Secrets of a CEO. Cap 94

- Tem certeza que quer mesmo fazer isso? - Ele pergunta. Estamos parados em frente a porta.
- Cristian, abra logo essa porta.
Assim que ele abre a porta eu me deparo com todo aquele mundo particular. O cheiro da madeira, do couro tomam conta. Meu coraçao esta batendo mais rapido agora. Cristian fecha a porta, encosta na parede e cruza os braços, parece que ele quer me observar, saber o que eu quero. Passo a ponta dos meus dedos em alguns açoites, abro algumas gavetas que possuem coisas pequenas que eu nao faço a minina ideia do que podem ser.
- Vai ficar ai... parado? - Ele ri.
- Voce me trouxe até aqui. - Nossa, como ele é bonito. - Não é assim que funciona, Anastasia.
- Como assim?
- Eu ainda não me sinto bem quando entro aqui.
- Ainda nao estou conseguindo entender.
- Eu ainda tenho medo de mim mesmo quando estou aqui dentro.
- Voce nao faria nada que pudesse me machucar.
- Será que não faria? - Agora ele esta conseguindo me deixar com medo.
- Isso quer dizer que voce me machucaria?
- Claro que não, é só que... eu tenho medo de perder o controle em certas situações.
- Não sou uma boneca, Cristian. Eu sei que voce pensa que eu nao sou o suficiente para aguentar tudo isso, mas eu posso e quero . - Ele sorri.
- Eu não sabia que era tao importante para voce.
- É sim, é muito importante.
- Essa lugar só fica completo quando voce esta nele, Ana.
- Quero que... voce me trate como uma de suas submissas. - Ele arregala os olhos
- O que?
- É isso mesmo que voce ouviu.
- Ana, isso não...
- Por favor, Cristian.
- Isso é loucura... porque isso agora?
- Eu quero e preciso saber como é.
- Você não é minha submissa, Ana.
- Por favor. - Ele me observa por mais alguns minutos.
- Venha até aqui. - Eu caminho na direçao dele. - Vire. - Eu obedeço. - Eu vou voltar em cinco minutos. Quero voce ajoelhada me esperando, entendeu? - Ele fala bem perto da minha orelha .A diferença no tom da voz dele é incrivel comparado a alguns segundos atras.
- Entendi.
- O que voce disse? Eu não ouvi.
- Sim, Senhor.
- Agora sim. - Ele segura em meu queixo e solta bruscamente. Assim que ele sai pela porta eu me ajoelho. São os cinco minutos mais longos de toda a minha vida.
Ele entra no quarto. Está com uma camiseta preta e uma calça jeans. Completamente e absolutamente sexy.
- Pode se levantar - Eu obedeço.- Tão linda. - A impressao que eu tenho é de que seus olhos enxergam através da minha alma. Ele está com algumas tiras nas mãos. Eu realmente nao sei o que vamos fazer com isso.
- Venha comigo. - Ele me da a mão e me guia até a cama de couro vermelha.
- Deite-se. - Eu obedeço.
- Voce não vai precisar disso. - Ele tira devagar a minha calcinha. Agora estou totalmente exposta. Ele começa desenrolar aquelas faixa.
- Se lembra das palavras? - Ele pergunta.
- Sim.
- Ótimo, boa garota. - Ele amarra os meus pés e minhas mãos na cama, usando as faixas pretas. Elas possuem argolas nas pontas, é gelado.
- Ainda não acabei. - Ele diz. O fato de ele ir descrevendo cada movimento que vai fazer é ainda mais excitante. Ele pega a ultima faixa que sobrou, cada lado possui um gancho. Ele prende esses ganchos um em cada lado na cama. Agora eu sei para que servem essas argolas nas laterais da cama. Ele prende a minha cintura, como uma especie de cinto, com duas fivelas. Agora sim, estou completamente presa. Minha respiraçao esta ofegante e a sensacao que eu tenho é que vou pegar fogo. Ele tira, mas ainda nao me toca.
- Eu pensei que as coisas poderiam ficar mais interessantes hoje, Senhorita Steele.
O que poderia ser mais interressante do que isso? Nao vejo como. Ele pega uma tijela com morangos, pelo menos eu acredito que sejam morangos, e uma garraca de champanhe. Ele abre a champanhe e serve uma taça.
- Divina. - Ele diz após o primeiro gole.
- Voce gosta de morango? - Ele pergunta.
- Sim, Senhor. - Ele sorri.
- Voce quer? - Eu faço que sim com a cabeça. Ele tira uma morango da tijela e leva até a minha boca.
- Calma, calma. - Ele tira. - Muito ansiosa, Senhorita Steele. Ele pega um morango, coloca na minha barriga e bem devagar morde, deixando sua lingua encostar na minha pele. A vontade de soltar os pés e as mãos é incontrolavel.
- Quietinha. - Ele diz. Bem devagar ele começa a tortura, beijando meus pescoço e descendo, até chegar nos meus peitos. Ele passa a lingua bem devagar. Eu não estou aguentando.
- Cristian... - Eu suplico.
- Ainda não. - Ele diz.
- Por favor...
- Se continuar falando vai ser pior. - Acho que ele nao quis dizer pior e sim melhor.
Ele continuar beijando meu corpo, lentamente, não consigo me mecher, não consigo fazer absolutamente nada só senti-lo. Levemente sinto a sua lingua me invadindo, ele não tem pressa alguma, explora cada detalhe, me deixando completamente louca.
- Por favor... nao pare. - Ele sorri.
- Eu não quero que voce goze, ainda não. Ele se ajoelha no meio das minhas pernas.
- Se você quiser que eu pare é só voce me dizer. - Ele sussura.
- Sim... - Eu estou ofegante, ja nao consigo mais pronunciar nada direito. Assim que ele começa a se movimentar dentro de mim, uma combustão ocorre no meu corpo. Eu quero abraça-lo, queria poder toca-lo.
- Você é tão gostosa, Ana!
- Eu preciso... eu... - Não consigo terminar uma frase. Ele solta as minhas mãos e meus pés, mas mantem minha cintura presa.
- Agora eu quero ver voce gozar. - Ele diz agarrando minha cintura. Eu agarro seu pescoco.
- Você é tão apertada. - Ele diz cerrando os dentes. - Minha, só minha... - Eu não aguento mais, gozo divinamente em seus braços, me entregando totalmente a ele.


- Não foi tão ruim. - Eu estou rindo, deitada sob seu ombro.
- O que?
- Brincar de ser sua submissa... - Ele arqueia uma sobrancelha. - O que eram todas aquelas faixas?
- Nunca tinha usado, foi a primeira vez com voce. Eu machuquei voce, Ana?
- Estou ótima, Cristian. - Eu passo delicadamente a ponto dos meus dedos sob seu peito. - Como é bom poder tocar em voce. - Eu sussuro.
- Eu tambem gosto de estar aqui com voce. Para falar a verdade eu não queria sair daqui nunca mais.
- Podemos viver aqui dentro. - Ele ri.
- Bom, Senhorita Steele. - Ele se vira para mim. - Já descansou o bastante.
- Senhor Grey, voce é insasiavel.
- Voce nem sabe o quanto.