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Secrets of a CEO. 157




- Me desculpe, mas não posso. – Eu preciso de me afastar. – Não podemos fazer as coisas dessa forma. 
- Ok, eu já entendi. 
- O que você entendeu?
- Não quer estar comigo por causa daquele cara.
- Eu já disse que ele não tem nada a ver! Por favor, pode parar por um momento e enxergar as coisas? Cristian, nós conversamos, chegamos à conclusão de que o melhor seria o divórcio. 
- Não sei se essa é a melhor forma...
- Você consegue ver o quanto isso é louco? Não podemos viver assim, um dia você quer o divórcio e no outro você vem me procurar. Eu não quero isso para a minha vida e tenho certeza de que você não quer para a sua. 
- A única coisa que eu não posso é viver sem você. 
- Cristian...
- Ana, eu acabei de descobrir que jamais vou poder ver você com outra pessoa. Não importa se for esse cara ou qualquer outro, porque eu quero que você seja minha e não importa o quanto minha cabeça me faça pensar que isso não é certo, meu coração não quer se separar de você.
- Você veio aqui ver o seu filho ou tentar uma reconciliação?
- Se você não quer tudo bem, eu não vou forçar nenhum tipo de aproximação. Posso ver o Ted?
— Claro, vou te levar até o quarto. — Tento me conter, pois sei que se eu for para cama com ele agora, as coisas vão mudar de figura. 
—  Ele é tão lindo. — É tão maravilhoso ver o amor nos olhos dele. Eu nunca imaginei o ver dessa forma. 
— É tão pequeno que as vezes eu tenho medo de pega-lo. — Ele sorri. 
— Você é uma mãe maravilhosa, Ana. Eu não tenho nenhuma dúvida quanto a isso. 
— Gostaria de beber alguma coisa?
— Achei que me queria fora daqui. 
— Não exagere, não é porque não estamos juntos que eu não te quero por perto. Aceita?
— Aceito, um Whisky, por favor. 
— Eu não sei se tem Whisky aqui. 
— Em todos os meus apartamentos tem, eu sei, por isso pedi. — Convencido? Acho que um pouco talvez. 
Enquanto sirvo a bebida minhas mãos tremem. Eu não sei se eu ainda sei agir normalmente perto dele, eu deveria, afinal das contas ainda estamos casados. 
— Cristian.
— Sim? — Eu entrego o copo. 
— Depois do divórcio o que pensa em fazer. 
— Você quer mesmo falar sobre isso?
— É apenas uma pergunta. 
— Não sei, Ana. 
— Cristian.
— Sim, talvez sim. Afinal, eu tenho contatos com várias pessoas. Entre elas, modelos, atrizes... 
— Ah é?
— Sim, você sabe que é.
— Está me dizendo que vai se casar com uma modelo?
— Porque não?
— Cristian Grey você é muito baixo. 
— Eu? — Ele ri. — Você me faz uma pergunta, eu respondo e só porque você não gosta da resposta eu sou baixo?
— Ainda estamos casados. 
— Falando nisso, eu sei que você deve ter pressa em assinar os papeis do divórcio. Podemos nos encontrar com o meu advogado se você quiser para resolver tudo. 
— Vai mesmo se casar com uma modelo?
— Está com ciúmes?
— Eu? Ciúmes? Está louco.
— Parece que está sim. 
— Eu não estou não, Senhor Grey. Pois saiba que eu também posso arrumar alguém. 
— Sei... E quem seria?
— Isso não é da sua conta. 
— Ah não é da minha conta. — Ele deixa o copo na mesa. — Acho que eu já casei dessa brincadeira. 
— Brincadeira? Eu não entendi.
— Ana.... Pensa que eu não percebi?
— Percebeu o que Cristian?
— Você soltou o cabelo, está sempre deixando a alça da blusa cair...
— E isso é motivo para querer alguma coisa?
— Você é a única que sabe como me deixar loco e está conseguindo.
— Cristian, não se aproxime. 
— Você realmente não quer que eu me aproxime? Se não quer, então pode me mandar parar. — Ele se abaixa e levemente ergue minha perna direta. Seus lábios começam tocando meu tornozelo e vão subindo, chega até meu joelho, depois minha cocha e continua subindo. 
— Cristian!
— Você me disse que não quer, eu quero ouvir da sua boca que você não quer. — Sua voz rouca me deixa louca e confusa ao mesmo tempo. Eu sei que não deveria estar entrando nesse jogo, mas fazer o que se a única coisa que eu não consigo no mundo é resistir a ele. Sua língua chega no ponto. Eu não consigo me conter, sou toda dele, completamente dele. 
— Porque você parou? — Eu digo. 
— Porque eu preciso ir. 
— Ir? Como assim ir? 
— Já está tarde e eu quero que você descanse. – Minha respiração está ofegante e eu sei que ele está fazendo de proposito, pois posso ver que ele quer rir. 
— Talvez seja melhor. — Beijo seu pescoço. 
— Ana...
— Cristian...
— Eu tenho uma ideia. 
— Ideia?
— Sim. Eu queria saber se você aceitar sair comigo amanhã. — Ele me faz rir. 
— Sair? Cristian, não posso sair temos um bebe. 
—Não estou te convidando para sair em outro lugar, mas para fazermos um encontro aqui. Você aceita Senhorita Steele?
— Cristian, o que você pretende? 
— Amanhã você vai descobrir. 
— Sério? Vai me deixar dormir com essa curiosidade? 
— Sem curiosa, Senhora Steele. 
— Eu tenho planos para nós. 
— Com tudo isso eu acabei esquecendo de perguntar sobre o Elliot.
— Ele está bem, aliás, está se recuperando dentro das possibilidades. 
— Eu fico feliz em saber. — Eu o acompanho até a porta. 
— Tem certeza de que vai ficar bem aqui?
— Esse prédio é uma fortaleza, Cristian, não teria como não ficar bem.
— Está bem. Boa noite. Ana, espera. — Ele já está parado de frente com o elevador. — Eu não quis te magoar, no avião. Seja lá o que for que eu tenha dito, me perdoe. 
— Está bem, Cristian. Até amanhã. 
Eu não sei explicar o que aconteceu aqui, mas é algo que eu não consigo controlar. É algo que por mais que eu tente não consigo controlar. 
Um dia desses talvez sua mágica não me afete
E seu beijo não me enfraqueça
Mas ninguem nesse mundo me conhece como como você conhece
Então você provavelmente sempre terá um feitiço sobre mim. 








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