Mais uma Submissa? O passado volta a nos atormentar. Capitulo 161

Amores da minha vida!!! Graças a Deus nosso Grey está se recuperando! kkkkk

Capitulo 161
Espero que gostem!
Beeijos!

Não acredito que até algumas horas atrás estávamos felizes, rindo de tudo e agora eu estou aqui nessa sala fria e ele não está comigo. Pelo menos a cirurgia correu bem, não sei como ele conseguiu esconder essa dor por todo esse tempo, estou com um misto de agonia, raiva e tristeza. Tudo isso poderia ter sido evitado se Cristian tivesse me contado antes.
- Ana, você deveria ir para casa, dormir um pouco.
- Grace, eu não vou sair daqui até ver o Cristian.
- Me desculpe, eu... estou nervosa querida.
- Não precisa se desculpar Grace, todos estamos nervosos. Mia ficou com as crianças?
- Sim, ela ficou com eles. Carrick, você ligou para dizer que tudo correu bem?
- Ana, Grace. – São Elliot e Kate.
- Como está o meu irmão mãe?
- Você não ficou com a sua irmã?
- Fique tranquila, ela não está sozinha.
- Quem está com ela? – Pergunta Carrick.
- Sam. – Tão cedo.
- A essa hora? O que ele está fazendo lá?
- Não sei mãe, ele apareceu lá querendo conversar com ela, mas realmente isso não vem ao caso agora. Como está o Cristian? – Ele está nervoso.
- A cirurgia correu bem, mas os médicos não podem afirmar nada por enquanto. – Eu digo.
- Ana, tudo vai ficar bem, você vai ver. Conheço várias pessoas que já passaram por isso, Cristian é forte, vai se recuperar.
- Kate, você não tem ideia do susto que eu levei...
- Vamos tomar um café, assim você me conta melhor. – Não sei se devo sair daqui, se algum médico passar dando alguma notícia, eu quero estar por perto.
- Eu não quero comer Kate...
- Querida vá com ela, nós ficamos aqui e qualquer novidade nós te avisamos. – Diz Grace.
- Tudo bem. – Eu digo.
Vou com Kate até a lanchonete do hospital, minhas mãos ainda estão tremendo, com certeza vou ter pesadelos, o susto foi muito grande, ontem quando ele começou a passar mal eu pensei que pudesse ser apenas uma gripe. Não consigo pensar em comer, meu estomago embrulha com a ideia.
- Não vai nem tomar um suco Ana?
- Não consigo Kate. – Ela pede um café.
- Vamos me diga que loucura toda foi essa.
- Cristian fez uma surpresa linda ontem Kate, me levou para Kerry Park... Ele simplesmente isolou uma área do parque só para nós!
- Eu nem sabia que isso era possível Ana! Realmente o Grey não existe.
- Ele é incrível Kate, tenho tanto medo de perde-lo...
- Ana, você mesma já disse que correu tudo bem na cirurgia...
- Eu sei Kate, mas o médico disse que se eu tivesse demorado ele poderia ter morrido. – Não posso suportar essa ideia.
- Olha, eu sei que isso não vem ao caso agora, mas é aqui que aquela mulher está internada, não é?
- É aqui mesmo, não tive mais noticia dela.
- Será que morreu?
- Não, nós teríamos ficado sabendo. Depois eu vejo se consigo descobrir alguma coisa.
- Você não dormiu nada essa noite não é mesmo? Olha só como os seus olhos estão fundos.
- Dormimos bem pouco, eu o levei para tomar um banho, porque ele estava com febre. Deitamos na cama e acabamos dormindo, mas quando eu acordei vi que ele não estava na cama, o resto você pode imaginar.
- Ei, não pense nisso agora Ana. Vamos ter pensamentos positivos.
- Tem razão. – Passo a mão no meu rosto. – Se importa se voltarmos para ver se tem alguma notícia? – Ela sorri.
- Claro que não, eu apenas trouxe você aqui porque queria saber se realmente estava bem.
- Estou bem Kate, preciso estar. – Eu digo.
Ela termina de tomar o café, todas essas pessoas que estão aqui parecem tão cansadas, estão como eu. A quanto tempo devem estar aqui, esperando ou rezando por algum membro da família, a ideia me deprime ainda mais.
- Grace, teve notícias?
- Ainda não querida, as enfermeiras não falam nada!
- Ainda é cedo mãe, esse processo de voltar da anestesia é assim mesmo, vai demorar. Você não quer ir para casa um pouco Ana? – Pergunta Elliot.
- Não, eu já disse que vou ficar aqui até o Cristian acordar. – Eu estou tão cansada, mas não vou sair daqui.
- Você tem esse direito Ana, eu acredito que seja melhor voltarmos para a casa para cuidar das crianças. – Diz Carrick.
- Grace, eu sei que você é mãe e se quiser ficar eu vou entender, Mia pode cuidar bem deles.
- Carrick tem razão querida, eu fico tranquila de saber que você está aqui. Vamos para casa, nos mande noticias por favor.
Ela e Carrick vão embora, ficamos apenas Elliot, Kate e eu. Minhas costas estão me matando e o local dos meus pontos começou a doer justo agora. Preciso saber sobre Helena, será que ela ainda está aqui?
- Aonde você vai Ana?
- Vou pegar uma água. – Saio de perto deles.
