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Secrets of a CEO. Cap 105







Ele está furioso e distante. Não sei mais o que fazer para tentar me explicar e faze-lo entender que as coisas não são como ele pensa, mas não tem jeito. Cristian tem um genio muito dificil, tentar convence-lo do contrario é uma tarefa impossivel.
- Cristian... - Eu solto os talheres. - Não acredito que voce esta bravo comigo por esse motivo! Eu não fiz absolutamente nada demais.
- Para mim tem muita importância. Voce nao estava sozinha, não precisava da ajuda dele, pelo menos nao nesse aspecto. - Ele se levanta e leva o prato até a pia.
- Você esta sendo ridiculo! Esse pensamento é infantil, Cristian.
- Infantil? Quantas vezes eu vou precisar repetir que mulher minha não fica nua na frente de outro cara?
- Mulher minha? Você é muito prepotente sabia! - Estou com tanta raiva dele. - Odeio quando voce me trata como uma propriedade sua!
- Não estou te tratando como minha propriedade. Só quero que voce entenda que se estou bravo é porque tenho meus motivos.
- Motivos ridiculos e sem fundamento.
- Se eu chegasse aqui e te dizesse que eu fiquei nu na frente de outra mulher, como voce iria reagir? - Estou rindo.
- Essa pergunta é ainda mais ridicula.
- Ridicula? Não, eu não acho ridicula. A propósito, eu tambem vou ter que provar o meu terno de casamento. Talvez eu possa fazer isso com uma estilista. - Eu não acredito que ele esta me afrontando dessa maneira.
- Esta brincando comigo, nao esta? Voce esta querendo transformar isso aqui em uma zona de guerra!
- Você não entende... - Ele sorri.
- Tem razão eu não entendo. Se voce explicasse talvez eu pudesse entender.
- Você tem um mundo de possibilidades lá fora, Anastasia.
- O que? - Não estou conseguindo entender.
- Sei que casar, ter filhos não estava nos seus planos iniciais. Sei que voce queria construir uma carreira.
- Eu ainda não estou entendendo o que...
- Eu tenho medo que... que voce me deixe. - Ele parece tão vulneravel agora. Perdido em seus proprios pensamentos.
- Eu não vou deixar você. O que te faz pensar que eu queira fazer isso, Cristian?
- Eu estou tentando rever meus conceitos, tentando me controlar com relaçao a algumas atitudes, mas... tenho medo de que isso nao seja o suficiente.
- Eu sei que você está tentando, mas é que seu jeito possesivo me assusta. Eu ja disse isso milhares de vezes.
- Deus sabe como eu tento me controlar, mas é que só de pensar que alguem pode estar desejando você... eu simplismente não consigo.
- Não sou tão linda assim quanto voce idealiza. - Ele da um breve sorriso.
- Eu não idealizo, estou vendo você bem aqui na minha frente. Cabelos compridos, olhos claros, corpo perfeito, jeito doce... é impossivel não se apaixonar por voce, Anastasia Steele.
- O fato é que eu já me apaixone por você, o resto não importa. Estou esperando um filho seu, para mim isso é muito mais sério do que qualquer coisa. Cristian, voce precisa aprender a se controlar. Voce se revolta comigo por coisas absolutamente simples!
- Acho que vamos discutir e não vamos chegar a conclusao alguma.
- Tem razão... Alias, voce nem ao menos merece sobremesa. - Ele ri.
- Não teria coragem de fazer uma coisas dessas.
- Você que pensa. Cristian, precisamos falar sobre outra coisa.
- Sobre o que? - Ele abre a geladeira e tira a grande tijela de creme.
- A aposta... aquela que nós fizemos. Você não esta mesmo levando a sério, esta?
- O que te faz pensar que eu estava brincando?
- Achei que depois dessa conversa...
- Nem pensar, Anastasia. Não vou desistir da nossa aposta. Você perdeu é simples.
- Como voce pode dizer isso com tanta normalidade? Eu vou ser sua esposa, Cristian.
- Justamente por isso que eu me sinto no direito de cobrar o meu prêmio.
- Premio? Uma pessoa normal nao exigiria um prêmio como esse.
- Você disse bem... Ana, não pense nisso agora. Deixe as coisas acontecerem, venha, está perdendo a sobremesa.
- Você não tem dó de ninguem mesmo. - Ele me puxa para perto.
- Você esta falando demais hoje. - Sua ligua invade a minha boca bem devagar. Seus lábios macios são divinos.
- Cristian... - Não consigo resistir a ele.
- O que foi...
- Você me disse para comer a sobremesa.
- Eu sei. - Ele sussura em meus labios. - Não me culpe por seus labios serem tão gostosos.
- Mais gostosos do que a sobremesa?
- Com toda a certeza, Senhorita Steele.
- Logo vou ser a Senhora Grey, já pensou nisso? - Ele sorri.
- Penso nisso todos os dias, Ana.
- Temos que fala sobre isso tambem. - Eu já havia pensado nessa questão, mas nao sabia se deveria falar.
- Você... como vou dizer isso? - Eu repito baixinho.
- É só você falar.
- Não vai se importar se eu utilizar seu sobrenome? Droga... não sei se isso ficou um pouco estranho, mas é que...
- Ana, por Deus. Você será minha esposa! É claro que você vai ter o meu sobrenome, isso eu não vou abrir mão nunca.



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