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Secrets of a CEO. Capítulo 19













Estou na
biblioteca, já li muitos livros tentado me distrair, tentando esquecer o fato da minha vida estar completamente de ponta cabeça. Já peguei o contrato vários vezes na mao, mas não consigo ler, todas aquelas palavras, todos aqueles termos são demais para mim, não consigo me concentrar em nada. São quase sete da noite e ainda nem sinal do Cristian, ninguém disse absolutamente nada e o silencio desse apartamento esta me sufocando, preciso sair um pouco daqui, talvez comer alguma coisa. Caminho até a cozinha e tenho uma surpresa, a mesa esta arrumada para duas pessoas, ele esta sentando em um dos lados.
- O que é isso? - Eu cruzou os braços.
- Eu acho que fui muito grosseiro com você hoje antes de sair, achei que podíamos conversar melhor durante um jantar. - Anastasia você não esta em condição de recusar nada. Ele levanta e me ajuda a sentar.
- Ana, me perdoe de se alguma forma eu ofendi voce.
- Eu fiquei um pouco assustada com o que você disse, mas eu entendo. Hoje a tarde, eu arrumei as minhas coisas.
- Você pode ficar aqui aos finais de semana, como já tínhamos combinado. - Tudo bem, mas eu queria mesmo era conversar sobre outra coisa.
- O que você quiser.
- Sobre o contrato, eu quero que você saiba que eu também quero tentar. - Ele sorri.
- Esta falando sério? - Ele pergunta.
- Sim, mas isso não significa que eu vou assinar ainda...
- Quanto a isso não se preocupe, nós podemos conversar melhor e...
- Eu quero negociar os termos Cristian.
- Eu quero que você saiba que certas coisas não podem ser negociadas Anastasia, o que eu posso fazer é esclarecer algumas dúvidas que você tenha.
- Acho que para começar esta bom Senhor Grey. - Ele ri.
- Só que hoje não, eu quero saber mais sobre você.
- Sobre mim? Não há muito o que saber sobre mim.
- Eu disse que queria conhece-la melhor, então... - Ele me encara.
- O que você quer saber?
- Para começar, porque aceitou trabalhar aqui na minha casa.
- Eu já tinha saído da faculdade fazia algum tempo e estava sem trabalho, e foi ai que a Kate conheceu a Senhora Jones e ela comentou sobre a vaga. No começo eu não queria...
- Porque?
- Eu não sabia se era uma boa ideia, eu não conhecia você...
- Nunca ouviu falar de mim?
- Para falar a verdade o mundo que cerca você não é o mesmo que o meu então...
- Então quer dizer que somos de mundos completamente diferentes.
- Isso mesmo, principalmente em alguns aspectos bem específicos.
- Você pode me dizer o que por exemplo? - Ele questiona.
- Podemos começar com o sexual por exemplo. - Ele ri.
- Certo, eu entendo o estranhamento, ainda mais que...
- Ainda mais o que? Ainda mais que eu era uma virgem inexperiente?
- Não era isso que eu ia dizer Ana. Voce foi...
- Você foi? Você quer por favor completar as frases? Eu já estou cansada de completa-las para você. - Ele sorri.
- Você foi a melhor primeira vez que eu já tive. - Isso sim é surpresa.
- Você primeira vez? - Estou rindo, ou melhor gargalhando.
- Não entendo o motivo do riso.
- Com certeza sua primeira vez não foi comigo.
- E você tem razão, não foi, mas gostei muito de saber que a sua primeira vez foi comigo. E quando eu mencionei primeira vez, eu quis dizer pela maneira como foi, foi diferente com você. Sinto minhas bochechas queimando.
- Espere um pouco, não pense que porque você foi o primeiro da minha vida tem algum direito sobre mim!
- Isso é algo que termos que acertar.
- Acertar? Não tem nada para acertar Cristian.
- Ana, se você aceitar ser minha submissa é somente a mim que você ira se dedicar! Somente a mim. Você esta ouvindo?