Vou andando pelo corredor, não posso perguntar na recepção Kate notaria, preciso me afastar um pouco e perguntar para alguma enfermeira.
- Com licença, mas preciso saber de uma informação.
- Sim. – Ela diz.
- Eu gostaria de saber sobre uma paciente que está internada aqui.
- Preciso verificar, como é o nome?
- Helena Lincoln. – Ela vai até um dos computadores que fica instalado em um corredor.
- Você é parente da Senhora Lincoln?
- Amiga. – Quanta hipocrisia Anastasia...
- A Senhora Lincoln permanece internada, só não posso dar mais informações porque você não é da família.
- Eu entendo, apenas quero saber se ela está bem.
- Ela está em coma induzido, pelo que vejo aqui o caso teve muitas complicações. Bom, me desculpe, mas não tenho autorização para dizer mais nada...
- Tudo bem, muito obrigada. – Saio rapidamente de perto dela, é como se eu fosse uma fugitiva que estivesse fazendo algo errado. Volto imediatamente para a sala de espera.
- Encontrou agua? – Pergunta Kate.
- Sim, porque?
- Porque você demorou... e eu achei estranho você ter ido para lá pegar água sendo que bem aqui na nossa frente tem água... – As vezes eu a odeio.
- Kate, por favor, deixe a Ana em paz. Ela quis se distrair um pouco. – Obrigado Elliot. Eu apenas quero encostar no sofá, não estou em condições de uma discussão agora e muito menos de um interrogatório com Kate, eu apenas quero esperar Cristian acordar...
- Ana? Ana! Acorda. – É Elliot? Aonde eu estou? – Ana, acorde temos notícias de Cristian...
- Cristian! O que houve? – Dou um pulo. Que vergonha dormir na recepção.
- Você está dormindo aí faz um tempão Ana! Cristian acordou amiga!
- O que? – Começo a chorar, é instantâneo. O doutor assiste a tudo.
- Ele perguntou pela Senhora, se quiser pode entrar para vê-lo.
- Aonde devo ir? Aonde ele está? – Não consigo esconder a minha emoção.
- Eu vou levar a Senhora. – Ele coloca a mão sobre o meu ombro e me conduz até a sala.
Entro na sala, as lagrimas escorrem pelo meu rosto, ele está com muitos aparelhos ligados a ele. Me aproximo.
- Cristian... – Eu não consigo falar, apenas soluçar.
- Ei... – Ele diz baixinho. – Não chore Ana. Eu estou bem.
- Senhora Grey, me desculpe, eu vou deixá-los a sós. Eu apenas queria dizer que o Senhor Grey está se recuperando bem, mas ainda vai permanecer com o dreno. Talvez amanhã vamos retira-lo.
- Então ele está bem?
- Está sim, ele está reagindo muito bem. – Ele sorri. – Agora, vou deixá-los a sós, só não converse muito ok.
- Obrigado Doutor. – Diz Cristian.
- Pensou que iria se livrar de mim? – Ele sorri.
- Não diga isso nem de brincadeira, só Deus sabe pelo o que eu passei Cristian...
- Eu sei amor, estou brincando. Ana foi a pior dor que eu senti em toda a minha vida, eu pensei que fosse morrer.
- Cristian, por me escondeu esse tempo toda essa dor!
- Eu não queria te preocupar Ana, além do mais eu pensei que não fosse nada.
- É, olha onde o anda te trouxe! Não pode esconder as coisas dessa maneira! Se você estiver sentindo qualquer dor, por menor que seja, tem que me dizer Cristian, eu fiquei tão preocupada...
- Me desculpe, eu devia ter contado.
- O que importa é que você está bem. – Eu faço carinho em seus cabelos.
- Como você está se sentindo? – Eu pergunto.
- Estou bem, um pouco cansado e dolorido, mas vou me recuperar.
- Eu preciso deixar você descansar.
- Não vá por favor! – Ele segura minha mão. – Eu preciso de você aqui.
- Tudo bem, eu não quero mesmo ir. – Estou rindo.
- Como é bom ver o seu rosto Ana, eu amo tanto você!
- Eu também te amo Cristian, para sempre. – Ele sorri.
- E as crianças? – Ele pergunta.
- Estão com os seus pais, eles estão bem. Não se preocupe, tente dormir um pouco Cristian.
- Eu prefiro olhar para você. – Ele sorri.
- Vejo que já está se recuperando mesmo. – Uma enfermeira entra no quarto, e pelo meu azar é a mesma para quem eu perguntei sobre Helena. Ela vai direto nos aparelhos e não diz nada. Cristian continua me olhando.
- Que coincidência te encontrar aqui, acabei de sair do quarto da sua amiga. – Droga! Cristian me olha sem entender.
- Que bom. – Eu digo. Tento disfarçar.
- Que pena, não sei se a Senhora Lincoln vai sair dessa. – Ele me encara.
- Mais tarde eu volto para ver como o Senhor está, com licença. – Ela sai.
- Quer me explicar? – Ele diz.
- Eu apenas perguntei para ela sobre Helena, eu sabia que ela não ia me dizer se eu não tivesse nenhum tipo de vínculo, então disse que era amiga dela. – Ele ri com dificuldades.
- O que eu faço com você Anastásia? Sabe que não...
- Cristian, por favor, você não pode discutir sobre isso agora.
- Certo, mas me aguarde Senhora Grey. – Ele sorri.