Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar parte 117

Amoooores!!! Boa noite ;)

Quero agradecer de coração mais uma vez, por todos que estão me acompanhando no face, blog, wattpad, whats.... Eu amo vocês!! Obrigada por tudo!!

Capitulo 117!
Espero que gostem!
Beeeijos!





- Bom, eu realmente preciso ir. Qualquer coisa me chame, eu acredito que em breve a Senhora terá alta.
- Muito obrigada Doutor. - Eu digo. Quero sair logo daqui.
- Cristian, eu quero sair daqui o mais rápido possível! Meu filho precisa de mim, Phoebe é tão pequena... – Meu coração se parte só de pensar.
- Eu sei amor, vou ouviu o Doutor, logo você vai ter alta. A propósito, sobre a história da contratação. Eu vou pessoalmente cuidar disso, eu vou arrumar alguém.
- Cristian, eu não sei se é uma boa ideia.
- Por quê? – Ele diz. Pelo menos estamos conversando e não discutindo.
- Porque você agindo assim, parece que eu não consigo tomar as minhas próprias decisões sozinhas.
- Não é isso Ana, eu apenas quero me certificar de arrumar uma boa pessoa, só isso.
- Eu sei, mas é o meu dever fazer isso, é o meu emprego! Você não pode se intrometer dessa maneira Cristian.
- Eu não estou me intrometendo, mas se você insiste tanto, eu fico de fora. – Talvez ele só queira ajudar, Ana, não seja tão dura. Minha consciência me repreende.
- Me desculpe Cristian, você só quer me ajudar, tudo bem, pode arrumar uma pessoa.
- Jura? – Ele diz.
- Sim. – Eu lhe dou um sorriso. Eu preciso confiar nele, afinal ele é meu marido.
- Obrigada pelo voto de confiança. – Ele sorri.
- Não precisa agradecer Cristian, eu faço isso porque eu te amo.
- Eu também te amo Ana.
- Agora, eu preciso dormir um pouco.
- Dormir de novo? – Ele ri.
- Estou cansada. Nossa, eu lembrei que o resultado do meu exame do sono deve sair amanha.
- É verdade, com tudo isso o que aconteceu eu acabei me esquecendo. Eu vou falar com o Doutor mais tarde.
- Tudo bem.
Eu realmente estou exausta. Todos esses últimos acontecimentos me esgotaram de uma maneira horrível. Eu não me sinto uma pessoa forte como antes. Eu enfrentei tantas coisas ultimamente tantos pesadelos do passado, tantas coisas horríveis.
Acordo com o médico no quarto. Não sei ao certo que horas são, estou me sentindo melhor, parece que a minha barriga não está mais doendo tanto.
- Sra Grey, que bom que acordou. Eu vim lhe dar alta. – Graças a Deus.
- Que bom Doutor.
- Algumas recomendações Senhora Grey. Não force muito o local do ferimento ok, não está com problemas de vazamento e nem nada, mas caso force demais pode vir a estourar alguns pontos, então pedimos esse cuidado.
- Sim, eu vou tomar o máximo de cuidado. – Cristian pisca para mim. Já sei até o que ele está pensando.
- Acho que é só isso, eu prescrevi alguns medicamentos, para evitar infecção e também uma pomada. Não vai ficar cicatriz Senhora Grey, então não precisa se preocupar.
- Eu realmente não me importo com isso, o importante é que eu estou viva. – Ele se assusta.
- A primeira mulher que tem um ferimento assim que diz que não se importa com cicatriz. – Ele ri.
- É porque a minha mulher é diferente das outras. – Diz Cristian.
- Eu aposto que sim Sr Grey. – Cristian parece não gostar muito da observação do médico.
- Bom, as enfermeiras trouxeram uma cadeira de rodas pelo menos para a Senhora ir até o carro, agora que tudo já está certo, eu estou indo. Foi um prazer Sra. Grey, se precisar de alguma coisa é só chamar.
- Muito obrigada por tudo Doutor, lhe devo a vida. – Eu digo
- É o meu trabalho. – Ele sorri.
As enfermeiras me ajudam a trocar de roupa e assim já posso ir para a casa. Cristian empurra a cadeira até o carro e Taylor já está a nossa espera. A enfermeira nos acompanha para trazer de volta a cadeira de rodas. Eu entro no carro com um pouco de dificuldade, mas consigo.
- Acho que vou ter que prender você em casa. – Diz Cristian.
- Por quê? – O que ele suspeita dessa vez.
- Você está atraindo muito olhares Anastásia.
- Cristian, não seja ridículo. – Essa obsessão de pensar que em todo lugar tem alguém de olho em mim já está passando dos limites.
- Eu vi bem o jeito que o médico estava olhando para você, cheio de sorrisinhos.
- Ele estava apenas sendo simpático! O que você pretende fazer? Me prender em casa?
- Não era bem isso...
- Então o que é?- Eu o encaro.
- Eu posso colocar um saco na sua cabeça. Fazer um buraquinho para os olhos e nariz, mas ainda assim veriam seu corpo... Droga! – Ele está rindo.
- Muito engraçado Cristian! Porque você não arruma uma burca? – Eu estou sendo irônica.
- Talvez eu arrume. Meu pessoal pode providenciar uma agora. – Ele pega o telefone.
- Nem pense nisso Cristian Grey. – Eu digo alto.
- Estou brincando. – Ele diz guardando o celular no bolso.
- E eu não sou a única a atrair olhares por aqui.
- Ah não? Quem mais? – Ele sabe muito bem do que eu estou falando.
- Você acha que eu não vi aquelas enfermeiras babando por você! Não sei como nenhuma não errou ao me aplicar os remédios.
- A verdade é que eu sou irresistível! – O que? Ele não está bem.
- Nossa! Você nunca foi tão convencido como agora Cristian. – Eu estou rindo.
- Eu estou brincando, eu apenas quero fazer você sorrir um pouco. – Eu me escorrego para o lado dele e lhe dou um beijo no rosto.
- Eu te amo. – Eu digo.
- Ah minha Ana, como eu amo você. – Ele me beija.
- Melhor pararmos por aqui, antes que eu esqueça que você está com os pontos. – Ele sorri.
- Eu também acho. – Eu digo.
- Quem sabe mais tarde. – Ele diz. Eu conheço esse olhar.
- Nossa! Já são cinco horas! Fiquei o dia todo no hospital!
- É baby, já está anoitecendo. Fique tranquila, já estão todos nos esperando no escala. Cristian preciso lhe pedir uma coisa.
- Qualquer coisa. – Ele diz.
-Você trancou o quarto? Você sabe...
- Não se preocupe, está devidamente secreto Ana. – Ele sorri.
Eu odiaria que o Ted entrasse lá por engano um dia, eu lembro que no escala às vezes o Cristian esquecia a porta aberta, não posso correr esse risco. Eu me sentiria a pior mãe do mundo se isso acontecesse. Chegamos em casa, eu estou achando Taylor estranho, eu quero conversar com ele em particular depois, mesmo que o Cristian ache ruim. Desço do carro com dificuldade, depende do movimento que eu faço o local ainda dói.
Estamos no elevador, um arrepio corre pela minha espinha, eu quero encontra-los logo, estão com tantas saudades! Assim que a porta se abre, estão todos lá nos esperando.