. Sabe que eu posso fazer isso, não sabe? - Não... Acho que não preciso ver a lua. Estou bem assim. - Bom, eu vou me arrumar. Só um minuto, prometo não demorar. - Ele me beija e segue para o quarto. Com toda a certeza do mundo eu não consigo me ver perfeita assim como ele ve. As vezes eu fico pensando como um homem como ele se interessou por mim a ponto de casar, ter filhos. Não que eu esteja me desprezando e nem nada desse tipo, mas é dificil de saber. Fiquei pensando no que a Nancy disse, em continuar com uma carreira, me dedicar a alguma coisa que eu realmente queira fazer. - Pronto, podemos ir, esposa? - Claro, marido. - Ele pega no meu braço e me acompanha até o elevador. Eu já fui a algumas festas com o Cristian e a maioria delas são extremamentes cansativas e agoniantes. Eu nã

- Como você sabe das fotos? - Vou me afastando a medida que ele se aproxima de mim. - Isso não diz respeito a você. - É claro que isso diz respeito a mim. Eu nem deveria estar aqui falando com você, eu tenho uma audiencia agora. - Com quem você estava ontem? - Ele está me questionando é isso mesmo? Ele não tem nenhum direito sobre mim, principalmente em querer cobrar alguma coisa. - Você está me seguindo, é isso? - Eu fui muito bem claro quando dei o contrato, eu expliquei muito bem as coisas. - Ele altera a voz. - Eu... Olha, Cristian... - Não estou interessado nas suas desculpas, Anastasia. - Meu coração está disparado. O que ele vai fazer comigo? - Você me disse que eu deveria mostrar a você como seria ser uma submissa, pois então. - Ele agarra a minha cintura e me puxa para perto, mordendo meu labio inferior com força. Eu quero agarra-lo, aqui e agora, estou com um misto de raiva e desejo por ele ao mesmo tempo. - Eu não posso. - Ele diz. - O que? - Você aceitou o

Ele gosta do poder. Ele gosta de saber que todos a sua volta vão fazer o que ele quiser, só é necessário mandar. Depois de um voo muito tranquilo chegamos em Vancouver - Já tem um carro nos esperando. - É claro que sim. Primeira vez que nós estamos juntos longe de tudo e apesar de todas as minhas preocupações eu estou feliz. Vamos ficar no Heathman Hotel, é o melhor, na opiniao do Cristian. O tempo em aqui é completamente instavel, uma hora parece que o sol vai aparecer e no mesmo tempo as nuvens insistem em tomar conta. - Está bem? - Ele pergunta assim que chegamos no hotel. - Sim, estou bem. - Vou acertar algumas coisas lá embaixo, volto logo. - Achei que alguem iria fazer isso para você. - Ele sorri. - Nem sempre, baby. - Ele me beija e sai do quarto. Não sei se ele estava se referindo a alguma coisa na recepção ou a algum problema da empresa. Preciso saber alguma coisa sobre a Kate, alguma noticia, qualquer coisa. Só tem uma pessoa que pode me ajudar. Se Cristia

Acho que não é bom mandar para ele. Isso pode insinuar alguma coisa. Pulo correndo da cama. A unica coisa que vai me acalmar agora é uma boa caminhada. - Kate, vou correr um pouco. - A essa hora? - Existe uma hora especifica? - Ela ri. - Ok, você ganhou. Antes de ir, voce recebeu o papel da audiencia de amanha. O que me preocupada, voce nao tem um advogado. - É... na verdade, eu tenho sim. - Foi tão repentino que eu não tive tempo de contar para ela. - Tem? Quem é? - Doutor George Davison. - Um dos advogados mais renomados de Seatle? - Ele mesmo. - Deixa eu adivinhar, Cristian Grey? - Kate, eu não quero que pense que... - Eu não estou pensando nada, Ana. Só não deixe que ele tenha posse sobre você apenas pelo acordo, ok? - Fique tranquila. - Pego a cópia das chaves do apartamento caso ela saia, meu fone e saio. Kate tem razão, eu tenho que tomar cuidado. Eu não sei quais são as reais intenções dele, apenas o que me diz. Até a alguns dias atras eu jamais diria que

Nem eu mesma acredito que eu disse isso. Eu nem mesmo sei o que significa ser uma submissa. Ele esta me estudando, não me da nenhuma resposta de imediato.  - Faça uma pesquisa. - Ele diz. Pesquisa? Que raio de resposta é essa? - Pesquisa? - Isso mesmo. Quero que voce tenha plena certeza do terreno que quer pisar. É um passo muito grande, Anastasia. - O que eu devo pesquisar? - Ele sorri. - Eu vou te orientar em tudo. Ligou para o advogado? - Não... quero dizer, ainda não pensei nisso. Eu posso ter perguntar uma coisa? - Sim. - Porque você não pagou o Brad? Quando foi me ver dançar? - Eu não iria dar meu dinheiro na mao daquele cara. - Engando pessoas, Grey? - Foi apenas uma jogada. Sei que esse dinheiro não teria um bom destino, mas se voce esta se sentindo lesionada, eu posso... - Nem pense nisso. Eu não preciso do seu dinheiro. Alias, eu preciso ir embora, tenho que trabalhar. - Vou fazer uma viagem para Nova York. - É realmente impressionante ele estar me c

Termino de colocar as minhas roupas na mala. Isso é tão horrível, não faço ideia de quanto tempo vamos ficar lá e nem se preciso levar mais roupas. - Senhora Grey, com licença. - Entre, Taylor. - O Senhor Grey me pediu para pegar as malas e levar para o carro. - Tudo bem, Taylor. São minhas e do Cristian. - Certo, Senhora. - Aonde está o Cristian? - Está no escritório em uma ligação, Senhora. - Obrigada. – Vou até o escritório. Não entro de imediato, fico observando a conversa. - Muito Obrigado. – Ele diz. – Vamos sair agora mesmo e qualquer tipo de imprevisto eu entro em contato com você. – Ele desliga. - Cristian. - Já arrumou as suas coisas? - Sim, o Taylor já levou. Cristian, eu estou com medo. Está sendo tão repentino... - Ei. – Ele segura meu queixo. – Eu já disse que vai ficar tudo bem, Ana.  Eu falei com a doutora Greene, expliquei tudo. - O que ela disse? - Disse que tudo bem, qualquer coisa podemos entrar em contato com ela. Amor, eu nunca vou deixar n

Enquanto estou no carro, fico pensando em como ele foi rude, em como foi tão... Frio.  Não consigo deixar de pensar em como foi uma péssima ideia assinar aquele contrato, pior, dar a minha joia como garantia de que iria cumprir meu papel. - Obrigada, Taylor. - Até logo, Senhorita. Tento entrar no apartamento fazendo o maior silencio para não acordar a Kate. Ela me faria milhões de perguntas como de costume. - Ana. – Ela está parada na escuridão como um fantasma. - Kate! Que susto! O que está fazendo ai? - Esperando você. Afinal, já está bem tarde. - Eu mandei mensagem dizendo que ia ficar até mais tarde, não mandei? - Sim, mas porque eu tenho a impressão de que você não está sendo tão sincera? - Eu não mentiria para você.  – Merda, eu estou mentindo agora. - Ok, Ana. Eu vou fingir que acredito em você – Ela ri. – Eu só quero que saiba o que está fazendo. Tem comida na geladeira. Boa noite. - Boa noite, Kate. Ela acha que eu já não pensei várias e várias vezes se