- Eu gosto muito da minha privacidade Cristian.
- Isso é uma das coisas que precisamos discutir.  - Ele diz.
- Eu esqueci de avisar você, que toda quarta eu e Kate vamos...
- Não. - Ele toma um gole de vinho, mas não tira os olhos de mim.
- Como assim não?
- Certo, me desculpe, força do hábito. Termine de falar.
- Toda quarta, Kate, José e eu nos reunimos, é uma tradição.
- Não, e quem é Jose?
- Você não pode fazer isso Cristian! - Bato as maos na mesa e levanto. - Não somos nada um do outro! Você não pode me proibir de ver meus amigos. Isso é ridículo.
- Ana, por favor, não comece.
- Não comece você! Eu aceitei conversar, discutir os termos, mas assim não vai dar.
- Sente-se. - Ele esta sério.
- Cristian, José é apenas meu amigo. Só isso.
- Eu preciso pensar sobre isso Ana, por favor. - Respiro fundo.
- Tudo bem, eu vou dar o tempo que você precisa para pensar. Isso que você quer Cristian é uma relação de posse e isso eu nunca poderia te dar.
- Não é isso...
- Entao porque você quer que eu mude?
- Eu não quero que você mude! Eu gosto de você assim como você é. Eu apenas peço, que tente ver as coisas do meu jeito.
- Estou tendo paciência demais com você, mas eu vou tentar.
- Tudo bem, para provar que eu não sou tao horrível quanto pareço. Vamos combinar de sair para qualquer lugar que você quiser, podemos fazer isso com freqüência.
- Qualquer lugar? - Eu digo.
- Sim, com tanto que sejamos só nos dois.
- Eu aceito, obrigada. - Ele sorri.
Tem tantos lugares que eu quero leva-lo, quero ir ao cinema, quero ir ao parque, e quero leva-lo ao meu cantinho especial.
- O que foi? Esta pensativa. -  Ele pergunta. O peixe que a Senhora Jones preparou esta divino.
- É que tem um lugar especifico que eu queria levar você.
- Posso saber qual é?
- Quero leva-lo ao meu local secreto.
- Interessante Senhorita Steele.
- Poderia ser hoje?
- Você esta de recuperaçao Ana.
- Você disse que poderia ser o dia que eu quisesse.
- Você é muito espertinha, mas não vai conseguir dessa vez. Eu não quero que você descumpra as ordens médicas e nao vou ser eu quem vai fazer isso.
- Por favor Cristian!
- Não perca seu tempo, pelo menos alguns dia Ana. - Ele é irredutível!
- Ok, você venceu, mas até lá, não vai saber aonde é o lugar.
- Eu mereço, consequências...
Crisrian permanece calado a maioria do tempo, eu sempre faço a maioria das perguntas. Percebo que ele sempre tenta escapar de algum modo dos meus questionamentos, tem alguma coisa que o bloqueia quando ele começa a falar, parece até que ele tenta dizer algumas coisas, mas não consegue.
- Gostaria de leva-la a Portland esse fim de semana.
- Eu adoraria, mas não sei, o tempo de viagem leva em média duas horas... - Ele sorri, será que eu falei alguma coisa errada?
- Quem disse que vamos de carro.
- Não vamos de carro? - Como ele espera que vamos chegar até lá.
- O tempo de vôo daqui até Portland é de 18 minutos, portanto não teremos problemas, é claro que eu preciso que o médico que cuidou de você autorize...
- Vamos voando? - Ele ri.
- Sim, eu vou pilotar Senhorita Steele.
- Você é piloto? - Ele não informou esse pequeno detalhe.
- É uma coisa que eu gosto de fazer nas horas vagas, muito bem diga-se de passagem.
- Estou impressionada, e o helicóptero é seu?
- Sim, uso para fins empresariais, mas acho que podemos abrir uma exceção.
- Estamos abrindo muitas exceções ultimamente.
- Concordo com você. - Ele diz.

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